Tratamento biológico de efluente de indústria de pescado fresco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alexandre, Verônica Marinho Fontes
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/18901
Resumo: A indústria pesqueira vem crescendo muito ao longo dos anos devido à elevada demanda por seus produtos. Entretanto, é uma indústria que gera elevada quantidade de resíduos. Boa parte dos resíduos sólidos já é utilizada como matéria-prima em outras indústrias, como por exemplo, na produção de farinha de peixe. O problema maior está na elevada quantidade e variabilidade dos efluentes líquidos gerados. O tipo de processamento, a espécie processada e até mesmo a época do ano influenciam nas características do efluente gerado. Apesar do lado negativo do processamento de pescado, uma das vantagens é que o efluente apresenta elevada quantidade de matéria orgânica biodegradável, podendo-se utilizar tratamentos biológicos ao invés de físico-químicos, que são mais caros e acabam gerando lodos de difícil descarte e tratamento. No entanto, o tratamento biológico, apesar de mais econômico, pode ser prejudicado pela gordura presente no efluente. O efluente e a gordura utilizados neste estudo são provenientes de uma indústria de pescado fresco situada no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Sua estação de tratamento de efluentes utiliza apenas tratamento físico-químico (que compreende unidades de gradeamento, peneiramento, equalização, flotação e oxidação com cloro) e tem seu espaço físico limitado. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estudar o tratamento biológico aeróbio e anaeróbio (em bateladas seqüenciais de 24 horas e 15 dias, respectivamente) para posterior proposta de alteração na estação. A concentração de O&G no efluente da indústria em questão se mantém na faixa de 200 mg/L, porém foram realizados choques de gordura para se avaliar a estabilidade dos sistemas aeróbio e anaeróbio de tratamento. Os resultados obtidos foram bastante promissores. O tratamento aeróbio garantiu uma remoção de DQO de até 97% após a adaptação da biomassa aos constituintes do efluente e da gordura. Houve uma pequena perda de eficiência após a realização de choques quinzenais de gordura (1500 mg O&G/L), entretanto não houve prejuízo da sedimentabilidade do lodo, e também não houve acúmulo de gordura no leito do lodo, indicando elevada capacidade de degradação da gordura. O tratamento anaeróbio apresentou remoção de DQO de até 90% e teor de metano no biogás em torno de 70%. Quanto maior o teor de gordura, maior a produção de biogás observada. A taxa máxima de produção de biogás aumentou da 1ª para a 2ª batelada, havendo um decréscimo na 3ª devido ao acúmulo de gordura. Ao se avaliar choques de gordura (1500 mg O&G/L) no tratamento anaeróbio, observou-se queda acentuada de eficiência (remoção de DQO e volume e taxa máxima de produção de biogás) e acúmulo de gordura no leito do lodo. Mesmo com a inibição do metabolismo devido ao elevado teor de gordura, o efluente ao final da batelada atendia aos padrões de descarte. Os experimentos comprovaram a viabilidade do tratamento biológico, especialmente do aeróbio, mesmo mediante choques de gordura. Se implementado na indústria, mantendo-se o sistema de flotação, a redução de custos pode chegar a quase R$ 5.000/mês. Caso seja escolhido o tratamento aeróbio sem a etapa de flotação da gordura, visto que os tratamentos biológicos tiveram boas respostas com o teor de 200 mg O&G/L, essa redução pode chegar até R$ 15.000/mês.
