Favela: da homogeneidade à heterogeneidade; Rocinha como estudo de caso
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/1411 |
Resumo: | As favelas da cidade do Rio de Janeiro constituem um grupo heterogêneo e de dimensões quase incalculáveis. Ao longo dos anos, contudo, 763 favelas vêm sendo definidas e analisadas como se formassem um conjunto homogêneo. O presente estudo objetiva, nesse contexto, demonstrar que os aglomerados subnormais, forma pela qual as favelas são oficialmente nomeadas, não deveriam ser tratados dessa forma. Este tipo de compreensão pode parecer puramente teórica, mas é importante perceber que as políticas públicas para as favelas muitas vezes não possuem a eficácia que pretendem por não considerarem as especificidades de cada local. A Rocinha, por sua vez, será analisada com o intuito de demonstrar quão complexo e heterogêneo é o seu território. A investigação, do ponto de vista metodológico, se dará através da revisão bibliográfica sobre as favelas e a Rocinha, especificamente, e da análise de dados do Censo de 2010. A partir desse estudo, percebeu-se que as favelas possuem origens e desenvolvimentos bastante distintos e que a própria Rocinha pode ser dividida em classes sociais, formando, em certa medida, uma “burguesia favelada” ao lado de segmentos de menor poderio econômico. Em síntese, nosso estudo conclui que as favelas não constituem grupos homogêneos, devendo ser lidas sobre a ótica da heterogeneidade. |
id |
UFRJ_0d097f555280ffb971d979011d46fb7c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/1411 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Rodrigues, Mirla Fariashttp://lattes.cnpq.br/3823979332847710Filho, Almir Pita FreitasMusumeci, LeonardaPaixão, Marcelo Jorge de Paula2017-02-10T17:54:48Z2023-11-30T03:01:53Z2015-02http://hdl.handle.net/11422/1411Submitted by Ana Paula Dias Pacheco (anadpachecco@yahoo.com.br) on 2016-06-28T14:35:23Z No. of bitstreams: 1 MFRodrigues.pdf: 2232003 bytes, checksum: ff5c118a23a276fadb4c4b979fc0d079 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Aparecida Teixeira (aparecida@ccje.ufrj.br) on 2017-02-10T17:54:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MFRodrigues.pdf: 2232003 bytes, checksum: ff5c118a23a276fadb4c4b979fc0d079 (MD5)Made available in DSpace on 2017-02-10T17:54:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MFRodrigues.pdf: 2232003 bytes, checksum: ff5c118a23a276fadb4c4b979fc0d079 (MD5) Previous issue date: 2015-02As favelas da cidade do Rio de Janeiro constituem um grupo heterogêneo e de dimensões quase incalculáveis. Ao longo dos anos, contudo, 763 favelas vêm sendo definidas e analisadas como se formassem um conjunto homogêneo. O presente estudo objetiva, nesse contexto, demonstrar que os aglomerados subnormais, forma pela qual as favelas são oficialmente nomeadas, não deveriam ser tratados dessa forma. Este tipo de compreensão pode parecer puramente teórica, mas é importante perceber que as políticas públicas para as favelas muitas vezes não possuem a eficácia que pretendem por não considerarem as especificidades de cada local. A Rocinha, por sua vez, será analisada com o intuito de demonstrar quão complexo e heterogêneo é o seu território. A investigação, do ponto de vista metodológico, se dará através da revisão bibliográfica sobre as favelas e a Rocinha, especificamente, e da análise de dados do Censo de 2010. A partir desse estudo, percebeu-se que as favelas possuem origens e desenvolvimentos bastante distintos e que a própria Rocinha pode ser dividida em classes sociais, formando, em certa medida, uma “burguesia favelada” ao lado de segmentos de menor poderio econômico. Em síntese, nosso estudo conclui que as favelas não constituem grupos homogêneos, devendo ser lidas sobre a ótica da heterogeneidade.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de EconomiaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIAFavelasHeterogeneidadeHomogeneidadeAglomeradosFavela: da homogeneidade à heterogeneidade; Rocinha como estudo de casoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALMFRodrigues.pdfMFRodrigues.pdfapplication/pdf2232003http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1411/1/MFRodrigues.pdfff5c118a23a276fadb4c4b979fc0d079MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1411/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52TEXTMFRodrigues.pdf.txtMFRodrigues.pdf.txtExtracted texttext/plain120718http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1411/3/MFRodrigues.pdf.txtf3f4a87d2ef6653c4cf15710715ade31MD5311422/14112023-11-30 00:01:53.709oai:pantheon.ufrj.br:11422/1411TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:01:53Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Favela: da homogeneidade à heterogeneidade; Rocinha como estudo de caso |
