Potencial de virulência em amostras de Streptococcus agalactiae obtidas de fontes humanas e animais no Brasil
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/19172 |
Resumo: | Streptococcus agalactiae tem importância na medicina humana e veterinária, pois é um importante agente de mastite em bovinos e de infecções invasivas neonatais em humanos, além de causar outras doenças. Fatores de virulência associados à capacidade de aderência e de evasão do sistema imune podem contribuir para a patogenicidade do microrganismo em diferentes hospedeiros e sugere-se que a habilidade das amostras de GBS em causar doença possa ser de natureza multifatorial. Assim, essa pesquisa tem como objetivo geral avaliar aspectos envolvidos na virulência deste microrganismo entre amostras de GBS isoladas de humanos e animais no Brasil. Para tanto, foi investigada a presença dos genes envolvidos na produção de variantes de pilus e gene envolvido na produção de BibA através de PCR convencional, além de avaliar a capacidade de sobrevivência em sangue humano e a capacidade de autoagregação celular. Os resultados desse estudo foram relacionados com a capacidade de produção de biofilme, descrita em trabalhos anteriores. Todas as 149 amostras avaliadas albergavam ao menos uma das variantes de pilus pesquisadas, sendo a variante PI- 2a associada com amostras de fontes humanas e a variante PI-2b com amostras de fontes animais. A grande maioria (cerca de 95%) das 149 amostras analisadas apresentava o gene bibA, sendo amplicons de 400-600 pb associados com amostras de fontes humanas e amplicons de 700-900 pb associados com amostras de fontes animais. Mais de 80% dentre as 22 amostras de GBS selecionadas para avaliação da capacidade de autoagregação foram capazes de autoagregar in vitro. A forte capacidade de autoagregação celular foi associada com amostras albergando somente uma variante de pilus (PI-1, PI-2a ou PI-2b), e não foi necessariamente associada a produção forte de biofilme. Uma proposta de classificação dos fenótipos de autoagregação celular foi desenvolvida e precisa ser melhor avaliada. Todas as 10 amostras selecionadas para avaliação da capacidade de sobrevivência em sangue humano total foram capazes de sobreviver em sangue humano total in vitro, e a maior capacidade de sobrevivência foi associada com amostras obtidas de colonização vaginal/anal humana. A presença de genes de pilus, de bibA e a capacidade de autoagregar e sobreviver em sangue parece ser uma característica comum na espécie S. agalactiae, assim como é a produção de biofilme, embora diferentes perfis contemplando esses quatro aspectos pareçam ser específicos a alguns sítios ou hospedeiros. |
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Para tanto, foi investigada a presença dos genes envolvidos na produção de variantes de pilus e gene envolvido na produção de BibA através de PCR convencional, além de avaliar a capacidade de sobrevivência em sangue humano e a capacidade de autoagregação celular. Os resultados desse estudo foram relacionados com a capacidade de produção de biofilme, descrita em trabalhos anteriores. Todas as 149 amostras avaliadas albergavam ao menos uma das variantes de pilus pesquisadas, sendo a variante PI- 2a associada com amostras de fontes humanas e a variante PI-2b com amostras de fontes animais. A grande maioria (cerca de 95%) das 149 amostras analisadas apresentava o gene bibA, sendo amplicons de 400-600 pb associados com amostras de fontes humanas e amplicons de 700-900 pb associados com amostras de fontes animais. Mais de 80% dentre as 22 amostras de GBS selecionadas para avaliação da capacidade de autoagregação foram capazes de autoagregar in vitro. A forte capacidade de autoagregação celular foi associada com amostras albergando somente uma variante de pilus (PI-1, PI-2a ou PI-2b), e não foi necessariamente associada a produção forte de biofilme. Uma proposta de classificação dos fenótipos de autoagregação celular foi desenvolvida e precisa ser melhor avaliada. Todas as 10 amostras selecionadas para avaliação da capacidade de sobrevivência em sangue humano total foram capazes de sobreviver em sangue humano total in vitro, e a maior capacidade de sobrevivência foi associada com amostras obtidas de colonização vaginal/anal humana. A presença de genes de pilus, de bibA e a capacidade de autoagregar e sobreviver em sangue parece ser uma característica comum na espécie S. agalactiae, assim como é a produção de biofilme, embora diferentes perfis contemplando esses quatro aspectos pareçam ser específicos a alguns sítios ou hospedeiros.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de Microbiologia Paulo de GóesCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIACNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIAStreptococcus agalactiaeFatores de virulênciaFímbrias bacterianasAdesinas bacterianasVirulence factorsFimbriae, BacterialAdhesins, BacterialPotencial de virulência em amostras de Streptococcus agalactiae obtidas de fontes humanas e animais no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19172/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALMALeal.pdfMALeal.pdfapplication/pdf751939http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19172/1/MALeal.pdf679911fa6674fe51e97a55df8401516dMD5111422/191722023-11-30 00:05:20.869oai:pantheon.ufrj.br:11422/19172TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:20Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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