id UFRJ_1453c7adc968a4bf5e77eb93abf4fffe
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/18901
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Alexandre, Verônica Marinho Fonteshttp://lattes.cnpq.br/1834090751580049http://lattes.cnpq.br/2105258880250901Campos, Juacyara Carbonellihttp://lattes.cnpq.br/7972936754516344Alves, Larissa de Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/9872581664331379Leite, Selma Gomes Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/2878770983264825Cammarota, Magali Christe2022-10-18T13:35:50Z2023-11-30T03:05:17Z2010-10http://hdl.handle.net/11422/18901Submitted by Renato Melo (rmelo@eq.ufrj.br) on 2022-10-18T13:35:50Z No. of bitstreams: 1 VMFAlexandre.pdfTCC.pdf: 653223 bytes, checksum: cbddaf35254a8d79b718140c28780262 (MD5)Made available in DSpace on 2022-10-18T13:35:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VMFAlexandre.pdfTCC.pdf: 653223 bytes, checksum: cbddaf35254a8d79b718140c28780262 (MD5) Previous issue date: 2010-10A indústria pesqueira vem crescendo muito ao longo dos anos devido à elevada demanda por seus produtos. Entretanto, é uma indústria que gera elevada quantidade de resíduos. Boa parte dos resíduos sólidos já é utilizada como matéria-prima em outras indústrias, como por exemplo, na produção de farinha de peixe. O problema maior está na elevada quantidade e variabilidade dos efluentes líquidos gerados. O tipo de processamento, a espécie processada e até mesmo a época do ano influenciam nas características do efluente gerado. Apesar do lado negativo do processamento de pescado, uma das vantagens é que o efluente apresenta elevada quantidade de matéria orgânica biodegradável, podendo-se utilizar tratamentos biológicos ao invés de físico-químicos, que são mais caros e acabam gerando lodos de difícil descarte e tratamento. No entanto, o tratamento biológico, apesar de mais econômico, pode ser prejudicado pela gordura presente no efluente. O efluente e a gordura utilizados neste estudo são provenientes de uma indústria de pescado fresco situada no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Sua estação de tratamento de efluentes utiliza apenas tratamento físico-químico (que compreende unidades de gradeamento, peneiramento, equalização, flotação e oxidação com cloro) e tem seu espaço físico limitado. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estudar o tratamento biológico aeróbio e anaeróbio (em bateladas seqüenciais de 24 horas e 15 dias, respectivamente) para posterior proposta de alteração na estação. A concentração de O&G no efluente da indústria em questão se mantém na faixa de 200 mg/L, porém foram realizados choques de gordura para se avaliar a estabilidade dos sistemas aeróbio e anaeróbio de tratamento. Os resultados obtidos foram bastante promissores. O tratamento aeróbio garantiu uma remoção de DQO de até 97% após a adaptação da biomassa aos constituintes do efluente e da gordura. Houve uma pequena perda de eficiência após a realização de choques quinzenais de gordura (1500 mg O&G/L), entretanto não houve prejuízo da sedimentabilidade do lodo, e também não houve acúmulo de gordura no leito do lodo, indicando elevada capacidade de degradação da gordura. O tratamento anaeróbio apresentou remoção de DQO de até 90% e teor de metano no biogás em torno de 70%. Quanto maior o teor de gordura, maior a produção de biogás observada. A taxa máxima de produção de biogás aumentou da 1ª para a 2ª batelada, havendo um decréscimo na 3ª devido ao acúmulo de gordura. Ao se avaliar choques de gordura (1500 mg O&G/L) no tratamento anaeróbio, observou-se queda acentuada de eficiência (remoção de DQO e volume e taxa máxima de produção de biogás) e acúmulo de gordura no leito do lodo. Mesmo com a inibição do metabolismo devido ao elevado teor de gordura, o efluente ao final da batelada atendia aos padrões de descarte. Os experimentos comprovaram a viabilidade do tratamento biológico, especialmente do aeróbio, mesmo mediante choques de gordura. Se implementado na indústria, mantendo-se o sistema de flotação, a redução de custos pode chegar a quase R$ 5.000/mês. Caso seja escolhido o tratamento aeróbio sem a etapa de flotação da gordura, visto que os tratamentos biológicos tiveram boas respostas com o teor de 200 mg O&G/L, essa redução pode chegar até R$ 15.000/mês.