Revisão de literatura dos arranjos híbridos: as perspectivas de Oliver Williamson e Claude Menard

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Behrens, Anna Luíza
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/5039
Resumo: Este trabalho tem por objetivo fazer uma revisão de literatura dos arranjos híbridos, segundo as abordagens de Oliver Williamson e Claude Ménard. O estudo dos arranjos híbridos está inserido dentro da Teoria dos Custos de Transação, estruturado por Williamson nas décadas de 1970 e 1980. Esta teoria considera que a racionalidade limitada dos indivíduos, cercados por um ambiente de complexidade e incerteza, e com possilibidade de comportamento oportunista pelos agentes, leva a que os contratos que regem a transação econômica possam ser incompletos. Assim, conforme o grau de especificidade do ativo em questão, faz-se necessária uma estrutura de governança que coordene sua transação ex ante e ex post, alinhando os controles e incentivos a fim de reduzir os custos envolvidos. O arranjo híbrido, conceito elaborado por Williamson em 1991, é o mecanismo adequado para quando o ativo transacionado possui especificidade significativa, mas as partes preferem manter certa autonomia. Ménard refina esse conceito e propõe a coordenação do arranjo via centros estratégicos. Estes teriam por finalidade facilitar as decisões para que o arranjo alcance seu objetivo. O processo de desenvolvimento passa pela maior divisão de trabalho na economia e pelo aumento do volume de transações com ativos de maior especificidade. Logo, torna-se relevante compreender esses arranjos e, eventualmente, o papel que o Estado pode desempenhar nesse processo.
id UFRJ_588ee8fd6a4903598c99c37a1667f07b
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/5039
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Behrens, Anna Luízahttp://lattes.cnpq.br/7394437376053050Fiani, Ronaldo2018-09-17T21:02:54Z2023-11-30T03:02:29Z2016-07http://hdl.handle.net/11422/5039Submitted by Viviane Almeida (almdviviane@gmail.com) on 2018-03-13T15:49:00Z No. of bitstreams: 1 AnnaBehrens2016_Monografia_UFRJ_Final.pdf: 1305115 bytes, checksum: 1d9950a97eee471fd5ff02f20d00bee7 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Aparecida Teixeira (aparecidateixeira@ccje.ufrj.br) on 2018-09-17T21:02:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AnnaBehrens2016_Monografia_UFRJ_Final.pdf: 1305115 bytes, checksum: 1d9950a97eee471fd5ff02f20d00bee7 (MD5)Made available in DSpace on 2018-09-17T21:02:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AnnaBehrens2016_Monografia_UFRJ_Final.pdf: 1305115 bytes, checksum: 1d9950a97eee471fd5ff02f20d00bee7 (MD5) Previous issue date: 2016-07Este trabalho tem por objetivo fazer uma revisão de literatura dos arranjos híbridos, segundo as abordagens de Oliver Williamson e Claude Ménard. O estudo dos arranjos híbridos está inserido dentro da Teoria dos Custos de Transação, estruturado por Williamson nas décadas de 1970 e 1980. Esta teoria considera que a racionalidade limitada dos indivíduos, cercados por um ambiente de complexidade e incerteza, e com possilibidade de comportamento oportunista pelos agentes, leva a que os contratos que regem a transação econômica possam ser incompletos. Assim, conforme o grau de especificidade do ativo em questão, faz-se necessária uma estrutura de governança que coordene sua transação ex ante e ex post, alinhando os controles e incentivos a fim de reduzir os custos envolvidos. O arranjo híbrido, conceito elaborado por Williamson em 1991, é o mecanismo adequado para quando o ativo transacionado possui especificidade significativa, mas as partes preferem manter certa autonomia. Ménard refina esse conceito e propõe a coordenação do arranjo via centros estratégicos. Estes teriam por finalidade facilitar as decisões para que o arranjo alcance seu objetivo. O processo de desenvolvimento passa pela maior divisão de trabalho na economia e pelo aumento do volume de transações com ativos de maior especificidade. Logo, torna-se relevante compreender esses arranjos e, eventualmente, o papel que o Estado pode desempenhar nesse processo.