Análise da contratação de Hedge por empresas brasileiras exportadoras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/2249 |
Resumo: | A realização de negócios em um mundo globalizado implica em aumentar a exposição das empresas exportadoras a diversos riscos de origem financeira como câmbio, commodities e taxas de juros e que, dependendo da evolução destas variáveis macroeconômicas, podem afetar significativamente os resultados destas empresas. Existem diversas teorias acadêmicas que abordam sobre os benefícios gerados por programas de gestão de riscos em empresas não financeiras, como redução dos custos de financial distress e melhoria de imagem, bem como o uso de estratégias de hedge para fins fiscais e redução da volatilidade dos resultados. Tais iniciativas contribuiriam, em última instância, para a criação de valor para o negócio e poderiam garantir uma melhor previsibilidade dos fluxos de caixa futuros. Entretanto, com a eclosão da crise de 2007 e os elevados prejuízos incorridos por estas empresas nos mercados de derivativos em 2008, observou-se que a política de hedging praticada por diversos exportadores utilizavam os derivativos como instrumento de especulação e não de hedge. Nesse sentido, esta monografia é motivada pela necessidade de um melhor entendimento por parte das empresas exportadoras quanto aos riscos que estas incorrem, e como elas podem estar reduzindo a volatilidade dos resultados e agregando valor através de um planejamento eficiente de hedging, evidenciando, pelo estudo de caso da Sadia e Aracruz, que o uso especulativo dos instrumentos de derivativos pode acarretar sérios danos à corporação. |
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No. of bitstreams: 1 CGNegri.pdf: 793814 bytes, checksum: 60e2827f8b1ce8b0fd761f08daa06638 (MD5) Previous issue date: 2011-04A realização de negócios em um mundo globalizado implica em aumentar a exposição das empresas exportadoras a diversos riscos de origem financeira como câmbio, commodities e taxas de juros e que, dependendo da evolução destas variáveis macroeconômicas, podem afetar significativamente os resultados destas empresas. Existem diversas teorias acadêmicas que abordam sobre os benefícios gerados por programas de gestão de riscos em empresas não financeiras, como redução dos custos de financial distress e melhoria de imagem, bem como o uso de estratégias de hedge para fins fiscais e redução da volatilidade dos resultados. Tais iniciativas contribuiriam, em última instância, para a criação de valor para o negócio e poderiam garantir uma melhor previsibilidade dos fluxos de caixa futuros. 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