Petrografia, química mineral, geotermometria e geobarometria dos corpos Trovão e Flechal, Suíte Pedra Pintada, RR, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4330 |
Resumo: | Na porção sul da Folha Vila de Tepequém ocorrem granitóides que compõem a Suíte Pedra Pintada (SPP). A SPP reúne um conjunto de rochas ígneas com composição dominantemente granodiorítica a granítica, bem pouco deformadas, compreendendo os corpos Trovão e Flechal. Esses corpos exibem zoneamento composicional assimétrico caracterizado pela presença de três fácies distintas: sul, central e norte. Estudos petrográficos aliados a análises de química mineral contribuíram para comprovação deste fato e para a caracterização destas fácies. A classificação petrográfica de 26 lâminas foi realizada através de contagem modal de pontos. As doze lâminas de rochas do corpo Trovão foram classificadas como quartzo-dioritos e tonalito para a fácies sul, granodioritos e tonalitos integram a fácies central, enquanto granodioritos e monzogranito constituem a fácies norte. As quatorze lâminas de rochas do corpo Flechal foram classificadas como quartzo-diorito, quartzomonzodiorito, granodiorito e monzogranito para a fácies sul, enquanto a fácies central é constituída por quartzo-diorito, quartzo-monzodiorito e granodiorito, e a fácies norte tem quartzo-sienito, granodioritos e predominantemente monzogranitos. Corpo Trovão: Os quartzo-dioritos predominantes na fácies sul contém plagioclásio, quartzo intersticial, e cerca de 30% de componentes máficos como clinopiroxênio, anfibólio e biotita. Os granodioritos da fácies central são constituídos por plagioclásio fortemente zonado, quartzo intersticial, por vezes recristalizado, microclina e cerca de 20% de componentes máficos como biotita e anfibólio. O monzogranito da fácies norte possui localmente textura do tipo rapakivi e contém quartzo, plagioclásio zonado, microclina e cerca de 5% de componentes máficos representados predominantemente por biotita. Corpo Flechal: O quartzo-diorito da fácies sul contém plagioclásio, quartzo intersticial, e cerca de 25% de componentes máficos como clinopiroxênio, anfibólio e biotita. O granodiorito da fácies central contém plagioclásio de mais de uma geração, quartzo em intercrescimento gráfico, microclina xenomórfica e cerca de 20% de componentes máficos como biotita e anfibólio. Os monzogranitos dominantes na fácies norte tem quartzo, plagioclásio extremamente saussuritizado, microclina e possuem cerca de 7% de componentes máficos representados essencialmente por biotita. Os dados litogeoquímicos indicam que as rochas da SPP pertencem predominantemente à série cálcio-alcalina de alto K, são classificadas como subalcalinas, variando de rochas intermediárias a ácidas e metaluminosas a peraluminosas. O conjunto total de amostras analisadas exibe as mesmas tendências de empobrecimento em TiO2, Fe2O3, MgO, CaO, P2O5 e MnO, bem como de enriquecimento em K2O em direção às fácies mais evoluídas. Os minerais analisados por microssonda eletrônica foram: ilmenita, magnetita, clinopiroxênio, anfibólio, plagioclásio, biotita e K-feldspato para o corpo Trovão, e anfibólio, plagioclásio e biotita para o corpo Flechal. Os cristais de clinopiroxênio foram classificados como augita. Os anfibólios possuem composição predominantemente magnésio-hornblenda para ambos os corpos, porém 4 amostras do corpo Trovão apontaram para composição entre hornblenda actnolita e actnolita. Estas últimas composições devem corresponder ao produto de alteração hidrotermal da augita para anfibólio com composição actnolítica – denominado uralita. Os cristais de biotita analisados da fácies sul apresentam maior teor de Fe do que os cristais da fácies central, que são mais ricos em Mg. O K-feldspato tem composição atingindo até 96,3% de ortoclásio. Os intervalos mínimos e máximos de temperatura e pressão calculados para o par anfibólio/ plagioclásio forneceram média entre 777ºC - 793°C e 4,2 Kbar, para as rochas da fácies sul, e 692ºC - 703°C e 3,2 Kbar, para as da fácies central do corpo Trovão. O corpo Flechal possui faixas de temperatura entre 748ºC - 764ºC e 4,6 Kbar e 678ºC - 686ºC e 3 Kbar, para as rochas da fácies sul e central, respectivamente. As profundidades calculadas para a colocação na crosta das rochas do corpo Trovão são de 9,7 Km para fácies central e 12,5 Km para fácies sul, enquanto as profundidades para o corpo Flechal são de 8,4 Km para fácies central e 15,5 Km para fácies sul. Os valores de temperatura obtidos para o par ilmenita/magnetita são baixos (~251ºC) sugerindo reequilíbrio das fases minerais, possivelmente devido à processos hidrotermais. Os baixos valores de fO2 sugerem a existência de um fluido de caráter redutor atuando durante o processo tardio de hidrotermalismo. |
