Magnetometria aplicada ao estudo do embasamento da Borda Sudoeste da Bacia do Parnaíba
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/15177 |
Resumo: | A Bacia do Parnaíba é uma bacia intracratônica, localizada na região nordeste do Brasil e possui cerca de 600.000 km² de área. Sua origem e evolução estão relacionadas aos eventos do final do Ciclo Brasiliano-Panafricano, onde diversas estruturas foram formadas por eventos extensionais e deformacionais. O escopo do presente trabalho é identificar e interpretar os principais lineamentos magnéticos e estruturas de escala crustal no embasamento que influenciaram na evolução da Bacia do Parnaíba, tais como o Lineamento Transbrasiliano e a Faixa de Dobramentos Araguaia. Este trabalho tem como objetivo a utilização de dados de magnetometria, disponibilizados pela CPRM e pela ANP, submetidos a diversos filtros e métodos de realce das anomalias magnéticas. Para o cálculo da estimativa de profundidade das fontes dessas anomalias foi aplicado o método de Deconvolução de Euler. Os filtros e mapas que melhor realçaram as estruturas – como a amplitude do sinal analítico (ASA), o Gradiente Horizontal Total da Inclinação do Sinal Analítico (GHT-ISA) e o mapa composto da Inclinação do Sinal Analítico do Gradiente Horizontal Total com a Inclinação do Sinal Analítico (ISA-GHT + ISA) – foram utilizados para marcar lineamentos e outras estruturas, como dois grabens já conhecidos na literatura, que estão relacionados à evolução tectônica da bacia. Nos lineamentos marcados foi possível determinar duas direções principais, uma N-S, na porção oeste da área estudada, que corresponde às estruturas influenciadas pela Faixa Araguaia e outra NE-SW, na porção sudeste e leste da área de estudo, próximo a áreas de influência do Lineamento Transbrasiliano. Os resultados da estimativa de profundidade das fontes das anomalias indicam soluções variando entre 100 e 300 metros de profundidade na porção aflorante do embasamento cristalino, no entorno da bacia, e entre 300 e 600 metros nos derrames de basalto da Formação Mosquito, com soluções de menos de 100 metros próximo da região aflorante. Na região mais profunda da área de estudo, as soluções variam principalmente entre 1250 e 2250 metros. Os filtros de realce utilizados permitiram mapear e interpretar lineamentos magéticos, onde suas direções e as profundidades estimadas pelo método de Deconvolução de Euler condizem com outros trabalhos já realizados na bacia e que propõem modelos para sua evolução. |
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Sua origem e evolução estão relacionadas aos eventos do final do Ciclo Brasiliano-Panafricano, onde diversas estruturas foram formadas por eventos extensionais e deformacionais. O escopo do presente trabalho é identificar e interpretar os principais lineamentos magnéticos e estruturas de escala crustal no embasamento que influenciaram na evolução da Bacia do Parnaíba, tais como o Lineamento Transbrasiliano e a Faixa de Dobramentos Araguaia. Este trabalho tem como objetivo a utilização de dados de magnetometria, disponibilizados pela CPRM e pela ANP, submetidos a diversos filtros e métodos de realce das anomalias magnéticas. Para o cálculo da estimativa de profundidade das fontes dessas anomalias foi aplicado o método de Deconvolução de Euler. Os filtros e mapas que melhor realçaram as estruturas – como a amplitude do sinal analítico (ASA), o Gradiente Horizontal Total da Inclinação do Sinal Analítico (GHT-ISA) e o mapa composto da Inclinação do Sinal Analítico do Gradiente Horizontal Total com a Inclinação do Sinal Analítico (ISA-GHT + ISA) – foram utilizados para marcar lineamentos e outras estruturas, como dois grabens já conhecidos na literatura, que estão relacionados à evolução tectônica da bacia. Nos lineamentos marcados foi possível determinar duas direções principais, uma N-S, na porção oeste da área estudada, que corresponde às estruturas influenciadas pela Faixa Araguaia e outra NE-SW, na porção sudeste e leste da área de estudo, próximo a áreas de influência do Lineamento Transbrasiliano. Os resultados da estimativa de profundidade das fontes das anomalias indicam soluções variando entre 100 e 300 metros de profundidade na porção aflorante do embasamento cristalino, no entorno da bacia, e entre 300 e 600 metros nos derrames de basalto da Formação Mosquito, com soluções de menos de 100 metros próximo da região aflorante. Na região mais profunda da área de estudo, as soluções variam principalmente entre 1250 e 2250 metros. Os filtros de realce utilizados permitiram mapear e interpretar lineamentos magéticos, onde suas direções e as profundidades estimadas pelo método de Deconvolução de Euler condizem com outros trabalhos já realizados na bacia e que propõem modelos para sua evolução.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAMagnetometriaMétodos de RealceDeconvolução de EulerBacia do ParnaíbaEvolução TectônicaMagnetometria aplicada ao estudo do embasamento da Borda Sudoeste da Bacia do Parnaíbainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15177/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALSENRA, F.O.pdfSENRA, F.O.pdfapplication/pdf5136933http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15177/1/SENRA%2C+F.O.pdf86a629bd34f37b83a0f24687f8d52f1fMD5111422/151772023-11-30 00:04:29.085oai:pantheon.ufrj.br:11422/15177TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:04:29Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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