A escrita autoficcional como estetização do luto e da dor
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/15764 |
Resumo: | O termo “autoficção” dizia respeito, originalmente, à homonímia entre o autor e o protagonista de um romance. Desse modo, o que era autoficcional se mantinha próximo à arte literária e, especificamente, às características romanescas. A autoficção era teorizada como um produto dessas características, portanto, era veiculado como um gênero ou subgênero literário. Entretanto, atualmente, com o avanço da pesquisa que analisa as autoficções, se percebeu que, na verdade, não estamos tratando de um gênero novo, mas de um modo de produzir arte que relaciona material empírico e ficcional, e que pode mediar e sustentar outros gêneros artísticos, não somente a literatura. Nosso propósito, a partir da análise das obras Fora do Tempo (2011), O Pai da Menina Morta (2018) e A Ridícula Ideia de Nunca Mais Te Ver (2013), é corroborar o funcionamento do modo de produção artístico autoficcional, evidenciando suas capacidades e características próprias, além de tecer suposições sobre por que as autoficções estão em alta nos últimos anos e o que esse fenômeno artístico elucida sobre o registro das experiências da sociedade. |
id |
UFRJ_27301809415d02c9cb50128c896dda84 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/15764 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Neves, André Salomão dashttp://lattes.cnpq.br/1458250380764706http://lattes.cnpq.br/3611462109182833Ottati, Rafael Delgado Gomeshttp://lattes.cnpq.br/3140241235788808Petel, Karla Louise de Almeida2021-12-07T03:17:15Z2023-11-30T03:04:36Z2021-09http://hdl.handle.net/11422/15764Submitted by Amanda Vilela (amandabarbosa@letras.ufrj.br) on 2021-12-07T03:17:15Z No. of bitstreams: 1 ASNeves.pdf: 249903 bytes, checksum: 1238a56e99385aa78ee530661ce4d520 (MD5)Made available in DSpace on 2021-12-07T03:17:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ASNeves.pdf: 249903 bytes, checksum: 1238a56e99385aa78ee530661ce4d520 (MD5) Previous issue date: 2021-09O termo “autoficção” dizia respeito, originalmente, à homonímia entre o autor e o protagonista de um romance. Desse modo, o que era autoficcional se mantinha próximo à arte literária e, especificamente, às características romanescas. A autoficção era teorizada como um produto dessas características, portanto, era veiculado como um gênero ou subgênero literário. Entretanto, atualmente, com o avanço da pesquisa que analisa as autoficções, se percebeu que, na verdade, não estamos tratando de um gênero novo, mas de um modo de produzir arte que relaciona material empírico e ficcional, e que pode mediar e sustentar outros gêneros artísticos, não somente a literatura. Nosso propósito, a partir da análise das obras Fora do Tempo (2011), O Pai da Menina Morta (2018) e A Ridícula Ideia de Nunca Mais Te Ver (2013), é corroborar o funcionamento do modo de produção artístico autoficcional, evidenciando suas capacidades e características próprias, além de tecer suposições sobre por que as autoficções estão em alta nos últimos anos e o que esse fenômeno artístico elucida sobre o registro das experiências da sociedade.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilFaculdade de LetrasCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESLutoTeoria literáriaLiteraturaA escrita autoficcional como estetização do luto e da dorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15764/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALASNeves.pdfASNeves.pdfapplication/pdf249903http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15764/1/ASNeves.pdf1238a56e99385aa78ee530661ce4d520MD5111422/157642023-11-30 00:04:36.582oai:pantheon.ufrj.br:11422/15764TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:04:36Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A escrita autoficcional como estetização do luto e da dor |
title |
A escrita autoficcional como estetização do luto e da dor |
spellingShingle |
A escrita autoficcional como estetização do luto e da dor Neves, André Salomão das CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES Luto Teoria literária Literatura |
title_short |
A escrita autoficcional como estetização do luto e da dor |
title_full |
A escrita autoficcional como estetização do luto e da dor |
title_fullStr |
A escrita autoficcional como estetização do luto e da dor |
title_full_unstemmed |
A escrita autoficcional como estetização do luto e da dor |
title_sort |
A escrita autoficcional como estetização do luto e da dor |
author |
Neves, André Salomão das |
author_facet |
Neves, André Salomão das |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1458250380764706 |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3611462109182833 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Neves, André Salomão das |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Ottati, Rafael Delgado Gomes |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3140241235788808 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Petel, Karla Louise de Almeida |
contributor_str_mv |
Ottati, Rafael Delgado Gomes Petel, Karla Louise de Almeida |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES |
topic |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES Luto Teoria literária Literatura |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Luto Teoria literária Literatura |
description |
O termo “autoficção” dizia respeito, originalmente, à homonímia entre o autor e o protagonista de um romance. Desse modo, o que era autoficcional se mantinha próximo à arte literária e, especificamente, às características romanescas. A autoficção era teorizada como um produto dessas características, portanto, era veiculado como um gênero ou subgênero literário. Entretanto, atualmente, com o avanço da pesquisa que analisa as autoficções, se percebeu que, na verdade, não estamos tratando de um gênero novo, mas de um modo de produzir arte que relaciona material empírico e ficcional, e que pode mediar e sustentar outros gêneros artísticos, não somente a literatura. Nosso propósito, a partir da análise das obras Fora do Tempo (2011), O Pai da Menina Morta (2018) e A Ridícula Ideia de Nunca Mais Te Ver (2013), é corroborar o funcionamento do modo de produção artístico autoficcional, evidenciando suas capacidades e características próprias, além de tecer suposições sobre por que as autoficções estão em alta nos últimos anos e o que esse fenômeno artístico elucida sobre o registro das experiências da sociedade. |
publishDate |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-12-07T03:17:15Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-09 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:04:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/15764 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/15764 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Letras |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15764/2/license.txt http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15764/1/ASNeves.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 1238a56e99385aa78ee530661ce4d520 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097225646800896 |