Interpretação dos pulsos de halocinese a partir da análise dos padrões estratais da seção drifte no alto externo da Bacia de Santos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Mariana de Melo
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/22429
Resumo: A Bacia de Santos está localizada na região sudeste da margem continental brasileira, sendo considerada a principal bacia produtora nacional de petróleo e gás natural. Essa bacia pode ser relacionada à tafrogenia cretácea da porção oeste do supercontinente Gondwana que culminou com a sua ruptura e geração dos continentes sulamericano e africano. Após a descoberta do play Pré-sal, observou-se nitidamente um aumento na procura pelos seus blocos exploratórios. O presente estudo tem como objetivo aprimorar a compreensão acerca da movimentação dos domos salinos, os quais desempenham um importante papel no sistema petrolífero. Com base nessas informações, é possível escolher com mais eficiência onde os poços serão perfurados e consequentemente diminuir os riscos exploratórios e altos custos operacionais envolvidos na fase exploratória. Neste trabalho, foram requisitados os dados da malha sísmica "R0258_2D_SPEC_PSDM_BM_S”, com 222 linhas nas direções NE-SW e NW-SE e dados de 62 poços perfurados na Bacia de Santos, dos quais foram selecionados 25 linhas sísmicas e 6 poços. As linhas sísmicas foram interpretadas no software Petrel 2020 ™Schlumberger com o auxílio do atributo TecVa e os poços foram carregados no projeto sísmico. Os resultados obtidos possibilitaram a geração de mapas de contornos estruturais dos horizontes (topo do sal e discordância), de um mapa de isópacas entre os horizontes mapeados e a elaboração de um desenho esquemático para representar a variação dos pulsos halocinéticos dos diápiros analisados. A análise evolutiva dos pulsos halocinéticos com base na terminação dos refletores e nos horizontes chaves permite concluir que a halocinese na Bacia de Santos varia consideravelmente no tempo e no espaço.
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