Hidrogenação de gasolina de pirólise utilizando catalisadores Pd/xZrO2/Al2O3

• Autor(a) principal: Santos, Gabriel Rosa dos
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/17702
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA; Gasolina; Catalisadores; Hidrogenação

Catalisadores à base de paládio suportados em ZrO2 e xZrO2/Al2O3 (x = 0, 10 e 20% p/p) foram preparados e caracterizados por difração de raios-X, espectroscopia de reflectância difusa, redução a temperatura programada e quimissorção dinâmica de H2. Os catalisadores foram avaliados na hidrogenação de uma mistura modelo, representativa de gasolina de pirólise, contendo estireno, 1,7-octadieno, 1-octeno e diciclopentadieno, em reator batelada operando a 30 bar e 60 ºC. Os catalisadores Pd/Al2O3 e Pd/10ZrO2/Al2O3 foram testados em pressões de hidrogênio entre 10 e 40 bar. Os dados cinéticos foram ajustados via modelos de lei de potência e de Langmuir-Hinshelwood. O catalisador Pd/Al2O3 apresentou maiores dispersão metálica e atividade na hidrogenação. Embora tenha ocorrido redução de paládio a temperaturas mais elevadas e nenhum consumo de H2 a temperatura ambiente, o catalisador Pd/ZrO2 apresentou a menor dispersão, atribuída à menor interação Pd-ZrO2. A taxa inicial de hidrogenação do estireno foi a maior comparativamente a dos demais componentes. O modelo de primeira ordem foi o que melhor se ajustou à hidrogenação do estireno e do DCPD para os catalisadores Pd/Al2O3 e Pd/10ZrO2/Al2O3. Para o 1-octeno e 1,7-octadieno nenhum modelo testado ajustou bem os dados experimentais. Os resultados sugerem que na hidrogenação de 1,7-octadieno a octano ocorre uma reação em série, com o 1-octeno como intermediário.