id |
UFRJ_4827d14f4ae4b1f7cc40cda5e13efbf3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/4330 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Coelho, Mariana Barrosohttp://lattes.cnpq.br/2278221700182008http://lattes.cnpq.br/4632864674883038Fraga, Lêda Maria Barretohttp://lattes.cnpq.br/5459003236490475Almeida, Cícera Neysi dehttp://lattes.cnpq.br/0878609222243870Ludka, Isabel Pereirahttp://lattes.cnpq.br/0052233952543773Mendes, Júlio Cezar2018-07-13T14:41:59Z2023-11-30T03:02:08Z2013-11http://hdl.handle.net/11422/4330Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2018-07-13T14:41:59Z No. of bitstreams: 1 COELHO, M.B.pdf: 3176502 bytes, checksum: 08bf617205a1fd55adb85b8d367788dd (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-13T14:41:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 COELHO, M.B.pdf: 3176502 bytes, checksum: 08bf617205a1fd55adb85b8d367788dd (MD5) Previous issue date: 2013-11Na porção sul da Folha Vila de Tepequém ocorrem granitóides que compõem a Suíte Pedra Pintada (SPP). A SPP reúne um conjunto de rochas ígneas com composição dominantemente granodiorítica a granítica, bem pouco deformadas, compreendendo os corpos Trovão e Flechal. Esses corpos exibem zoneamento composicional assimétrico caracterizado pela presença de três fácies distintas: sul, central e norte. Estudos petrográficos aliados a análises de química mineral contribuíram para comprovação deste fato e para a caracterização destas fácies. A classificação petrográfica de 26 lâminas foi realizada através de contagem modal de pontos. As doze lâminas de rochas do corpo Trovão foram classificadas como quartzo-dioritos e tonalito para a fácies sul, granodioritos e tonalitos integram a fácies central, enquanto granodioritos e monzogranito constituem a fácies norte. As quatorze lâminas de rochas do corpo Flechal foram classificadas como quartzo-diorito, quartzomonzodiorito, granodiorito e monzogranito para a fácies sul, enquanto a fácies central é constituída por quartzo-diorito, quartzo-monzodiorito e granodiorito, e a fácies norte tem quartzo-sienito, granodioritos e predominantemente monzogranitos. Corpo Trovão: Os quartzo-dioritos predominantes na fácies sul contém plagioclásio, quartzo intersticial, e cerca de 30% de componentes máficos como clinopiroxênio, anfibólio e biotita. Os granodioritos da fácies central são constituídos por plagioclásio fortemente zonado, quartzo intersticial, por vezes recristalizado, microclina e cerca de 20% de componentes máficos como biotita e anfibólio. O monzogranito da fácies norte possui localmente textura do tipo rapakivi e contém quartzo, plagioclásio zonado, microclina e cerca de 5% de componentes máficos representados predominantemente por biotita. Corpo Flechal: O quartzo-diorito da fácies sul contém plagioclásio, quartzo intersticial, e cerca de 25% de componentes máficos como clinopiroxênio, anfibólio e biotita. O granodiorito da fácies central contém plagioclásio de mais de uma geração, quartzo em intercrescimento gráfico, microclina xenomórfica e cerca de 20% de componentes máficos como biotita e anfibólio. Os monzogranitos dominantes na fácies norte tem quartzo, plagioclásio extremamente saussuritizado, microclina e possuem cerca de 7% de componentes máficos representados essencialmente por biotita. Os dados litogeoquímicos indicam que as rochas da SPP pertencem predominantemente à série cálcio-alcalina de alto K, são classificadas como subalcalinas, variando de rochas intermediárias a ácidas e metaluminosas a peraluminosas. O conjunto total de amostras analisadas exibe as mesmas tendências de empobrecimento em TiO2, Fe2O3, MgO, CaO, P2O5 e MnO, bem como de enriquecimento em K2O em direção às fácies mais evoluídas. Os minerais analisados por microssonda eletrônica foram: ilmenita, magnetita, clinopiroxênio, anfibólio, plagioclásio, biotita e K-feldspato para o corpo Trovão, e anfibólio, plagioclásio e biotita para o corpo Flechal. Os cristais de clinopiroxênio foram classificados como augita. Os anfibólios possuem composição predominantemente magnésio-hornblenda para ambos os corpos, porém 4 amostras do corpo Trovão apontaram para composição entre hornblenda actnolita e actnolita. Estas últimas composições devem corresponder ao produto de alteração hidrotermal da augita para anfibólio com composição actnolítica – denominado uralita. Os cristais de biotita analisados da fácies sul apresentam maior teor de Fe do que os cristais da fácies central, que são mais ricos em Mg. O K-feldspato tem composição atingindo até 96,3% de ortoclásio. Os