A Porção Distal do Complexo de Lobos Almirante Câmara, Bacia de Campos: Bioestatigrafia e Evolução no Final do quaternário, com base em Foraminíferos Planctônicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/5359 |
Resumo: | A Bacia de Campos é a bacia petrolífera que mais produz na margem continental brasileira, respondendo atualmente por mais de 80% da produção nacional. Quase a totalidade das reservas pós-sal nessa bacia ocorre em turbiditos oligocênicos de águas profundas. O Complexo de lobos Almirante Câmara, área de interesse deste estudo, localiza-se na porção nordeste da bacia de Campos. Uma vez que a distribuição de fácies encontrada nessa área permanece desde o fim do Maastrichtiano, o entendimento da sedimentação quaternária permite um maior conhecimento dos sistemas petrolíferos de idade cretácica e paleógena. Assim, os reservatórios turbidíticos oligocênicos encontram um excelente análogo no complexo de lobos. O presente trabalho teve como objetivo contribuir para o entendimento da arquitetura deposicional quaternária da parte distal do Complexo de Lobos Almirante Câmara, bem como de sua evolução deposicional, através de análise e interpretação bioestratigráfica, com base em foraminíferos planctônicos. Para isso, foram estudadas 41 amostras provenientes de dois testemunhos a pistão (LAC-25 e LAC-26) coletados no talude inferior da Bacia de Campos. Nos testemunhos estudados, foram reconhecidas as biozonas Z (Holoceno), Y e X (porção superior do Pleistoceno Superior), assim como as subzonas Y1, Y2, X1 e X2. Posteriormente, esses resultados foram correlacionados àqueles obtidos por outro autor para o testemunho LAC-24. Os intervalos que apresentaram sedimentos identificados como remobilizados foram correlacionados às variações do nível do mar no final do Quaternário. |
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