title |
Favela: da homogeneidade à heterogeneidade; Rocinha como estudo de caso |
spellingShingle |
Favela: da homogeneidade à heterogeneidade; Rocinha como estudo de caso Rodrigues, Mirla Farias CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA Favelas Heterogeneidade Homogeneidade Aglomerados |
title_short |
Favela: da homogeneidade à heterogeneidade; Rocinha como estudo de caso |
title_full |
Favela: da homogeneidade à heterogeneidade; Rocinha como estudo de caso |
title_fullStr |
Favela: da homogeneidade à heterogeneidade; Rocinha como estudo de caso |
title_full_unstemmed |
Favela: da homogeneidade à heterogeneidade; Rocinha como estudo de caso |
title_sort |
Favela: da homogeneidade à heterogeneidade; Rocinha como estudo de caso |
author |
Rodrigues, Mirla Farias |
author_facet |
Rodrigues, Mirla Farias |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3823979332847710 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rodrigues, Mirla Farias |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Filho, Almir Pita Freitas |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Musumeci, Leonarda |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Paixão, Marcelo Jorge de Paula |
contributor_str_mv |
Filho, Almir Pita Freitas Musumeci, Leonarda Paixão, Marcelo Jorge de Paula |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA Favelas Heterogeneidade Homogeneidade Aglomerados |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Favelas Heterogeneidade Homogeneidade Aglomerados |
description |
As favelas da cidade do Rio de Janeiro constituem um grupo heterogêneo e de dimensões quase incalculáveis. Ao longo dos anos, contudo, 763 favelas vêm sendo definidas e analisadas como se formassem um conjunto homogêneo. O presente estudo objetiva, nesse contexto, demonstrar que os aglomerados subnormais, forma pela qual as favelas são oficialmente nomeadas, não deveriam ser tratados dessa forma. Este tipo de compreensão pode parecer puramente teórica, mas é importante perceber que as políticas públicas para as favelas muitas vezes não possuem a eficácia que pretendem por não considerarem as especificidades de cada local. A Rocinha, por sua vez, será analisada com o intuito de demonstrar quão complexo e heterogêneo é o seu território. A investigação, do ponto de vista metodológico, se dará através da revisão bibliográfica sobre as favelas e a Rocinha, especificamente, e da análise de dados do Censo de 2010. A partir desse estudo, percebeu-se que as favelas possuem origens e desenvolvimentos bastante distintos e que a própria Rocinha pode ser dividida em classes sociais, formando, em certa medida, uma “burguesia favelada” ao lado de segmentos de menor poderio econômico. Em síntese, nosso estudo conclui que as favelas não constituem grupos homogêneos, devendo ser lidas sobre a ótica da heterogeneidade. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-02 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-02-10T17:54:48Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:01:53Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/1411 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/1411 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Economia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1411/1/MFRodrigues.pdf http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1411/2/license.txt http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/1411/3/MFRodrigues.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ff5c118a23a276fadb4c4b979fc0d079 dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 f3f4a87d2ef6653c4cf15710715ade31 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097065925607424 |