Avaliação do extrato de farelo de soja como inibidor de corrosão do aço-carbono 1020
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/5857 |
Resumo: | Neste trabalho, o extrato de farelo de soja foi avaliado como inibidor de corrosão do açocarbono em meio ácido de HCl 1 mol L-1. Para tanto, ensaios de perda de massa, de impedância eletroquímica e curvas de polarização, além da análise da superfície por microscopia eletrônica de varredura foram realizados. A determinação de fenóis e saponinas totais foram conduzidas, como uma tentativa de caracterização dos ativos responsáveis pela inibição. Os resultados dos ensaios gravimétricos e eletroquímicos mostraram que a eficiência de inibição não depende significativamente da concentração de extrato, na faixa de concentrações estudada neste trabalho, atingindo o valor máximo de 96% de inibição. Através dos ensaios gravimétricos com variação da temperatura, foi observado que a presença do extrato causa uma diminuição da energia de ativação aparente associada ao processo de corrosão, quando comparado com o ensaio do branco, e ainda que a eficiência de inibição aumenta com aumento da temperatura, sugerindo um mecanismo de adsorção química. As curvas de polarização potenciodinâmica mostraram que as densidades de corrosão anódica e catódica são menores na presença do extrato e que o potencial de corrosão é deslocado para valores mais negativos. Os diagramas de Nyquist e Bode mostraram aumento da resistência de transferência de carga e diminuição da capacitância da dupla camada elétrica nos ensaios na presença do inibidor quando comparados aos ensaios na ausência de inibidor. A adsorção do extrato na superfície do eletrodo obedeceu a isoterma de Langmuir. A análise da superfície indicou que a presença do extrato confere uma proteção à superfície do aço-carbono. A análise do teor de fenóis e saponinas totais no extrato de farelo de soja apresentou resultado de aproximadamente 1 e 6% respectivamente. |
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Avaliação do extrato de farelo de soja como inibidor de corrosão do aço-carbono 1020Aço carbono 1020Inibidor de corrosãoFarelo de sojaEletroquímicaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::FISICO-QUIMICA::ELETROQUIMICANeste trabalho, o extrato de farelo de soja foi avaliado como inibidor de corrosão do açocarbono em meio ácido de HCl 1 mol L-1. Para tanto, ensaios de perda de massa, de impedância eletroquímica e curvas de polarização, além da análise da superfície por microscopia eletrônica de varredura foram realizados. A determinação de fenóis e saponinas totais foram conduzidas, como uma tentativa de caracterização dos ativos responsáveis pela inibição. Os resultados dos ensaios gravimétricos e eletroquímicos mostraram que a eficiência de inibição não depende significativamente da concentração de extrato, na faixa de concentrações estudada neste trabalho, atingindo o valor máximo de 96% de inibição. Através dos ensaios gravimétricos com variação da temperatura, foi observado que a presença do extrato causa uma diminuição da energia de ativação aparente associada ao processo de corrosão, quando comparado com o ensaio do branco, e ainda que a eficiência de inibição aumenta com aumento da temperatura, sugerindo um mecanismo de adsorção química. As curvas de polarização potenciodinâmica mostraram que as densidades de corrosão anódica e catódica são menores na presença do extrato e que o potencial de corrosão é deslocado para valores mais negativos. Os diagramas de Nyquist e Bode mostraram aumento da resistência de transferência de carga e diminuição da capacitância da dupla camada elétrica nos ensaios na presença do inibidor quando comparados aos ensaios na ausência de inibidor. A adsorção do extrato na superfície do eletrodo obedeceu a isoterma de Langmuir. A análise da superfície indicou que a presença do extrato confere uma proteção à superfície do aço-carbono. A análise do teor de fenóis e saponinas totais no extrato de farelo de soja apresentou resultado de aproximadamente 1 e 6% respectivamente.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilInstituto de QuímicaUFRJD’Elia, Elianehttp://lattes.cnpq.br/2739863135439867http://lattes.cnpq.br/9812372191701418Ribeiro, Emerson Schwingelhttp://lattes.cnpq.br/4215461340747792Torres, Vanessa Vasconceloshttp://lattes.cnpq.br/5229671413121927Bauerfeldt, Ana Clara Favilla2018-11-27T22:54:14Z2023-12-21T03:02:30Z2015-05-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://hdl.handle.net/11422/5857porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:02:30Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/5857Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:02:30Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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Neste trabalho, o extrato de farelo de soja foi avaliado como inibidor de corrosão do açocarbono em meio ácido de HCl 1 mol L-1. Para tanto, ensaios de perda de massa, de impedância eletroquímica e curvas de polarização, além da análise da superfície por microscopia eletrônica de varredura foram realizados. A determinação de fenóis e saponinas totais foram conduzidas, como uma tentativa de caracterização dos ativos responsáveis pela inibição. Os resultados dos ensaios gravimétricos e eletroquímicos mostraram que a eficiência de inibição não depende significativamente da concentração de extrato, na faixa de concentrações estudada neste trabalho, atingindo o valor máximo de 96% de inibição. Através dos ensaios gravimétricos com variação da temperatura, foi observado que a presença do extrato causa uma diminuição da energia de ativação aparente associada ao processo de corrosão, quando comparado com o ensaio do branco, e ainda que a eficiência de inibição aumenta com aumento da temperatura, sugerindo um mecanismo de adsorção química. As curvas de polarização potenciodinâmica mostraram que as densidades de corrosão anódica e catódica são menores na presença do extrato e que o potencial de corrosão é deslocado para valores mais negativos. Os diagramas de Nyquist e Bode mostraram aumento da resistência de transferência de carga e diminuição da capacitância da dupla camada elétrica nos ensaios na presença do inibidor quando comparados aos ensaios na ausência de inibidor. A adsorção do extrato na superfície do eletrodo obedeceu a isoterma de Langmuir. A análise da superfície indicou que a presença do extrato confere uma proteção à superfície do aço-carbono. A análise do teor de fenóis e saponinas totais no extrato de farelo de soja apresentou resultado de aproximadamente 1 e 6% respectivamente. |
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