Fundos de pensão estatais como instrumentos político-econômicos: análise do impacto na rentabilidade das empresas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Diego Gomes
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/4791
Resumo: Quando se estuda a respeito da postura ideal dos governos em relação à economia, é possível se deparar com teorias que apoiam desde um nível mínimo de interferência (laissez faire) até posturas político-econômicas menos liberais. No caso do Brasil, desde o primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso até a atual gestão da Presidente Dilma Roussef, tem sido possível notar um aumento no nível de interesse do governo em ditar os rumos da economia do país. Dentre as principais ferramentas utilizadas para tal, este trabalho se focará na utilização dos grandes Fundos de Pensão estatais (Previ, Petros e Funcef) como instrumentos político-econômicos em que, ao adquirir participações acionárias de grandes grupos empresariais brasileiros, assumem em contrapartida o direito de influenciar nas decisões estratégicas de tais companhias. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é o de apurar de que forma a influência dos interesses governamentais na gestão de tais empresas pode interferir no desempenho das mesmas. Este estudo foi realizado a partir de referências bibliográficas e análise de indicadores de desempenho das empresas listadas no Índice Bovespa. A revisão teórica encontrou posicionamentos a favor e contra a presença dos Fundos de Pensão no quadro de acionistas das grandes empresas brasileiras. Já na etapa de análise dos indicadores de desempenho, notou-se, através da estatística descritiva, que o grupo de empresas que fazem parte portfólio dos fundos de pensão analisados apresentam alguns índices de desempenho ligeiramente superiores quando comparadas às empresas listadas no Índice Bovespa que não receberam investimentos dos Fundos de Pensão durante o período analisado.
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No caso do Brasil, desde o primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso até a atual gestão da Presidente Dilma Roussef, tem sido possível notar um aumento no nível de interesse do governo em ditar os rumos da economia do país. Dentre as principais ferramentas utilizadas para tal, este trabalho se focará na utilização dos grandes Fundos de Pensão estatais (Previ, Petros e Funcef) como instrumentos político-econômicos em que, ao adquirir participações acionárias de grandes grupos empresariais brasileiros, assumem em contrapartida o direito de influenciar nas decisões estratégicas de tais companhias. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é o de apurar de que forma a influência dos interesses governamentais na gestão de tais empresas pode interferir no desempenho das mesmas. Este estudo foi realizado a partir de referências bibliográficas e análise de indicadores de desempenho das empresas listadas no Índice Bovespa. 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