A expressão do sujeito nas construções de modalidade em peças portuguesas dos anos 1840 e 1990

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Gabriela Cristina de Souza
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/22495
Resumo: Nosso objetivo é iniciar uma análise contrastiva Português Europeu (PE) – Português Brasileiro (PB) sobre a expressão da Modalidade e a realização do sujeito de peças portuguesas escritas em dois períodos, separados por 150 anos, e comparar os resultados com os obtidos por Evelin A. Augusto (2015) para peças brasileiras, escritas nos mesmos períodos. Os contextos analisados serão os predicadores verbais e adjetivais com valor modal, que selecionam um argumento oracional, que permitem um sujeito expletivo nulo, e as locuções verbais com auxiliares que expressem modalidade. Nosso embasamento teórico consiste na união da Teoria de Variação e Mudança (Weinreich, Labov e Herzog, 2006 [1967]) com a Teoria Gerativa (Chomsky, 1981), que apresenta as descrições gramaticais dos dois fenômenos. Nossa principal hipótese consiste em encontrar um PE estável nas duas sincronias, tanto com uma distribuição regular de predicados verbais e adjetivais (com um sujeito expletivo nulo) e de construções com auxiliares, quanto no que se refere à preferência pelo sujeito referencial nulo. Levando em conta a análise de Augusto para o PB, nossos resultados convergem na preferência por locuções verbais, o que não confirma nossa primeira hipótese, uma vez que esperávamos do PE um uso mais regular de predicadores verbais e adjetivais (com sujeitos expletivos nulos) além de auxiliares; quanto à nossa hipótese se confirma: o PE e o PB dos anos 1840 estão muito próximos, com a preferência pelos sujeitos nulos, resultado da pressão normativa no Brasil ao longo do século XIX; nos anos 1990, porém, vemos a gramática do PB, com índices elevados de sujeitos pronominais expressos, enquanto o PE se mantém como uma gramática [+Sujeito Nulo].
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