intervalos mínimos e máximos de temperatura e pressão calculados para o par anfibólio/ plagioclásio forneceram média entre 777ºC - 793°C e 4,2 Kbar, para as rochas da fácies sul, e 692ºC - 703°C e 3,2 Kbar, para as da fácies central do corpo Trovão. O corpo Flechal possui faixas de temperatura entre 748ºC - 764ºC e 4,6 Kbar e 678ºC - 686ºC e 3 Kbar, para as rochas da fácies sul e central, respectivamente. As profundidades calculadas para a colocação na crosta das rochas do corpo Trovão são de 9,7 Km para fácies central e 12,5 Km para fácies sul, enquanto as profundidades para o corpo Flechal são de 8,4 Km para fácies central e 15,5 Km para fácies sul. Os valores de temperatura obtidos para o par ilmenita/magnetita são baixos (~251ºC) sugerindo reequilíbrio das fases minerais, possivelmente devido à processos hidrotermais. Os baixos valores de fO2 sugerem a existência de um fluido de caráter redutor atuando durante o processo tardio de hidrotermalismo.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAFolha Vila de TepequémSuíte Pedra Pintada (SPP)PetrografiaGeotermometriaGeobarometriaPetrografia, química mineral, geotermometria e geobarometria dos corpos Trovão e Flechal, Suíte Pedra Pintada, RR, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4330/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALCOELHO, M.B.pdfCOELHO, M.B.pdfapplication/pdf3176502http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4330/1/COELHO%2C+M.B.pdf08bf617205a1fd55adb85b8d367788ddMD5111422/43302023-11-30 00:02:08.768oai:pantheon.ufrj.br:11422/4330TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:08Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Petrografia, química mineral, geotermometria e geobarometria dos corpos Trovão e Flechal, Suíte Pedra Pintada, RR, Brasil |
title |
Petrografia, química mineral, geotermometria e geobarometria dos corpos Trovão e Flechal, Suíte Pedra Pintada, RR, Brasil |
spellingShingle |
Petrografia, química mineral, geotermometria e geobarometria dos corpos Trovão e Flechal, Suíte Pedra Pintada, RR, Brasil Coelho, Mariana Barroso CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Folha Vila de Tepequém Suíte Pedra Pintada (SPP) Petrografia Geotermometria Geobarometria |
title_short |
Petrografia, química mineral, geotermometria e geobarometria dos corpos Trovão e Flechal, Suíte Pedra Pintada, RR, Brasil |
title_full |
Petrografia, química mineral, geotermometria e geobarometria dos corpos Trovão e Flechal, Suíte Pedra Pintada, RR, Brasil |
title_fullStr |
Petrografia, química mineral, geotermometria e geobarometria dos corpos Trovão e Flechal, Suíte Pedra Pintada, RR, Brasil |
title_full_unstemmed |
Petrografia, química mineral, geotermometria e geobarometria dos corpos Trovão e Flechal, Suíte Pedra Pintada, RR, Brasil |
title_sort |
Petrografia, química mineral, geotermometria e geobarometria dos corpos Trovão e Flechal, Suíte Pedra Pintada, RR, Brasil |
author |
Coelho, Mariana Barroso |
author_facet |
Coelho, Mariana Barroso |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2278221700182008 |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4632864674883038 |
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv |
Fraga, Lêda Maria Barreto |
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5459003236490475 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Coelho, Mariana Barroso |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Almeida, Cícera Neysi de |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0878609222243870 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Ludka, Isabel Pereira |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0052233952543773 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Mendes, Júlio Cezar |
contributor_str_mv |
Almeida, Cícera Neysi de Ludka, Isabel Pereira Mendes, Júlio Cezar |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Folha Vila de Tepequém Suíte Pedra Pintada (SPP) Petrografia Geotermometria Geobarometria |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Folha Vila de Tepequém Suíte Pedra Pintada (SPP) Petrografia Geotermometria Geobarometria |
description |
