Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Drago, Niuxa Dias
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Vilas Boas, Naylor Barbosa, Batista Neto, Sebastião Guedes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/19639
Resumo: A Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil teve lugar entre o desmonte do Morro do Castelo e respectivo aterramento da Praia de Santa Luzia, no Rio de Janeiro, em 1922/23. Bastante estudada por diversas disciplinas, a comemoração oficial do centenário, prestes a completar 100 anos, já foi motivo de publicações na área dos estudos urbanísticos e arquitetônicos, com destaque para os textos de Ângela Martins (1998), Ruth Levy (2010), Raquel Coutinho da Silva (2012), e Margareth Pereira (2013). No entanto, tendo durado 10 meses, entre setembro de 1922 e julho de 1923, o recinto da exposição, com seu arruamento, tratamento paisagístico, mobiliário urbano, e pavilhões, não pode ser considerado uma obra acabada conforme levam a entender os mapas e fotografias divulgados pelos órgãos oficiais da comemoração. As obras levadas a cabo pelo Prefeito Carlos Sampaio (KESSEL, 2001) e o aumento considerável do número de automóveis e visitantes, as mudanças provocadas pela iluminação pública noturna, o costume do veraneio e eventos da cidade, como o Carnaval, transformavam continuamente o espaço da exposição, que nunca funcionou com todos os pavilhões em atividade. Como costuma suceder em grandes eventos organizados em momentos de turbulência política, como era o caso do Rio de Janeiro, então capital, as constantes mudanças nas diretrizes e projetos fizeram com que a exposição fosse inaugurada com apenas cinco pavilhões abertos ao público e fechada quando cinco dos principais pavilhões já estavam vazios.  O objetivo desta pesquisa é reconstituir e analisar o recinto da exposição durante o processo de sua construção e permanência, gerando uma representação da exposição “em progresso”, estudo que já foi feito em relação ao desmonte do Morro do Castelo (2007), operação conjugada à construção da Exposição. Acreditamos poder, desta forma, visualizar o cenário das comemorações em sua verdadeira dimensão urbana. O mapa temporal destas transformações poderá nos ajudar ainda a responder a algumas questões: 1) A criação de uma imagem não-oficial da exposição, que permita avaliar como ela se incorporou à dinâmica da cidade, para além dos eventos de setembro, quando estavam presentes autoridades estrangeiras; 2) Compreender de que forma os acontecimentos imediatos foram modificando o projeto inicial do recinto; 3) Entender como os pavilhões foram se adaptando ao lugar, já que este era um território “novo”, fruto de recente aterramento, tendo bordas imprecisas, que estavam em transformação - numa delas o mar e o aterro que evoluía e em outra um morro “em desmonte”. Quais teriam sido as referências para implantação dos edifícios? 4) Em relação à nova dinâmica urbana noturna, possibilitada pela iluminação pública elétrica, como teria a exposição impactado neste costume, considerando-se ainda que o Rio atravessou períodos de Estado de Sítio?