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilEscola de QuímicaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::TRATAMENTO DE AGUAS DE ABASTECIMENTO E RESIDUARIAS::ESTUDOS E CARACTERIZACAO DE EFLUENTES INDUSTRIAISTratamento de efluentesIndústria de pescadoTratamento biológico de efluente de indústria de pescado frescoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoReferências Bibliográficas ABRAS. Cartilha do pescado. Associação Brasileira de Supermercados. Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca. 2007. Aguiar, A. L. C. Estudo dos efluentes líquidos das indústrias fluminenses de pescado em conserva – diagnóstico e alternativas de tratamento. Tese de mestrado, 1987. COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Alves, L. C., Cammarota, M C., França, F. P., 2004. Inibição de lodo biológico anaeróbio por constituintes de efluente de laboratório de controle de poluição, submetido a Rev. Brasileira de Eng. San. e Amb., v. 10, pp. 236-242. APHA, AWWA, WPCF, 1992. Standard methods for the examination of water and wastewater. 19th edition, New York. Cammarota, M. C., Freire, D. M. G. A review on hydrolytic enzymes in the treatment of wastewater with high oil and grease content. Bioresource Technology, v. 97, p. 2195-2210, 2006. Chernicharo, C. A. L. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. 2ª Ed, Vol. 5, Reatores anaeróbios, DESA/UFMG, 2007. Chernicharo, C. A. L. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol. 5, Reatores anaeróbios, DESA/UFMG, 1997. Chowdhury, P., Viraraghavan, T., Srinivasan, A., 2010. Biological treatment processes for fish processing wastewater – a review. Bioresource Technology 101, 439-449. CONAMA, 2005, Resolução nº 357 de 17/03/2005, Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Damasceno, F. R. C. Adição de preparado enzimático durante choques de gordura em lodos ativados tratando efluente de laticínio. Tese de mestrado, 2007. Escola de Química, UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Delgado, C. L., Wada, N., Rosegrant, M. W., Meijer, S., Ahmed, M., 2003. The future of fish: issue and trend to 2020 (issue brief). International Food Policy Research Institute (Washington DC) and the World Fish Center (Penang, Malaysia). 63 Dezotti, M. Processos e técnicas para o controle ambiental de efluentes líquidos. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. FEEMA, 1986, Critérios e padrões para lançamento de efluentes líquidos, NT-202.R- 10. FEEMA, 2007, Diretriz de controle de carga orgânica em efluentes líquidos de origem industrial, DZ-205.R-6. Islam, M. S., Khan, S., Tanaka, M., 2004. Waste loading in shrimp and fish processing effluents: potential source of hazards to the coastal and nearshore environments. Marine Pollution Bulletim 49, 103-110. Jaeger, K. e Reetz, M. T. Microbial lípases from versatile tools for biotechnology. Trends in Biotechnology, v.16, p. 396-403, 1998. Jung, F., Cammarota, M. C., Freire, D. M. G. Impact of pre-hydrolysis on batch activated sludge systems dealing with oily wastewaters. Biotechnology Letters, v. 24, p. 1797-1802, 2002. Leal, M. C. M. R., Freire, D. M. G., Cammarota, M. C., Sant’anna Jr, G. Effect of enzymatic hydrolysis on anaerobic treatment of dairy wastewater. Process Biochem., v. 41, p. 1173-1178, 2006. Lucas, A. P. C., Koetz, P. R., Przybylski, S. L. A. Tratamento anaeróbio de efluentes do processamento de corvina (Micropogonias furneri) em reator UASB. Vetor, v. 10, p. 113- 124, 2000. Mauldin, A. F., Szabo, A. J., 1974. Shrimp canning waste treatment St. Project No. S 800904. Office of Research and Development, US EPA, Washington, DC. apud Islam, M. S., Khan, S., Tanaka, M., 2004. Waste loading in shrimp and fish processing effluents: potential source of hazards to the coastal and nearshore environments. Marine Pollution Bulletim 49, 103-110. Mendes, A. A., Pereira, E. B., Castro, H. F. Biodegradação de águas residuárias de laticínios previamente tratadas por lípases. Braz. J. of Food Technol., v. 9, n. 2, p. 143-149, 2006. Metcalf & Eddy. Wastewater engineering: treatment and reuse. 