Agente de apoio à educação especial: uma análise sobre as atribuições e as práticas no processo de inclusão em educação

• Autor(a) principal: Fernandes, Jéssica Cristina Mascarenhas
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/19090
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO; Educação especial; Inclusão em educação; Educação básica

Esta monografia tem como objetivo analisar o cargo de Agente de Apoio à Educação Especial (AAEE), delimitando os aspectos práticos desenvolvidos pelos agentes. Compreendemos o papel do cargo no processo de inclusão em educação, e com base nos dados levantados mapeamos os principais desafios da função. O trabalho busca uma relação entre as ações desempenhadas pelos agentes e as respectivas atribuições previstas no edital do concurso. Além disso, são apontadas soluções para minimizar aspectos do trabalho que os agentes consideram desafios a serem superados. Para realização do trabalho, optamos por uma pesquisa de cunho qualitativo (MINAYO, 2003; LUDORF, 2004), que combina a análise documental (CELLARD, 2008) e o relato de experiências, com o uso do diário de campo e entrevistas com AAEE’s do munícipio do Rio de Janeiro (FALKEMBACH, 1987; LUDKE E ANDRÉ, 1986). Quanto ao aporte teórico, autores como SANTOS (2003) e SANTOS & PAULINO (2006) norteiam nossas concepções dos estudos sobre o processo de Inclusão e Educação Especial, quando abordamos as questões relacionadas ao cargo de AAEE, utilizamos essencialmente documentos oficiais, como BRASIL (2009) e PCRJ (2012; 2013 e 2014). A análise dos dados aponta para uma defasagem entre o que é proposto no edital do concurso, e o que os agentes desempenham cotidianamente, sinalizando que as atribuições iniciais do cargo já foram superadas na prática. Mostra-se necessário maior valorização do cargo, incluindo a correção da escolaridade da categoria por meio do enquadramento no magistério, com o objetivo principal de fortalecer as práticas de inclusão em educação. Conclui-se que a comunidade escolar como um todo se beneficiaria, considerando que toda escola pode ter um profissional específico para apoiar e planejar com o professor regente, oferecendo suporte pedagógico e prático aos processos de inclusão específicos da instituição.