Estudo de possíveis biomarcadores inflamatórios no plasma de indivíduos vivendo com HTLV-1
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/17393 |
Resumo: | O vírus linfotrópico de células T humano do tipo 1 (HTLV-1) estabelece uma infecção persistente em humanos e é capaz de promover o aparecimento de quadros graves em pacientes, como a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL) e doenças inflamatórias nãoneoplásicas como a mielopatia associada à infecção pelo HTLV-1/paraparesia espástica tropical (MAH/PET). A MAH/PET é uma doença desmielinizante de progressão lenta, negligenciada e socialmente devastadora. Cerca de 8% dos pacientes apresentam rápido declínio do quadro neurológico, que leva à fraqueza espástica de membros inferiores. O tratamento para essas condições graves induzidas pelo vírus ainda é limitado, o que afeta desfavoravelmente o prognóstico dos pacientes. O desenvolvimento de lesão neurológica promove o aumento dos níveis de mediadores inflamatórios como IFN-gama, TNF-alfa, GM-CSF e IL-1-beta, além de quimiocinas como CXCL9 e CXCL10, que podem ser detectados no líquor de pacientes com MAH/PET. A fim de melhorar o entendimento do surgimento e progressão da doença neurológica, nos propomos a estudar alterações em componentes do plasma de indivíduos portadores de MAH/PET e assintomáticos (ACs), através da avaliação dos níveis de proteínas totais, D-aminoácido oxidase (DAO), interleucina 6 (IL-6), CXCL10, metaloproteinase-2 (MMP-2), atividade de lactato desidrogenase (LDH) e nitrito em amostras de indivíduos vivendo com HTLV-1 (ACs e MAH/PET) e não infectados. No plasma de indivíduos vivendo com HTLV-1, ACs e MAH/PET, foram encontrados níveis mais altos de CXCL10 comparados aos níveis encontrados em indivíduos não infectados. Embora os níveis de DAO sejam semelhantes entre os indivíduos vivendo com HTLV-1 AC e MAH/PET, foi encontrada uma correlação negativa entre estes níveis e de CXCL10. Por outro lado, foram detectados níveis mais baixos de atividade LDH nos indivíduos vivendo com HTLV-1, ACs e MAH/PET. Também foram identificadas diferenças nas concentrações de nitrito no plasma, com níveis mais elevados sendo encontrados em pacientes vivendo com HTLV-1 ACs, quando em comparação aos portadores de MAH/PET. Os níveis de MMP2 e nitrito se correlacionam negativamente com o grau de incapacidade motora dos pacientes, sugerindo uma possível associação com o tempo do dano neurológico. Acreditamos que este estudo possa contribuir para o entendimento de alterações proteicas apresentadas no plasma de indivíduos MAH/PET e suas possíveis correlações com o desenvolvimento e avanço da doença neurológica. |
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Estudo de possíveis biomarcadores inflamatórios no plasma de indivíduos vivendo com HTLV-1Vírus linfotrópico T tipo 1 humanoPlasmaParaparesia espástica tropicalHuman T-lymphotropic virus 1Paraparesis, Tropical SpasticCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIAO vírus linfotrópico de células T humano do tipo 1 (HTLV-1) estabelece uma infecção persistente em humanos e é capaz de promover o aparecimento de quadros graves em pacientes, como a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL) e doenças inflamatórias nãoneoplásicas como a mielopatia associada à infecção pelo HTLV-1/paraparesia espástica tropical (MAH/PET). A MAH/PET é uma doença desmielinizante de progressão lenta, negligenciada e socialmente devastadora. Cerca de 8% dos pacientes apresentam rápido declínio do quadro neurológico, que leva à fraqueza espástica de membros inferiores. O tratamento para essas condições graves induzidas pelo vírus ainda é limitado, o que afeta desfavoravelmente o prognóstico dos pacientes. O desenvolvimento de lesão neurológica promove o aumento dos níveis de mediadores inflamatórios como IFN-gama, TNF-alfa, GM-CSF e IL-1-beta, além de quimiocinas como CXCL9 e CXCL10, que podem ser detectados no líquor de pacientes com MAH/PET. A fim de melhorar o entendimento do surgimento e progressão da doença neurológica, nos propomos a estudar alterações em componentes do plasma de indivíduos portadores de MAH/PET e assintomáticos (ACs), através da avaliação dos níveis de proteínas totais, D-aminoácido oxidase (DAO), interleucina 6 (IL-6), CXCL10, metaloproteinase-2 (MMP-2), atividade de lactato desidrogenase (LDH) e nitrito em amostras de indivíduos vivendo com HTLV-1 (ACs e MAH/PET) e não infectados. No plasma de indivíduos vivendo com HTLV-1, ACs e MAH/PET, foram encontrados níveis mais altos de CXCL10 comparados aos níveis encontrados em indivíduos não infectados. Embora os níveis de DAO sejam semelhantes entre os indivíduos vivendo com HTLV-1 AC e MAH/PET, foi encontrada uma correlação negativa entre estes níveis e de CXCL10. Por outro lado, foram detectados níveis mais baixos de atividade LDH nos indivíduos vivendo com HTLV-1, ACs e MAH/PET. Também foram identificadas diferenças nas concentrações de nitrito no plasma, com níveis mais elevados sendo encontrados em pacientes vivendo com HTLV-1 ACs, quando em comparação aos portadores de MAH/PET. Os níveis de MMP2 e nitrito se correlacionam negativamente com o grau de incapacidade motora dos pacientes, sugerindo uma possível associação com o tempo do dano neurológico. Acreditamos que este estudo possa contribuir para o entendimento de alterações proteicas apresentadas no plasma de indivíduos MAH/PET e suas possíveis correlações com o desenvolvimento e avanço da doença neurológica.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilInstituto de Microbiologia Paulo de GóesUFRJLima, Juliana Echevarriahttp://lattes.cnpq.br/0419016333965385Costa, Luciana Jesus daGuimarães, AndersonCastro, Mauro Jorge CabralGuedes, Herbert Leonel de MatosSantos, Giovanna Perez Mello2022-06-24T17:57:29Z2023-12-21T03:09:00Z2022-04-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisSANTOS, G. P. M. (2022). Estudo de possíveis biomarcadores inflamatórios no plasma de indivíduos vivendo com HTLV-1 [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional Pantheon.http://hdl.handle.net/11422/17393porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:09:00Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/17393Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:09Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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