Aplicação das tutelas provisórias no âmbito do tribunal arbitral
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/19817 |
Resumo: | O advento da Lei 9.307/1996, modificada pela lei 13.129/2015, que passou a regular exclusivamente o instituto da arbitragem no Brasil, e cujo objetivo visa dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis, trouxe algumas inovações ao ordenamento jurídico, tendo suprido lacunas acerca do tema. Entre as referidas mudanças, tem-se como uma das mais relevantes, a designação de que o árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença proferida por este não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. O instituto é chamariz em razão das características que o constituem como sendo um procedimento célere; sigiloso; e que permite às partes que escolham o árbitro que atuará na administração do conflito. Apesar disso, especificamente no tocante à celeridade, a arbitragem também pode estar sujeita aos efeitos deletérios do tempo, razão pela qual certas discussões giram em torno da aplicação das tutelas provisórias, ou medidas cautelares no antigo CPC, neste âmbito, não obstante a autonomia geral conferida pela lei aos árbitros e ao Tribunal Arbitral. Diante disso,o texto propõe pensar sobre alguns questionamentos importantes: Teria o árbitro, poder para efetivar as tutelas provisórias no curso do procedimento arbitral? E quando a arbitragem ainda não tiver sido instaurada, de quem é a competência para decidir questões urgentes relativas ao conflito a ser submetido à arbitragem: do Tribunal Arbitral ou do Tribunal Estatal? Como ocorre a comunicação entre os Tribunais? E, principalmente, há autonomia entre o Tribunal Arbitral e o Poder Judiciário? O presente trabalho discute, então, questões relativas à previsibilidade e à efetivação das tutelas provisórias em tribunais arbitrais já instituídos ou em fase preparatória, fazendo-o a partir de análise bibliográfica e jurisprudencial. |
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Alves, Nichelle Mourahttp://lattes.cnpq.br/6184818136194219Correia, Cláudia Franco2023-03-06T14:55:15Z2023-11-30T03:05:29Z2016-12ALVES, Nichelle Moura. Aplicação das tutelas provisórias no âmbito do tribunal arbitral. 2016. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) - Faculdade Nacional de Direito, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.http://hdl.handle.net/11422/19817Submitted by Thalyta Sardinha (thalyta@direito.ufrj.br) on 2023-02-28T13:46:24Z No. of bitstreams: 1 NMAlves.pdf: 473080 bytes, checksum: 658ba17f7bc5f47868ce2cc38b36f542 (MD5)Approved for entry into archive by Renata Souza (renatasouza@direito.ufrj.br) on 2023-03-06T14:55:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 NMAlves.pdf: 473080 bytes, checksum: 658ba17f7bc5f47868ce2cc38b36f542 (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-06T14:55:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NMAlves.pdf: 473080 bytes, checksum: 658ba17f7bc5f47868ce2cc38b36f542 (MD5) Previous issue date: 2016-12O advento da Lei 9.307/1996, modificada pela lei 13.129/2015, que passou a regular exclusivamente o instituto da arbitragem no Brasil, e cujo objetivo visa dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis, trouxe algumas inovações ao ordenamento jurídico, tendo suprido lacunas acerca do tema. Entre as referidas mudanças, tem-se como uma das mais relevantes, a designação de que o árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença proferida por este não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário. O instituto é chamariz em razão das características que o constituem como sendo um procedimento célere; sigiloso; e que permite às partes que escolham o árbitro que atuará na administração do conflito. Apesar disso, especificamente no tocante à celeridade, a arbitragem também pode estar sujeita aos efeitos deletérios do tempo, razão pela qual certas discussões giram em torno da aplicação das tutelas provisórias, ou medidas cautelares no antigo CPC, neste âmbito, não obstante a autonomia geral conferida pela lei aos árbitros e ao Tribunal Arbitral. Diante disso,o texto propõe pensar sobre alguns questionamentos importantes: Teria o árbitro, poder para efetivar as tutelas provisórias no curso do procedimento arbitral? E quando a arbitragem ainda não tiver sido instaurada, de quem é a competência para decidir questões urgentes relativas ao conflito a ser submetido à arbitragem: do Tribunal Arbitral ou do Tribunal Estatal? Como ocorre a comunicação entre os Tribunais? E, principalmente, há autonomia entre o Tribunal Arbitral e o Poder Judiciário? O presente trabalho discute, então, questões relativas à previsibilidade e à efetivação das tutelas provisórias em tribunais arbitrais já instituídos ou em fase preparatória, fazendo-o a partir de análise bibliográfica e jurisprudencial.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilFaculdade Nacional de DireitoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO PROCESSUAL CIVILArbitragemTutela AntecipadaTutela de UrgênciaMedida CautelarJurisdicionalidadeCompetênciaAplicação das tutelas provisórias no âmbito do tribunal arbitralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19817/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALNMAlves.pdfNMAlves.pdfapplication/pdf473080http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19817/1/NMAlves.pdf658ba17f7bc5f47868ce2cc38b36f542MD5111422/198172023-11-30 00:05:29.306oai:pantheon.ufrj.br:11422/19817TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:29Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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