Carnaval de rua carioca: entre o espetáculo e a resistência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4297 |
Resumo: | Analisa o fenômeno do Carnaval de rua do Rio de Janeiro, principalmente no período após o surgimento dos primeiros blocos, como os que conhecemos hoje, nos anos 40, e a revitalização deles a partir de 1984, iniciada com a redemocratização do país, destacando seu poder político e suas eventuais limitações. Busca-se refletir como o contexto histórico-social em que a ocupação das ruas se dá revela na festa os desejos de uma geração por uma nova conjuntura. Liberta de repressões morais, ela é democrática em seu acesso aos direitos básicos, tais como a cultura. Como produto de resistência em um panorama capitalista, no entanto, a folia é abordada também como evento marcado pela constante ameaça e frequentes capturas de sentido do seu propósito transformador, sendo convertido em oferta turística com grande potencial econômico. Para isso, a pesquisa refaz o percurso historiográfico da organização do Carnaval mundial e na cidade, avaliando tensões da festa sob, principalmente, os conceitos de carnavalização de Bakhtin (2013) e da Sociedade do Espetáculo, de Debord (2011). Propõe-se ainda um estudo de caso sobre o bloco do Nada Deve Parecer Impossível de Mudar, que assina o manifesto Ocupa Carnaval, contrário ao controle da festa pelos governos. |
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