Aplicação de revestimento polimérico anticorrosivo sobre aço-carbono por aspersão térmica

• Autor(a) principal: Motta, Vilma de Souza e Silva
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/21197
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA::PETROLEO E PETROQUIMICA; Indústria offshore; Petróleo; Corrosão; Aço-carbono; Polímeros

No Brasil, a maior parte da produção do petróleo se encontra no mar. Assim, surgiu a necessidade de exploração de petróleo em águas profundas, o que levou à utilização de dutos flexíveis, que são estruturas constituídas por camadas de aços e polímeros. Tais estruturas têm sido empregadas desde a década de 70 pela indústria offshore de petróleo e gás para transferir petróleo e gás de poços offshore até unidades flutuantes (ou entre unidades flutuantes), injetar água ou gás nos poços offshore. A poliamida 12 (PA-12) vem sendo utilizada pela indústria petrolífera (offshore) na fabricação da camada barreira de pressão dos dutos flexíveis. Essa camada tem como característica a estanqueidade, ou seja, não deve permitir a difusão de gases e/ou íons através dela, evitando, assim, que essas espécies atinjam as camadas metálicas subsequentes. Sendo assim, pesquisas envolvendo o aumento do comportamento de barreira dessa camada são de grande importância. Nesse cenário, no presente trabalho, foi avaliado o efeito da carga pentóxido de nióbio (Nb2O5) na proteção anticorrosiva de um aço carbono, simulando, assim, o sistema polímero/metal de um duto flexível. Neste estudo foi avaliada a eficiência de um novo processo de aplicação do polímero sobre a placa metálica, a aspersão térmica. Além disso, foi também avaliado o efeito da carga Nb2O5 na proteção da placa metálica através da técnica de espectroscopia de impedância eletroquímica. O fluido usado nessa análise foi a água do mar natural, simulando o ambiente ao qual os dutos são expostos. Através dos resultados obtidos, ao contrário do que se esperava, verificou-se que a PA-12 foi mais efetiva na proteção do aço carbono em comparação ao compósito deste polímero com Nb2O5. Mesmo assim, os baixos valores de resistência de polarização e módulos de impedância em baixa freqüência tanto para o revestimento polimérico puro quanto para o compósito sugerem a necessidade de avaliar melhor os parâmetros de aplicação dos mesmos a partir da técnica de aspersão térmica.