Imigração haitiana na mídia brasileira: entre fatos e representações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Télémaque, Jenny
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/1259
Resumo: A primeira onda de haitianos que se mudou para o estrangeiro visava buscar temporariamente oportunidades educacionais e abrigar-se da coação econômica e a opressão política em seu país. A deterioração socioeconômica, as políticas repressivas de François e Jean-Claude Duvalier (Papa Doc e Baby Doc, nesta ordem) e a ganância insaciável dos tontons macoutes eram, portanto, as principais causas dessa migração. O país testemunha uma segunda onda, desta vez econômica, em andamento desde o início dos anos 1990. Com pelo menos 2 milhões de haitianos na diáspora, a remessa de recursos desses para a terra natal é um seguro importante que garante a dinâmica econômica nacional. Devido ao terremoto no Haiti em 2010 e a epidemia de cólera em 2011, uma situação de tragédia e miséria se instalou no país. Assim, iniciou-se uma onda de imigração de moradores da ilha caribenha para o Brasil. O bom momento econômico brasileiro na década passou a ser conhecido, e visto como oportunidade, pelos haitianos. Desta vez, o Brasil também é uma alternativa. Nessa, cresceu um fluxo em massa de imigrantes haitianos “ilegais” pela fronteira Norte brasileira. Amparados pela Resolução nº 097/2012 da CNIg, esses 400 mil haitianos causaram movimentação em todos os níveis de mídia nacional e internacional. Este trabalho faz um levantamento de depoimentos destes imigrantes, e tece uma análise entre os fatos e representações.
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