Caracterização organofaciológica e palinológica de um testemunho holocênico da Lagoa Vermelha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Débora Vieira Martins
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/4044
Resumo: A Lagoa Vermelha é uma laguna localizada a aproximadamente 100 km a leste do Rio de Janeiro, entre os municípios de Saquarema e Araruama e faz parte do sistema lagunar de Araruama. Esta laguna caracteriza-se por ser um ambiente raso, hipersalino e carbonático. O reconhecimento dos ambientes carbonáticos como tendo provável valor econômico e exploratório impulsionou a busca por análogos modernos no aspecto sedimentar, diagenético e geoquímico. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a matéria orgânica particulada em dezesseis amostras de um testemunho (LV4) da Lagoa Vermelha, através das técnicas de palinofácies e palinologia associada à técnica de geoquímica orgânica a fim de melhorar a compreensão da evolução holocênica desses depósitos. As amostras apresentaram a predominância da matéria orgânica amorfa bacteriana em relação aos demais componentes da matéria orgânica particulada. Dois tipos de matéria orgânica amorfa bacteriana (MOAB) foram encontrados: o tipo pelicular e o tipo em placas. A MOAB pelicular apresenta-se com morfologia fina, limites difusos, coloração castanho claro, em luz branca transmitida, e fluorescência amarelada, sob luz azul incidente. Por sua vez, após sofrer retrabalhamento microbial esse material (MOAB em placas) aparece com um aspecto denso apresentando grumos espessos, contorno definido, coloração castanho escuro, em luz branca transmitida, e alta fluorescência amarelada, sob luz azul incidente. Na base do testemunho foram encontrados Cistos de Dinoflagelados, indicando uma influência marinha, e microalgas do gênero Botryococcus. Nos 110 cm ficou evidente o aparecimento de estruturas organossedimentares, como esteiras microbianas e estromatólitos, corroborando com a diminuição do valor de resíduo insolúvel, marcando a transição de um ambiente siliciclástico para um ambiente carbonático e também o momento de confinamento da Lagoa Vermelha.
id UFRJ_189e3238fedbfe454e4cc056f3114efb
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/4044
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Gonçalves, Débora Vieira Martinshttp://lattes.cnpq.br/0961099296657502http://lattes.cnpq.br/2046809277640096Mendonça Filho, João Graciano2018-06-15T17:26:26Z2023-11-30T03:02:03Z2015-11http://hdl.handle.net/11422/4044Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2018-06-15T17:26:26Z No. of bitstreams: 1 GONÇALVES, D.V.M.pdf: 1852281 bytes, checksum: a13123ebd21a2360c3309dbb05aecdd0 (MD5)Made available in DSpace on 2018-06-15T17:26:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GONÇALVES, D.V.M.pdf: 1852281 bytes, checksum: a13123ebd21a2360c3309dbb05aecdd0 (MD5) Previous issue date: 2015-11A Lagoa Vermelha é uma laguna localizada a aproximadamente 100 km a leste do Rio de Janeiro, entre os municípios de Saquarema e Araruama e faz parte do sistema lagunar de Araruama. Esta laguna caracteriza-se por ser um ambiente raso, hipersalino e carbonático. O reconhecimento dos ambientes carbonáticos como tendo provável valor econômico e exploratório impulsionou a busca por análogos modernos no aspecto sedimentar, diagenético e geoquímico. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a matéria orgânica particulada em dezesseis amostras de um testemunho (LV4) da Lagoa Vermelha, através das técnicas de palinofácies e palinologia associada à técnica de geoquímica orgânica a fim de melhorar a compreensão da evolução holocênica desses depósitos. As amostras apresentaram a predominância da matéria orgânica amorfa bacteriana em relação aos demais componentes da matéria orgânica particulada. Dois tipos de matéria orgânica amorfa bacteriana (MOAB) foram encontrados: o tipo pelicular e o tipo em placas. A MOAB pelicular apresenta-se com morfologia fina, limites difusos, coloração castanho claro, em luz branca transmitida, e fluorescência amarelada, sob luz azul incidente. Por sua vez, após sofrer retrabalhamento microbial esse material (MOAB em placas) aparece com um aspecto denso apresentando grumos espessos, contorno definido, coloração castanho escuro, em luz branca transmitida, e alta fluorescência amarelada, sob luz azul incidente. Na base do testemunho foram encontrados Cistos de Dinoflagelados, indicando uma influência marinha, e microalgas do gênero Botryococcus. Nos 110 cm ficou evidente o aparecimento de estruturas organossedimentares, como esteiras microbianas e estromatólitos, corroborando com a diminuição do valor de resíduo insolúvel, marcando a transição de um ambiente siliciclástico para um ambiente carbonático e também o momento de confinamento da Lagoa Vermelha.