4th ed, McGraw-Hill, Inc. – International edition, 2003. 64 Ministério da Pesca e Aquicultura. Produção de pescado aumenta 25% nos últimos oito anos. Disponível em http://www.mpa.gov.br/#imprensa/2010/AGOSTO/nt_AGO_19-08- Producao-de-pescado-aumenta. Acesso em 24 de agosto de 2010. Pandey, A.; Soccol, C. R.; Mitchell, D. New developments in solid state fermentation: Ibioprocess and products. Process Biochemistry, v. 35, p. 1153-1169, 2000. Rollón, A. P. Anaerobic digestion of fish processing wastewater with special emphasis on hydrolysis of suspended solids. Ph.D. Thesis. Wageningen Agricultural University, Wageningen, The Netherlands. Rosa, D. R. Avaliação molecular e desempenho de sistemas de tratamento anaeróbio de efluentes com alto teor de gordura submetidos à pré-tratamento enzimático em biorreatores de biomassa suspensa, granular e imobilizada. Tese D. Sc., 2008. Departamento de Bioquímica, IQ/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Rosa, D. R. Tratamento enzimático/biológico de efluente com alto teor de gordura. Tese de mestrado, 2004. Departamento de Bioquímica,IQ/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Sanda, E. G., Omil, F., Lema, J. M. Clean production in fish canning industries: recovery and reuse os selected wastes. Clean Techn Environ Policy, v. 5, p. 289-294, 2003. Sant’Anna Jr., G. L. Tratamento biológico de efluentes: fundamentos e aplicações. Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 2010. Valente, A. M. Aplicação de enzimas hidrolíticas no tratamento biológico anaeróbio de efluente de indústria de pescado. Tese D. Sc., 2009. Departamento de Bioquímica, IQ/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Valente, A. M., Alexandre, V. M. F., Cammarota, M. C., Freire, D. M. G. Pré-hidrólise enzimática da gordura de efluente da indústria de pescado objetivando o aumento da produção de metano. Rev. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2010. Valladão, A. B. G. Efeito de pré-hidrólise enzimática de gordura na biodegradação anaeróbia de efluente de indústria de abate de aves. Tese D. Sc., 2009. Departamento de Bioquímica, IQ/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Valladão, A. B. G., Freire, D. M. G., Cammarota, M. C. Enzymatic pre-hydrolysis applied to the anaerobic treatment of effluents from poultry slaughterhouses. Int. Biodeter. Biodegr., v. 60 (4), p. 219-225, 2007. 65 Van Haandel. A. C; Lettinga, G. Tratamento anaeróbio de esgotos. Um manual para região de clima quente. Campina Grande, 1994. Von Sperling, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias – lodos ativados, v. 4. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 416 p., 1997.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18901/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALVMFAlexandre.pdfTCC.pdfVMFAlexandre.pdfTCC.pdfapplication/pdf653223http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18901/1/VMFAlexandre.pdfTCC.pdfcbddaf35254a8d79b718140c28780262MD5111422/189012023-11-30 00:05:17.39oai:pantheon.ufrj.br:11422/18901TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:17Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Tratamento biológico de efluente de indústria de pescado fresco
title Tratamento biológico de efluente de indústria de pescado fresco
spellingShingle Tratamento biológico de efluente de indústria de pescado fresco
Alexandre, Verônica Marinho Fontes
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::TRATAMENTO DE AGUAS DE ABASTECIMENTO E RESIDUARIAS::ESTUDOS E CARACTERIZACAO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS
Tratamento de efluentes
Indústria de pescado
title_short Tratamento biológico de efluente de indústria de pescado fresco
