Diversidade morfológica de bactérias magnetotáticas em riachos do Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/24073 |
Resumo: | O Parque Nacional da Tijuca (PNT) é um ambiente rico em biodiversidade, abrigando uma variedade de espécies de plantas, animais e microrganismos. Possui uma variedade de ecossistemas, incluindo rios e riachos de água doce. Esses riachos são habitats para bactérias magnetotáticas (BMs), cuja diversidade ainda não foi explorada nesse ambiente. Foram realizadas amostragens de água e sedimento em dois riachos do PNT: Rio das Almas e Rio Trapicheiros. As amostras foram analisadas por métodos químicos e físicos a fim de se realizar uma caracterização dos fatores abióticos no ambiente, e por meio de técnicas de microscopia óptica e eletrônica para a caracterização das BMs presentes. Foi medida uma constância nos valores de parâmetros abióticos em cada rio e entre eles. Também, foi possível observar uma grande quantidade e diversidade de BMs, além de se constatar que a comunidade desses organismos se modifica com o tempo. Uma estirpe de maior prevalência foi caracterizada morfológica e ultraestruturalmente com métodos independentes de cultivo, mostrando a qualidade de seus cristais. Ao tentar cultivar as BMs encontradas, foram observados espirilos provavelmente magnetotáticos em um dos meios de cultura, mas não foi possível os repicar. Em outras tentativas, apenas organismos não magnetotáticos foram encontrados. Assim, se faz necessária a continuação do estudo para estabelecer um melhor conhecimento sobre a variação nas populações de BMs e para realizar novas tentativas de cultivo. Com isso, espera-se que este estudo sirva como base para a bioprospecção de BMs no PNT e outros rios e riachos da Mata Atlântica, a fim de explorar o grande potencial biotecnológico que as BMs oferecem. |
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O Parque Nacional da Tijuca (PNT) é um ambiente rico em biodiversidade, abrigando uma variedade de espécies de plantas, animais e microrganismos. Possui uma variedade de ecossistemas, incluindo rios e riachos de água doce. Esses riachos são habitats para bactérias magnetotáticas (BMs), cuja diversidade ainda não foi explorada nesse ambiente. Foram realizadas amostragens de água e sedimento em dois riachos do PNT: Rio das Almas e Rio Trapicheiros. As amostras foram analisadas por métodos químicos e físicos a fim de se realizar uma caracterização dos fatores abióticos no ambiente, e por meio de técnicas de microscopia óptica e eletrônica para a caracterização das BMs presentes. Foi medida uma constância nos valores de parâmetros abióticos em cada rio e entre eles. Também, foi possível observar uma grande quantidade e diversidade de BMs, além de se constatar que a comunidade desses organismos se modifica com o tempo. Uma estirpe de maior prevalência foi caracterizada morfológica e ultraestruturalmente com métodos independentes de cultivo, mostrando a qualidade de seus cristais. Ao tentar cultivar as BMs encontradas, foram observados espirilos provavelmente magnetotáticos em um dos meios de cultura, mas não foi possível os repicar. Em outras tentativas, apenas organismos não magnetotáticos foram encontrados. Assim, se faz necessária a continuação do estudo para estabelecer um melhor conhecimento sobre a variação nas populações de BMs e para realizar novas tentativas de cultivo. Com isso, espera-se que este estudo sirva como base para a bioprospecção de BMs no PNT e outros rios e riachos da Mata Atlântica, a fim de explorar o grande potencial biotecnológico que as BMs oferecem. |
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