id UFRJ_4fcc6c08dda81079354ee8b743fba210
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/19639
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Drago, Niuxa DiasVilas Boas, Naylor BarbosaBatista Neto, Sebastião Guedes2023-01-30T17:36:23Z2023-11-30T03:05:26Z2022-12DRAGO, Niuxa Dias; VILAS BOAS, Naylor Barbosa; BATISTA NETO, Sebastião Guedes. Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência. Thésis, Rio de Janeiro, v. 7, n. 14, p. 146-159, dez. 2022.2447-8679http://hdl.handle.net/11422/19639A Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil teve lugar entre o desmonte do Morro do Castelo e respectivo aterramento da Praia de Santa Luzia, no Rio de Janeiro, em 1922/23. Bastante estudada por diversas disciplinas, a comemoração oficial do centenário, prestes a completar 100 anos, já foi motivo de publicações na área dos estudos urbanísticos e arquitetônicos, com destaque para os textos de Ângela Martins (1998), Ruth Levy (2010), Raquel Coutinho da Silva (2012), e Margareth Pereira (2013). No entanto, tendo durado 10 meses, entre setembro de 1922 e julho de 1923, o recinto da exposição, com seu arruamento, tratamento paisagístico, mobiliário urbano, e pavilhões, não pode ser considerado uma obra acabada conforme levam a entender os mapas e fotografias divulgados pelos órgãos oficiais da comemoração. As obras levadas a cabo pelo Prefeito Carlos Sampaio (KESSEL, 2001) e o aumento considerável do número de automóveis e visitantes, as mudanças provocadas pela iluminação pública noturna, o costume do veraneio e eventos da cidade, como o Carnaval, transformavam continuamente o espaço da exposição, que nunca funcionou com todos os pavilhões em atividade. Como costuma suceder em grandes eventos organizados em momentos de turbulência política, como era o caso do Rio de Janeiro, então capital, as constantes mudanças nas diretrizes e projetos fizeram com que a exposição fosse inaugurada com apenas cinco pavilhões abertos ao público e fechada quando cinco dos principais pavilhões já estavam vazios.  O objetivo desta pesquisa é reconstituir e analisar o recinto da exposição durante o processo de sua construção e permanência, gerando uma representação da exposição “em progresso”, estudo que já foi feito em relação ao desmonte do Morro do Castelo (2007), operação conjugada à construção da Exposição. Acreditamos poder, desta forma, visualizar o cenário das comemorações em sua verdadeira dimensão urbana. O mapa temporal destas transformações poderá nos ajudar ainda a responder a algumas questões: 1) A criação de uma imagem não-oficial da exposição, que permita avaliar como ela se incorporou à dinâmica da cidade, para além dos eventos de setembro, quando estavam presentes autoridades estrangeiras; 2) Compreender de que forma os acontecimentos imediatos foram modificando o projeto inicial do recinto; 3) Entender como os pavilhões foram se adaptando ao lugar, já que este era um território “novo”, fruto de recente aterramento, tendo bordas imprecisas, que estavam em transformação - numa delas o mar e o aterro que evoluía e em outra um morro “em desmonte”. Quais teriam sido as referências para implantação dos edifícios? 4) Em relação à nova dinâmica urbana noturna, possibilitada pela iluminação pública elétrica, como teria a exposição impactado neste costume, considerando-se ainda que o Rio atravessou períodos de Estado de Sítio?The International Exhibition of the Centenary of Independence of Brazil took place between the dismantling of Morro do Castelo and the respective embankment of Praia de Santa Luzia, in Rio de Janeiro, in 1922/23. Widely studied by several disciplines, the official commemoration of the centenary, about to turn 100 years old, has already been the subject of publications in the area of ​​urban and architectural studies, with emphasis on the texts of Ângela Martins (1998), Ruth Levy (2010), Raquel Coutinho da Silva (2012), and Margareth Pereira (2013). However, having lasted 10 months, between September 1922 and July 1923, the exhibition grounds, with their street layout, landscape treatment, urban furniture, and pavilions, cannot be considered a finished work, as the maps and photographs released by the officials agencies of the celebration try to demonstrate. The works carried out by Mayor Carlos Sampaio (KESSEL, 2001) and the considerable increase in the number of cars and visitors, the changes brought about by night public lighting, the custom of the summer holiday and city events, such as Carnival, continually transformed the space of the exhibition, which never operated with all the pavilions opened. As usually happens in large events organized in times of political turmoil, as was the case