title_full Tratamento biológico de efluente de indústria de pescado fresco
title_fullStr Tratamento biológico de efluente de indústria de pescado fresco
title_full_unstemmed Tratamento biológico de efluente de indústria de pescado fresco
title_sort Tratamento biológico de efluente de indústria de pescado fresco
author Alexandre, Verônica Marinho Fontes
author_facet Alexandre, Verônica Marinho Fontes
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1834090751580049
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2105258880250901
dc.contributor.author.fl_str_mv Alexandre, Verônica Marinho Fontes
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Campos, Juacyara Carbonelli
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7972936754516344
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Alves, Larissa de Carvalho
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9872581664331379
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Leite, Selma Gomes Ferreira
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2878770983264825
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cammarota, Magali Christe
contributor_str_mv Campos, Juacyara Carbonelli
Alves, Larissa de Carvalho
Leite, Selma Gomes Ferreira
Cammarota, Magali Christe
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::TRATAMENTO DE AGUAS DE ABASTECIMENTO E RESIDUARIAS::ESTUDOS E CARACTERIZACAO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS
topic CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::TRATAMENTO DE AGUAS DE ABASTECIMENTO E RESIDUARIAS::ESTUDOS E CARACTERIZACAO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS
Tratamento de efluentes
Indústria de pescado
dc.subject.por.fl_str_mv Tratamento de efluentes
Indústria de pescado
description A indústria pesqueira vem crescendo muito ao longo dos anos devido à elevada demanda por seus produtos. Entretanto, é uma indústria que gera elevada quantidade de resíduos. Boa parte dos resíduos sólidos já é utilizada como matéria-prima em outras indústrias, como por exemplo, na produção de farinha de peixe. O problema maior está na elevada quantidade e variabilidade dos efluentes líquidos gerados. O tipo de processamento, a espécie processada e até mesmo a época do ano influenciam nas características do efluente gerado. Apesar do lado negativo do processamento de pescado, uma das vantagens é que o efluente apresenta elevada quantidade de matéria orgânica biodegradável, podendo-se utilizar tratamentos biológicos ao invés de físico-químicos, que são mais caros e acabam gerando lodos de difícil descarte e tratamento. No entanto, o tratamento biológico, apesar de mais econômico, pode ser prejudicado pela gordura presente no efluente. O efluente e a gordura utilizados neste estudo são provenientes de uma indústria de pescado fresco situada no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Sua estação de tratamento de efluentes utiliza apenas tratamento físico-químico (que compreende unidades de gradeamento, peneiramento, equalização, flotação e oxidação com cloro) e tem seu espaço físico limitado. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi estudar o tratamento biológico aeróbio e anaeróbio (em bateladas seqüenciais de 24 horas e 15 dias, respectivamente) para posterior proposta de alteração na estação. A concentração de O&G no efluente da indústria em questão se mantém na faixa de 200 mg/L, porém foram realizados choques de gordura para se avaliar a estabilidade dos sistemas aeróbio e anaeróbio de tratamento. Os resultados obtidos foram bastante promissores. O tratamento aeróbio garantiu uma remoção de DQO de até 97% após a adaptação da biomassa aos constituintes do efluente e da gordura. Houve uma pequena perda de eficiência após a realização de choques quinzenais de gordura (1500 mg O&G/L), entretanto não houve prejuízo da sedimentabilidade do lodo, e também não houve acúmulo de gordura no leito do lodo, indicando elevada capacidade de degradação da gordura. O tratamento anaeróbio apresentou remoção de DQO de até 90% e