Reconhecimento de alvos potencialmente mineralizados a ouro em rochas hidrotermalmente alteradas, utilizando imagens ASTER, na região centro-sul do Rio Grande do Sul, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/7039 |
Resumo: | O uso de imagens de satélite aplicadas a prospecção mineral é uma forma rápida e relativamente de baixo custo, para a identificação de áreas potencialmente mineralizadas. A análise parte do princípio que conhecendo os minerais associados as mineralizações (os minerais farejadores), seus entornos (chamados de “envelopes”) e suas assinaturas espectrais, é possível criar mapas de abundância, identificando áreas anômalas que possam estar mineralizadas. A disponibilidade de imagens do sensor ASTER, com boa resolução espacial (30m a 60 m de pixel nas bandas do visível e infravermelho) combinado ao uso de softwares de GIS, refinam o mapeamento dessas anomalias, pois permitem a interpretação segundo controles litológicos e estruturais, facilitando assim sua investigação em campo. A área localizada na porção centro-sul do Estado do Rio Grande do Sul é composta por duas cenas ASTER, se estendendo de Bagé (SW) até Caçapava do Sul (NE) e tendo Lavras do Sul como ponto central. Diversas minas e garimpos são conhecidos na região e próximos a ela, e foram utilizadas, juntamente com os dados encontrados na bibliografia, como pontos de controle para avaliar a efetividade da técnica empregada. Trabalhos precedentes na área reconheceram que as mineralizações próximas a cidade de Lavras do Sul, ocorrem associadas a sobreposição de eventos hidrotermais dos tipos pórfiro e epitermal. A mineralogia característica de cada tipo de alteração também foi descrita, e foi utilizada para a escolha de seis minerais índices. A aplicação da técnica de Analise por Principais Componentes em imagens ASTER tinha como objetivo a identificação de áreas hidrotermalmente alteradas, possivelmente mineralizadas com Au e Cu, ajudando a encontrar novos depósitos, além de identificar os já conhecidos. A técnica investiga a correlação entre as quatro bandas espectrais características dos minerais índices, gerando quatro novas bandas (PC’s). De forma geral as últimas bandas concentram as informações menos comuns, que representam justamente as informações de interesse para a exploração mineral neste caso são as bandas PC3 e PC4. A partir da estatística de cada PC, foram definidos intervalos de intensidade, para descobrir o que era anômalo e o que era background. Esses intervalos foram definidos por ½ desvio padrão, resultando em 12 ou 13 classes para cada mineral, as quais as extremas foram selecionadas. As áreas anômalas foram definidas pela concentração de três ou mais minerais índice. A análise preliminar resultou em áreas anômalas, que foram interpretadas segundo três parâmetros: a presença dos minerais índices, a litologia de ocorrência e a presença de estruturas geológicas (falhas/fraturas). Posteriormente foi feita uma reavaliação das anomalias e seu rankeamento, para identificar os alvos mais interessantes. Para a maioria dos casos, a técnica foi efetiva, reconhecendo áreas já conhecidas e indicando o potencial de novas áreas. O alvo com melhor resposta foi Cerrito do Ouro, pois anomalias caíram em cima de depósitos conhecidos em uma região mapeada pela CPRM como com grande potencial aurífero. |
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