A adequação ao acordo trips e a consolidação do setor farmacêutico no Brasil e na Índia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/5045 |
Resumo: | Nesta Monografia, é utilizado o arcabouço teórico evolucionário e empregado o método de estudo de caso dos setores farmacêuticos indiano e brasileiro para estudar a influência da adequação ao Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights Agreement (Acordo TRIPS) na consolidação do setor nos dois países. A partir do levantamento da literatura, foi possível chegar a duas hipóteses. Em primeiro lugar, por não ter a criação de competitividade e capacitação nas empresas como objetivo, o processo brasileiro de adequação ao Acordo TRIPS provocou uma consolidação da indústria farmacêutica à margem do sistema de propriedade intelectual (PI), com importante especialização em genéricos de medicamentos com patentes expiradas. Em segundo, o mecanismo indiano de adequação ao Acordo TRIPS foi sensível ao desenvolvimento de capacitações nas empresas, evidenciando a discricionariedade como marca da condução política indiana após a independência tardia, a partir das ações para a propriedade intelectual e para a consolidação do setor farmacêutico. Os resultados do levantamento dos dados secundários sobre o setor farmacêutico nos dois países mostram que, na primeira década após a assinatura: por um lado, o Brasil esteve focado na harmonização do seu sistema de PI e na rápida abertura comercial, buscando, principalmente, incentivar a concorrência; por outro lado, a Índia aproveitou amplamente as discricionariedades dos acordos internacionais de PI para promover a criação de capacitações tecnológicas de suas empresas em meio a uma abertura mais gradual. Na segunda década, no Brasil, a condução de política industrial deixou as mudanças no âmbito da regulação em segundo plano, dedicando-se mais efetivamente à criação de capacidade competitivas e inovativas — com priorização do setor farmacêutico inclusive. Na Índia, as políticas de abertura comercial foram ampliadas — inclusive com a adequação final ao Acordo TRIPS — e foram aproveitadas as capacitações já criadas para o incentivo à migração para uma produção mais intensiva em tecnologia. O resultado desses processos de adequação ao Acordo TRIPS, combinado com o conjunto de políticas adotadas no período analisado, foi: para o Brasil, uma especialização das empresas do setor farmacêutico na produção mais afastada da fronteira tecnológica e à margem do sistema de PI; para a Índia, o desenvolvimento de capacitações tecnológicas que permitiu às empresas não apenas serem líderes internacionais da produção de genéricos, como também se inserirem nas esferas produtivas de maior conteúdo tecnológico. Portanto, é sugerido que, mais importante que um dado grau de proteção da PI, os países em desenvolvimento precisam de uma interação coesa e coerente entre as políticas industriais e de regulação de PI, nos esforços de consolidação dos setores farmacêuticos. |
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Oliveira, Eduardo Mercadante Santino dehttp://lattes.cnpq.br/2267894578014425Pinto, Julia Paranhos de Macedo2018-09-17T22:11:37Z2023-11-30T03:02:29Z2016-09http://hdl.handle.net/11422/5045Submitted by Viviane Almeida (almdviviane@gmail.com) on 2018-03-14T13:53:48Z No. of bitstreams: 1 Monografia IE.UFRJ (2016.1) - Eduardo Mercadante Santino de Oliveira.pdf: 1060474 bytes, checksum: 5286df52c523f0189b6cebc256e9c900 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Aparecida Teixeira (aparecidateixeira@ccje.ufrj.br) on 2018-09-17T22:11:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Monografia IE.UFRJ (2016.1) - Eduardo Mercadante Santino de Oliveira.pdf: 1060474 bytes, checksum: 5286df52c523f0189b6cebc256e9c900 (MD5)Made available in DSpace on 2018-09-17T22:11:37Z (GMT). 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Em segundo, o mecanismo indiano de adequação ao Acordo TRIPS foi sensível ao desenvolvimento de capacitações nas empresas, evidenciando a discricionariedade como marca da condução política indiana após a independência tardia, a partir das ações para a propriedade intelectual e para a consolidação do setor farmacêutico. Os resultados do levantamento dos dados secundários sobre o setor farmacêutico nos dois países mostram que, na primeira década após a assinatura: por um lado, o Brasil esteve focado na harmonização do seu sistema de PI e na rápida abertura comercial, buscando, principalmente, incentivar a concorrência; por outro lado, a Índia aproveitou amplamente as discricionariedades dos acordos internacionais de PI para promover a criação de capacitações tecnológicas de suas empresas em meio a uma abertura mais gradual. Na segunda década, no Brasil, a condução de política industrial deixou as mudanças no âmbito da regulação em segundo plano, dedicando-se mais efetivamente à criação de capacidade competitivas e inovativas — com priorização do setor farmacêutico inclusive. Na Índia, as políticas de abertura comercial foram ampliadas — inclusive com a adequação final ao Acordo TRIPS — e foram aproveitadas as capacitações já criadas para o incentivo à migração para uma produção mais intensiva em tecnologia. O resultado desses processos de adequação ao Acordo TRIPS, combinado com o conjunto de políticas adotadas no período analisado, foi: para o Brasil, uma especialização das empresas do setor farmacêutico na produção mais afastada da fronteira tecnológica e à margem do sistema de PI; para a Índia, o desenvolvimento de capacitações tecnológicas que permitiu às empresas não apenas serem líderes internacionais da produção de genéricos, como também se inserirem nas esferas produtivas de maior conteúdo tecnológico. Portanto, é sugerido que, mais importante que um dado grau de proteção da PI, os países em desenvolvimento precisam de uma interação coesa e coerente entre as políticas industriais e de regulação de PI, nos esforços de consolidação dos setores farmacêuticos.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de EconomiaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIAPolítica industrialPropriedade intelectualSetor farmacêutico - BrasilParadigma econômicoSetor farmacêutico - ÌndiaA adequação ao acordo trips e a consolidação do setor farmacêutico no Brasil e na Índiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALMonografia IE.UFRJ (2016.1) - Eduardo Mercadante Santino de Oliveira.pdfMonografia IE.UFRJ (2016.1) - Eduardo Mercadante Santino de Oliveira.pdfapplication/pdf1060474http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5045/1/Monografia+IE.UFRJ+%282016.1%29+-+Eduardo+Mercadante+Santino+de+Oliveira.pdf5286df52c523f0189b6cebc256e9c900MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5045/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/50452023-11-30 00:02:29.195oai:pantheon.ufrj.br:11422/5045TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:29Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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