in Rio de Janeiro, then the capital of Brazil, the constant changes in guidelines and projects meant that the exhibition was inaugurated with only five pavilions opened to the public, and closed when five of the main pavilions were already empty. The objective of the research we are developing is to reconstruct and analyze the exhibition grounds during the process of its construction and permanence, generating a representation of the exhibition “in progress”, as already done in relation to the dismantling of Morro do Castelo (2007), operation combined with the construction of the exhibition grounds. We believe that, in this way, we can visualize the scenario of the celebrations in their true urban dimension. The temporal map of these transformations may also help us to answer some questions: 1) The creation of an unofficial image of the exhibition, which allows us to evaluate how it was incorporated into the dynamics of the city, in addition to the events of September, when foreign authorities were present; 2) Understand how the immediate events changed the initial design of the grounds; 3) Understand how the pavilions were adapting to the place, since this was a “new” territory, the result of a recent grounding, with inaccurate edges, which were constantly changing - in one of them the sea and the embankment that evolved and in another a hill “in dismount”. What would have been the references for building the pavilions? 4) In relation to the new nighttime urban dynamics, made possible by electric public lighting, how would the exposure have impacted on this custom, considering also that Rio went through periods of State of Siege?Submitted by Niuxa Drago (niuxadrago@fau.ufrj.br) on 2023-01-27T22:06:53Z No. of bitstreams: 1 DRAGO_VILASBOAS_GUEDES-exposicao1922.pdf: 3190278 bytes, checksum: 72ac6468b28cf256ee67c34d5316aaad (MD5)Approved for entry into archive by Maria Luiza Jardim (luiza@sibi.ufrj.br) on 2023-01-30T17:36:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DRAGO_VILASBOAS_GUEDES-exposicao1922.pdf: 3190278 bytes, checksum: 72ac6468b28cf256ee67c34d5316aaad (MD5)Made available in DSpace on 2023-01-30T17:36:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DRAGO_VILASBOAS_GUEDES-exposicao1922.pdf: 3190278 bytes, checksum: 72ac6468b28cf256ee67c34d5316aaad (MD5) Previous issue date: 2022-12porAssociação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e UrbanismoANPARQBrasilFaculdade de Arquitetura e UrbanismoThésisCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO::HISTORIA DA ARQUITETURA E URBANISMOExposição Internacional do Centenário da Independência (1922)Rio de Janeiro (RJ)Morro do Castelo (Rio de Janeiro, RJ)História urbanaExposiçõesUrban historyExhibitionsReconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independênciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article714146159abertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19639/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALDRAGO_VILASBOAS_GUEDES-exposicao1922.pdfDRAGO_VILASBOAS_GUEDES-exposicao1922.pdfapplication/pdf3190278http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19639/1/DRAGO_VILASBOAS_GUEDES-exposicao1922.pdf72ac6468b28cf256ee67c34d5316aaadMD5111422/196392023-11-30 00:05:26.99oai:pantheon.ufrj.br:11422/19639TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:26Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência
title Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência
spellingShingle Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência
Drago, Niuxa Dias
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO::HISTORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO
Exposição Internacional do Centenário da Independência (1922)
Rio de Janeiro (RJ)
Morro do Castelo (Rio de Janeiro, RJ)
História urbana
Exposições
Urban history
Exhibitions
title_short Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência
title_full Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência
title_fullStr Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência
title_full_unstemmed Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência
title_sort Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência
author Drago, Niuxa Dias
author_facet Drago, Niuxa Dias
Vilas Boas, Naylor Barbosa
Batista Neto, Sebastião Guedes
author_role author
author2 Vilas Boas, Naylor Barbosa
Batista Neto, Sebastião Guedes
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Drago, Niuxa Dias
Vilas Boas, Naylor Barbosa
Batista Neto, Sebastião Guedes
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO::HISTORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO::FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO::HISTORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO
Exposição Internacional do Centenário da Independência (1922)
Rio de Janeiro (RJ)
Morro do Castelo (Rio de Janeiro, RJ)
História urbana
Exposições
Urban history
Exhibitions
dc.subject.por.fl_str_mv Exposição Internacional do Centenário da Independência (1922)
Rio de Janeiro (RJ)
Morro do Castelo (Rio de Janeiro, RJ)
História urbana
Exposições
dc.subject.eng.fl_str_mv Urban history
Exhibitions
description A Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil teve lugar entre o desmonte do Morro do Castelo e respectivo aterramento da Praia de Santa Luzia, no Rio de Janeiro, em 1922/23. Bastante estudada por diversas disciplinas, a comemoração oficial do centenário, prestes a completar 100 anos, já foi motivo de publicações na área dos estudos urbanísticos e arquitetônicos, com destaque para os textos de Ângela Martins (1998), Ruth Levy (2010), Raquel Coutinho da Silva (2012), e Margareth Pereira (2013). No entanto, tendo durado 10 meses, entre setembro de 1922 e julho de 1923, o recinto da exposição, com seu arruamento, tratamento paisagístico, mobiliário urbano, e pavilhões, não pode ser considerado uma obra acabada conforme levam a entender os mapas e fotografias divulgados pelos órgãos oficiais da comemoração. As obras levadas a cabo pelo Prefeito Carlos Sampaio (KESSEL, 2001) e o aumento considerável do número de automóveis e visitantes, as mudanças provocadas pela iluminação pública noturna, o costume do veraneio e eventos da cidade, como o Carnaval, transformavam continuamente o espaço da exposição, que nunca funcionou com todos os pavilhões em atividade. Como costuma suceder em grandes eventos organizados em momentos de turbulência política, como era o caso do Rio de Janeiro, então capital, as constantes mudanças nas diretrizes e projetos fizeram com que a exposição fosse inaugurada com apenas cinco pavilhões abertos ao público e fechada quando cinco dos principais pavilhões já estavam vazios.  O objetivo desta pesquisa é reconstituir e analisar o recinto da exposição durante o processo de sua construção e permanência, gerando uma representação da exposição “em progresso”, estudo que já foi feito em relação ao desmonte do Morro do Castelo (2007), operação conjugada à construção da Exposição. Acreditamos poder, desta forma, visualizar o cenário das comemorações em sua verdadeira dimensão urbana. O mapa temporal destas transformações poderá nos ajudar ainda a responder a algumas questões: 1) A criação de uma imagem não-oficial da exposição, que permita avaliar como ela se incorporou à dinâmica da cidade, para além dos eventos de setembro, quando estavam presentes autoridades estrangeiras; 2) Compreender de que forma os acontecimentos imediatos foram modificando o projeto inicial do recinto; 3) Entender como os pavilhões foram se adaptando ao lugar, já que este era um território “novo”, fruto de recente aterramento, tendo bordas imprecisas, que estavam em transformação - numa delas o mar e o aterro que evoluía e em outra um morro “em desmonte”. Quais teriam sido as referências para implantação dos edifícios? 4) Em relação à nova dinâmica urbana noturna, possibilitada pela iluminação pública elétrica, como teria a exposição impactado neste costume, considerando-se ainda que o Rio atravessou períodos de Estado de Sítio?
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-30T17:36:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:05:26Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv DRAGO, Niuxa Dias; VILAS BOAS, Naylor Barbosa; BATISTA NETO, Sebastião Guedes. Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência. Thésis, Rio de Janeiro, v. 7, n. 14, p. 146-159, dez. 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/19639
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 2447-8679
identifier_str_mv DRAGO, Niuxa Dias; VILAS BOAS, Naylor Barbosa; BATISTA NETO, Sebastião Guedes. Reconstituição histórico temporal da Exposição Internacional do Centenário da Independência. Thésis, Rio de Janeiro, v. 7, n. 14, p. 146-159, dez. 2022.
2447-8679
url http://hdl.handle.net/11422/19639
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Thésis
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
dc.publisher.initials.fl_str_mv ANPARQ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
publisher.none.fl_str_mv Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19639/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19639/1/DRAGO_VILASBOAS_GUEDES-exposicao1922.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
72ac6468b28cf256ee67c34d5316aaad
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097276894904320