teor de metano no biogás em torno de 70%. Quanto maior o teor de gordura, maior a produção de biogás observada. A taxa máxima de produção de biogás aumentou da 1ª para a 2ª batelada, havendo um decréscimo na 3ª devido ao acúmulo de gordura. Ao se avaliar choques de gordura (1500 mg O&G/L) no tratamento anaeróbio, observou-se queda acentuada de eficiência (remoção de DQO e volume e taxa máxima de produção de biogás) e acúmulo de gordura no leito do lodo. Mesmo com a inibição do metabolismo devido ao elevado teor de gordura, o efluente ao final da batelada atendia aos padrões de descarte. Os experimentos comprovaram a viabilidade do tratamento biológico, especialmente do aeróbio, mesmo mediante choques de gordura. Se implementado na indústria, mantendo-se o sistema de flotação, a redução de custos pode chegar a quase R$ 5.000/mês. Caso seja escolhido o tratamento aeróbio sem a etapa de flotação da gordura, visto que os tratamentos biológicos tiveram boas respostas com o teor de 200 mg O&G/L, essa redução pode chegar até R$ 15.000/mês.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-10-18T13:35:50Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:05:17Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/18901
url http://hdl.handle.net/11422/18901
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv Referências Bibliográficas ABRAS. Cartilha do pescado. Associação Brasileira de Supermercados. Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca. 2007. Aguiar, A. L. C. Estudo dos efluentes líquidos das indústrias fluminenses de pescado em conserva – diagnóstico e alternativas de tratamento. Tese de mestrado, 1987. COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Alves, L. C., Cammarota, M C., França, F. P., 2004. Inibição de lodo biológico anaeróbio por constituintes de efluente de laboratório de controle de poluição, submetido a Rev. Brasileira de Eng. San. e Amb., v. 10, pp. 236-242. APHA, AWWA, WPCF, 1992. Standard methods for the examination of water and wastewater. 19th edition, New York. Cammarota, M. C., Freire, D. M. G. A review on hydrolytic enzymes in the treatment of wastewater with high oil and grease content. Bioresource Technology, v. 97, p. 2195-2210, 2006. Chernicharo, C. A. L. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. 2ª Ed, Vol. 5, Reatores anaeróbios, DESA/UFMG, 2007. Chernicharo, C. A. L. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol. 5, Reatores anaeróbios, DESA/UFMG, 1997. Chowdhury, P., Viraraghavan, T., Srinivasan, A., 2010. Biological treatment processes for fish processing wastewater – a review. Bioresource Technology 101, 439-449. CONAMA, 2005, Resolução nº 357 de 17/03/2005, Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Damasceno, F. R. C. Adição de preparado enzimático durante choques de gordura em lodos ativados tratando efluente de laticínio. Tese de mestrado, 2007. Escola de Química, UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Delgado, C. L., Wada, N., Rosegrant, M. W., Meijer, S., Ahmed, M., 2003. The future of fish: issue and trend to 2020 (issue brief). International Food Policy Research Institute (Washington DC) and the World Fish Center (Penang, Malaysia). 63 Dezotti, M. Processos e técnicas para o controle ambiental de efluentes líquidos. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. FEEMA, 1986, Critérios e padrões para lançamento de efluentes líquidos, NT-202.R- 10. FEEMA, 2007, Diretriz de controle de carga orgânica em efluentes líquidos de origem industrial, DZ-205.R-6. Islam, M. S., Khan, S., Tanaka, M., 2004. Waste loading in shrimp and fish processing effluents: potential source of hazards to the coastal and nearshore environments. Marine Pollution Bulletim 49, 103-110. Jaeger, K. e Reetz, M. T. Microbial lípases from versatile tools for biotechnology. Trends in Biotechnology, v.16, p. 396-403, 1998. Jung, F., Cammarota, M. C., Freire, D. M. G. Impact of pre-hydrolysis on batch activated sludge systems dealing with oily wastewaters. Biotechnology Letters, v. 24, p. 