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAAmbiente carbonáticoPalinofáciesLagoa VermelhaMatéria orgânica amorfa bacterianaCaracterização organofaciológica e palinológica de um testemunho holocênico da Lagoa Vermelhainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALGONÇALVES, D.V.M.pdfGONÇALVES, D.V.M.pdfapplication/pdf784937http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4044/3/GON%C3%87ALVES%2C+D.V.M.pdfd1284747170f0cdb7c9c63525a93a646MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4044/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/40442023-11-30 00:02:03.317oai:pantheon.ufrj.br:11422/4044TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:03Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização organofaciológica e palinológica de um testemunho holocênico da Lagoa Vermelha
title Caracterização organofaciológica e palinológica de um testemunho holocênico da Lagoa Vermelha
spellingShingle Caracterização organofaciológica e palinológica de um testemunho holocênico da Lagoa Vermelha
Gonçalves, Débora Vieira Martins
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Ambiente carbonático
Palinofácies
Lagoa Vermelha
Matéria orgânica amorfa bacteriana
title_short Caracterização organofaciológica e palinológica de um testemunho holocênico da Lagoa Vermelha
title_full Caracterização organofaciológica e palinológica de um testemunho holocênico da Lagoa Vermelha
title_fullStr Caracterização organofaciológica e palinológica de um testemunho holocênico da Lagoa Vermelha
title_full_unstemmed Caracterização organofaciológica e palinológica de um testemunho holocênico da Lagoa Vermelha
title_sort Caracterização organofaciológica e palinológica de um testemunho holocênico da Lagoa Vermelha
author Gonçalves, Débora Vieira Martins
author_facet Gonçalves, Débora Vieira Martins
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0961099296657502
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2046809277640096
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves, Débora Vieira Martins
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mendonça Filho, João Graciano
contributor_str_mv Mendonça Filho, João Graciano
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Ambiente carbonático
Palinofácies
Lagoa Vermelha
Matéria orgânica amorfa bacteriana
dc.subject.por.fl_str_mv Ambiente carbonático
Palinofácies
Lagoa Vermelha
Matéria orgânica amorfa bacteriana
description A Lagoa Vermelha é uma laguna localizada a aproximadamente 100 km a leste do Rio de Janeiro, entre os municípios de Saquarema e Araruama e faz parte do sistema lagunar de Araruama. Esta laguna caracteriza-se por ser um ambiente raso, hipersalino e carbonático. O reconhecimento dos ambientes carbonáticos como tendo provável valor econômico e exploratório impulsionou a busca por análogos modernos no aspecto sedimentar, diagenético e geoquímico. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a matéria orgânica particulada em dezesseis amostras de um testemunho (LV4) da Lagoa Vermelha, através das técnicas de palinofácies e palinologia associada à técnica de geoquímica orgânica a fim de melhorar a compreensão da evolução holocênica desses depósitos. As amostras apresentaram a predominância da matéria orgânica amorfa bacteriana em relação aos demais componentes da matéria orgânica particulada. Dois tipos de matéria orgânica amorfa bacteriana (MOAB) foram encontrados: o tipo pelicular e o tipo em placas. A MOAB pelicular apresenta-se com morfologia fina, limites difusos, coloração castanho claro, em luz branca transmitida, e fluorescência amarelada, sob luz azul incidente. Por sua vez, após sofrer retrabalhamento microbial esse material (MOAB em placas) aparece com um aspecto denso apresentando grumos espessos, contorno definido, coloração castanho escuro, em luz branca transmitida, e alta fluorescência amarelada, sob luz azul incidente. Na base do testemunho foram encontrados Cistos de Dinoflagelados, indicando uma influência marinha, e microalgas do gênero Botryococcus. Nos 110 cm ficou evidente o aparecimento de estruturas organossedimentares, como esteiras microbianas e estromatólitos, corroborando com a diminuição do valor de resíduo insolúvel, marcando a transição de um ambiente siliciclástico para um ambiente carbonático e também o momento de confinamento da Lagoa Vermelha.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-11
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-06-15T17:26:26Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:02:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/4044
url http://hdl.handle.net/11422/4044
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4044/3/GON%C3%87ALVES%2C+D.V.M.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4044/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d1284747170f0cdb7c9c63525a93a646
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097109735112704