Faciologia dos Depósitos Alúvio-coluviais Quaternários do Vale do Rio Macabu, Região Norte Fluminense

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Lucas Araujo
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/5173
Resumo: Este estudo tem como objetivo a análise faciológica de depósitos alúvio-coluviais quaternários do vale do rio Macabu, na região Norte Fluminense. Busca-se complementar a classificação morfoestratigráfica destes depósitos, contribuindo para a compreensão da dinâmica fluvial relacionada à construção da planície quaternária associada à desembocadura do rio Paraíba do Sul. O trabalho consistiu na caracterização, através do levantamento de seções e perfis colunares, dos depósitos sedimentares associados às unidades morfoestratigráficas. Foram propostas sete fácies sedimentares, organizadas em três associações de fácies (AF I, AF II, AF III). A unidade “terraços reafeiçoados como interflúvios” exibe areias lamosas, com intenso mosqueamento, e camadas de cascalhos ocasionalmente imbricados (AF I). Estes depósitos foram atribuídos a fluxos trativos não-confinados de alta energia. Nas “rampas de alúvio-colúvio”, observa-se predominância de camadas arenosas tabulares, com estruturas plano-paralelas incipientes, e argilo-arenosas, relacionadas, respectivamente, a fluxos em lençol e, subordinadamente, gravitacionais (AF I). Na porção transicional entre as unidades “rampas de alúviocolúvio” e “terraço de acumulação”, foi observado o predomínio de lamas em relação às areias com estratificação horizontal, ambas com geometria tabular (AF II), relacionadas à decantação de finos e fluxos em lençol. A unidade “terraço de acumulação” caracteriza-se por depósitos arenosos com estratificações cruzadas e geometria lenticular, intercalados com camadas lamosas tabulares (AF III), relacionados a fluxos canalizados e depósitos de inundação. Foi possível identificar um significativo evento neoquaternário de entulhamento das drenagens, preservado nas unidades “rampas de alúvio-colúvio” e “terraço de acumulação”. Esta fase marcaria um momento de grande aporte de sedimentos para a área da planície costeira associada à desembocadura do rio Paraíba do Sul.
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