Na porção sul da Folha Vila de Tepequém ocorrem granitóides que compõem a Suíte Pedra Pintada (SPP). A SPP reúne um conjunto de rochas ígneas com composição dominantemente granodiorítica a granítica, bem pouco deformadas, compreendendo os corpos Trovão e Flechal. Esses corpos exibem zoneamento composicional assimétrico caracterizado pela presença de três fácies distintas: sul, central e norte. Estudos petrográficos aliados a análises de química mineral contribuíram para comprovação deste fato e para a caracterização destas fácies. A classificação petrográfica de 26 lâminas foi realizada através de contagem modal de pontos. As doze lâminas de rochas do corpo Trovão foram classificadas como quartzo-dioritos e tonalito para a fácies sul, granodioritos e tonalitos integram a fácies central, enquanto granodioritos e monzogranito constituem a fácies norte. As quatorze lâminas de rochas do corpo Flechal foram classificadas como quartzo-diorito, quartzomonzodiorito, granodiorito e monzogranito para a fácies sul, enquanto a fácies central é constituída por quartzo-diorito, quartzo-monzodiorito e granodiorito, e a fácies norte tem quartzo-sienito, granodioritos e predominantemente monzogranitos. Corpo Trovão: Os quartzo-dioritos predominantes na fácies sul contém plagioclásio, quartzo intersticial, e cerca de 30% de componentes máficos como clinopiroxênio, anfibólio e biotita. Os granodioritos da fácies central são constituídos por plagioclásio fortemente zonado, quartzo intersticial, por vezes recristalizado, microclina e cerca de 20% de componentes máficos como biotita e anfibólio. O monzogranito da fácies norte possui localmente textura do tipo rapakivi e contém quartzo, plagioclásio zonado, microclina e cerca de 5% de componentes máficos representados predominantemente por biotita. Corpo Flechal: O quartzo-diorito da fácies sul contém plagioclásio, quartzo intersticial, e cerca de 25% de componentes máficos como clinopiroxênio, anfibólio e biotita. O granodiorito da fácies central contém plagioclásio de mais de uma geração, quartzo em intercrescimento gráfico, microclina xenomórfica e cerca de 20% de componentes máficos como biotita e anfibólio. Os monzogranitos dominantes na fácies norte tem quartzo, plagioclásio extremamente saussuritizado, microclina e possuem cerca de 7% de componentes máficos representados essencialmente por biotita. Os dados litogeoquímicos indicam que as rochas da SPP pertencem predominantemente à série cálcio-alcalina de alto K, são classificadas como subalcalinas, variando de rochas intermediárias a ácidas e metaluminosas a peraluminosas. O conjunto total de amostras analisadas exibe as mesmas tendências de empobrecimento em TiO2, Fe2O3, MgO, CaO, P2O5 e MnO, bem como de enriquecimento em K2O em direção às fácies mais evoluídas. Os minerais analisados por microssonda eletrônica foram: ilmenita, magnetita, clinopiroxênio, anfibólio, plagioclásio, biotita e K-feldspato para o corpo Trovão, e anfibólio, plagioclásio e biotita para o corpo Flechal. Os cristais de clinopiroxênio foram classificados como augita. Os anfibólios possuem composição predominantemente magnésio-hornblenda para ambos os corpos, porém 4 amostras do corpo Trovão apontaram para composição entre hornblenda actnolita e actnolita. Estas últimas composições devem corresponder ao produto de alteração hidrotermal da augita para anfibólio com composição actnolítica – denominado uralita. Os cristais de biotita analisados da fácies sul apresentam maior teor de Fe do que os cristais da fácies central, que são mais ricos em Mg. O K-feldspato tem composição atingindo até 96,3% de ortoclásio. Os intervalos mínimos e máximos de temperatura e pressão calculados para o par anfibólio/ plagioclásio forneceram média entre 777ºC - 793°C e 4,2 Kbar, para as rochas da fácies sul, e 692ºC - 703°C e 3,2 Kbar, para as da fácies central do corpo Trovão. O corpo Flechal possui faixas de temperatura entre 748ºC - 764ºC e 4,6 Kbar e 678ºC - 686ºC e 3 Kbar, para as rochas da fácies sul e central, respectivamente. As profundidades calculadas para a colocação na crosta das rochas do corpo Trovão são de 9,7 Km para fácies central e 12,5 Km para fácies sul, enquanto as profundidades para o corpo Flechal são de 8,4 Km para fácies central e 15,5 Km para fácies sul. Os valores de temperatura obtidos para o par ilmenita/magnetita são baixos (~251ºC) sugerindo reequilíbrio das fases minerais, possivelmente devido à processos hidrotermais. Os baixos valores de fO2 sugerem a existência de um fluido de caráter redutor atuando durante o processo tardio de hidrotermalismo. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-11 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-07-13T14:41:59Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:02:08Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/4330 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/4330 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4330/2/license.txt http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4330/1/COELHO%2C+M.B.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 08bf617205a1fd55adb85b8d367788dd |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097111987453952 |