O fim da História é sem fala
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/447 |
Resumo: | Com intuito de discutir a problemática sociedade imagética, de consumo, tecnológica e virtualizada, incipiente em meados do século XX, este trabalho analisa a polêmica ideia sobre o fim da História a partir de uma nova bandeira: o fim da história é sem fala. Os novos media, germinaram um excesso de informação e de imagens, que alteram o imaginário social do homem contemporâneo. Alguns autores afirmam que esse processo contribui para a overdose de hoje – anulando o passado e inserindo o homem em um presente eternizado. Pro meio de uma análise filosófica e histórica, perpassamos o desenvolvimento da linguagem desde a oralidade, antes de chegarmos ao espetacular patamar em que a porção ocidental do mundo descambou. Traçar-se-ão algumas diferenças entre a percepção e o conceito de História, num primeiro momento, bem como uma análise da temporalidade na conjuntura pós-moderna, no segundo. Em seguida, introduziremos a importância da linguagem e dos meios de comunicação interpessoais, demonstrando que a História só existe na medida em que houver linguagem (e esforços) para transmiti-la. Por último, partindo do pressuposto de que o mundo ocidental vivencia uma crise da lecto-oralidade, diante da primazia da técnica e das ferramentas audiovisuais, buscamos sua relação com a hiperaceleração contemporânea e o desenraizamento do homem pós-moderno. Se o presente é responsável por interpretar e dar sentido ao decorrido, como perpetuar a História na pós-modernidade, tempo em que nada mais se pergunta ao passado? |
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