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de EconomiaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIAWilliamson, OliverMénard, ClaudeArranjos híbridosTeoria dos custos de transaçãoRevisão de literatura dos arranjos híbridos: as perspectivas de Oliver Williamson e Claude Menardinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALAnnaBehrens2016_Monografia_UFRJ_Final.pdfAnnaBehrens2016_Monografia_UFRJ_Final.pdfapplication/pdf1305115http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5039/1/AnnaBehrens2016_Monografia_UFRJ_Final.pdf1d9950a97eee471fd5ff02f20d00bee7MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5039/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/50392023-11-30 00:02:29.317oai:pantheon.ufrj.br:11422/5039TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:29Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Revisão de literatura dos arranjos híbridos: as perspectivas de Oliver Williamson e Claude Menard
title Revisão de literatura dos arranjos híbridos: as perspectivas de Oliver Williamson e Claude Menard
spellingShingle Revisão de literatura dos arranjos híbridos: as perspectivas de Oliver Williamson e Claude Menard
Behrens, Anna Luíza
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA
Williamson, Oliver
Ménard, Claude
Arranjos híbridos
Teoria dos custos de transação
title_short Revisão de literatura dos arranjos híbridos: as perspectivas de Oliver Williamson e Claude Menard
title_full Revisão de literatura dos arranjos híbridos: as perspectivas de Oliver Williamson e Claude Menard
title_fullStr Revisão de literatura dos arranjos híbridos: as perspectivas de Oliver Williamson e Claude Menard
title_full_unstemmed Revisão de literatura dos arranjos híbridos: as perspectivas de Oliver Williamson e Claude Menard
title_sort Revisão de literatura dos arranjos híbridos: as perspectivas de Oliver Williamson e Claude Menard
author Behrens, Anna Luíza
author_facet Behrens, Anna Luíza
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7394437376053050
dc.contributor.author.fl_str_mv Behrens, Anna Luíza
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Fiani, Ronaldo
contributor_str_mv Fiani, Ronaldo
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA
Williamson, Oliver
Ménard, Claude
Arranjos híbridos
Teoria dos custos de transação
dc.subject.por.fl_str_mv Williamson, Oliver
Ménard, Claude
Arranjos híbridos
Teoria dos custos de transação
description Este trabalho tem por objetivo fazer uma revisão de literatura dos arranjos híbridos, segundo as abordagens de Oliver Williamson e Claude Ménard. O estudo dos arranjos híbridos está inserido dentro da Teoria dos Custos de Transação, estruturado por Williamson nas décadas de 1970 e 1980. Esta teoria considera que a racionalidade limitada dos indivíduos, cercados por um ambiente de complexidade e incerteza, e com possilibidade de comportamento oportunista pelos agentes, leva a que os contratos que regem a transação econômica possam ser incompletos. Assim, conforme o grau de especificidade do ativo em questão, faz-se necessária uma estrutura de governança que coordene sua transação ex ante e ex post, alinhando os controles e incentivos a fim de reduzir os custos envolvidos. O arranjo híbrido, conceito elaborado por Williamson em 1991, é o mecanismo adequado para quando o ativo transacionado possui especificidade significativa, mas as partes preferem manter certa autonomia. Ménard refina esse conceito e propõe a coordenação do arranjo via centros estratégicos. Estes teriam por finalidade facilitar as decisões para que o arranjo alcance seu objetivo. O processo de desenvolvimento passa pela maior divisão de trabalho na economia e pelo aumento do volume de transações com ativos de maior especificidade. Logo, torna-se relevante compreender esses arranjos e, eventualmente, o papel que o Estado pode desempenhar nesse processo.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-09-17T21:02:54Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:02:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/5039
url http://hdl.handle.net/11422/5039
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Economia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5039/1/AnnaBehrens2016_Monografia_UFRJ_Final.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5039/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1d9950a97eee471fd5ff02f20d00bee7
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097105951850496