Estudo da tratabilidade de efluente de estamparia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/17836 |
Resumo: | A indústria do ramo têxtil vem tentando tratar seus rejeitos para atender aos padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais. Essas indústrias possuem grande potencial poluidor dos corpos hídricos naturais devido à diversidade de processos envolvidos na sua produção. Neste trabalho foram feitos estudos de tratabilidade de um efluente proveniente de uma estamparia localizada no Rio de Janeiro, que utiliza processos de Transfer sublimático e Silk. Os testes foram feitos com o objetivo de obter as melhores condições de remoção de turbidez e DQO (Demanda Química de Oxigênio), de forma a tentar se adequar aos padrões de emissão de efluentes (DZ - 205.R-5, NT - 202.R-10 e CONAMA 357/05). Foram utilizados ensaios de coagulação/floculação usando sulfato de alumínio, cloreto férrico, PAC e Tanfloc como coagulantes, em diferentes concentrações. Em alguns ensaios, foram utilizados polieletrólitos (catiônico FX-CS7 e aniônico FX-AS6), como auxiliares de floculação. Os experimentos mostraram que as melhores condições de remoção foram obtidas utilizando o sulfato de alumínio como coagulante, com concentração de 3000 mg/L, juntamente com polieletrólito catiônico, em uma concentração de 20 mg/L. A remoção de DQO foi de 45,7% enquanto que a de turbidez foi 99,7%. Também foram avaliados Processos de Separação com Membranas (PSM), como Microfiltração (0,05 µm) , Ultrafiltração (cut off: 50 kDa) e Nanofiltração (80-95% retenção de Na2SO4). As filtrações foram realizadas usando membranas planas. Os PSM foram combinados com coagulação/floculação e entre eles. Os melhores resultados foram obtidos utilizando membranas de microfiltração e em seguida realizada a nanofiltração do permeado, onde obteve-se 99,9% de remoção de turbidez e 89,3% de remoção de DQO. Mas mesmo com esses bons percentuais de remoção, o efluente não se enquadrou aos limites estabelecidos pela normas vigentes. |
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