1797-1802, 2002. Leal, M. C. M. R., Freire, D. M. G., Cammarota, M. C., Sant’anna Jr, G. Effect of enzymatic hydrolysis on anaerobic treatment of dairy wastewater. Process Biochem., v. 41, p. 1173-1178, 2006. Lucas, A. P. C., Koetz, P. R., Przybylski, S. L. A. Tratamento anaeróbio de efluentes do processamento de corvina (Micropogonias furneri) em reator UASB. Vetor, v. 10, p. 113- 124, 2000. Mauldin, A. F., Szabo, A. J., 1974. Shrimp canning waste treatment St. Project No. S 800904. Office of Research and Development, US EPA, Washington, DC. apud Islam, M. S., Khan, S., Tanaka, M., 2004. Waste loading in shrimp and fish processing effluents: potential source of hazards to the coastal and nearshore environments. Marine Pollution Bulletim 49, 103-110. Mendes, A. A., Pereira, E. B., Castro, H. F. Biodegradação de águas residuárias de laticínios previamente tratadas por lípases. Braz. J. of Food Technol., v. 9, n. 2, p. 143-149, 2006. Metcalf & Eddy. Wastewater engineering: treatment and reuse. 4th ed, McGraw-Hill, Inc. – International edition, 2003. 64 Ministério da Pesca e Aquicultura. Produção de pescado aumenta 25% nos últimos oito anos. Disponível em http://www.mpa.gov.br/#imprensa/2010/AGOSTO/nt_AGO_19-08- Producao-de-pescado-aumenta. Acesso em 24 de agosto de 2010. Pandey, A.; Soccol, C. R.; Mitchell, D. New developments in solid state fermentation: Ibioprocess and products. Process Biochemistry, v. 35, p. 1153-1169, 2000. Rollón, A. P. Anaerobic digestion of fish processing wastewater with special emphasis on hydrolysis of suspended solids. Ph.D. Thesis. Wageningen Agricultural University, Wageningen, The Netherlands. Rosa, D. R. Avaliação molecular e desempenho de sistemas de tratamento anaeróbio de efluentes com alto teor de gordura submetidos à pré-tratamento enzimático em biorreatores de biomassa suspensa, granular e imobilizada. Tese D. Sc., 2008. Departamento de Bioquímica, IQ/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Rosa, D. R. Tratamento enzimático/biológico de efluente com alto teor de gordura. Tese de mestrado, 2004. Departamento de Bioquímica,IQ/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Sanda, E. G., Omil, F., Lema, J. M. Clean production in fish canning industries: recovery and reuse os selected wastes. Clean Techn Environ Policy, v. 5, p. 289-294, 2003. Sant’Anna Jr., G. L. Tratamento biológico de efluentes: fundamentos e aplicações. Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 2010. Valente, A. M. Aplicação de enzimas hidrolíticas no tratamento biológico anaeróbio de efluente de indústria de pescado. Tese D. Sc., 2009. Departamento de Bioquímica, IQ/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Valente, A. M., Alexandre, V. M. F., Cammarota, M. C., Freire, D. M. G. Pré-hidrólise enzimática da gordura de efluente da indústria de pescado objetivando o aumento da produção de metano. Rev. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2010. Valladão, A. B. G. Efeito de pré-hidrólise enzimática de gordura na biodegradação anaeróbia de efluente de indústria de abate de aves. Tese D. Sc., 2009. Departamento de Bioquímica, IQ/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Valladão, A. B. G., Freire, D. M. G., Cammarota, M. C. Enzymatic pre-hydrolysis applied to the anaerobic treatment of effluents from poultry slaughterhouses. Int. Biodeter. Biodegr., v. 60 (4), p. 219-225, 2007. 65 Van Haandel. A. C; Lettinga, G. Tratamento anaeróbio de esgotos. Um manual para região de clima quente. Campina Grande, 1994. Von Sperling, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias – lodos ativados, v. 4. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 416 p., 1997.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola de Química
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18901/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18901/1/VMFAlexandre.pdfTCC.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
cbddaf35254a8d79b718140c28780262
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097268130906112