Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Resende, Eduardo Monteiro de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20163
Resumo: Bactérias magnetotáticas possuem a capacidade de produzir uma organela que é composta por um nanocristal magnetotático envolto por uma bicamada lipídica denominada magnetossomo. Magnetossomos, quando alinhados em cadeia(s) dentro da célula, permitem uma orientação passiva da célula em relação ao campo geomagnético. Essa orientação passiva associada à natação ativa gerada pelo movimento flagelar, dá origem ao comportamento denominado magnetotaxia. A magnetotaxia é um mecanismo que otimiza o deslocamento das bactérias magnetotáticas ao longo de gradientes em ambientes quimicamente estratificados, permitindo que elas achem as condições ideais para sobrevivência e crescimento. Uma vez que as bactérias magnetotáticas são sensíveis a concentrações atmosféricas de O2, sendo microaerófilas ou anaeróbicas, a magnetotaxia facilita o posicionamento dessas bactérias na região de interface óxica-anóxica em ambientes aquáticos. O modelo clássico de magnetotaxia é explicado com base em células alongadas, como espirilos, vibriões e bacilos, que possuem a cadeia de magnetossomos alinhadas ao longo do maior eixo da célula, sendo também esse eixo coincidente ao posicionamento dos flagelos e eixo natatório da bactéria. Este trabalho visa estudar a relação entre a ultraestrutura da bactéria cocóide Magnetofaba australis cepa IT-1, especificamente da cadeia de magnetossomos e flagelos e a influência dessa relação com as características de motilidade dessa célula utilizando técnicas de congelamento em alta pressão, substituição a frio e microscopia eletrônica de transmissão. A ultraestrutura de Mf. australis cepa IT-1 foi observada a partir de cortes seriados usando microscopia eletrônica de transmissão e a partir desses cortes seriados, foi possível gerar um modelo tridimensional da célula, no qual é possível observar a relação entre a cadeia de magnetossomos e os flagelos da célula. Por microscopia eletrônica de transmissão foi possível notar a presença de uma estrutura semelhante a capa, porém menos extensa e de estruturas filamentosas semelhantes à arranjos de quimiorreceptores em regiões opostas da célula. A reconstrução tridimensional de Mf. australis cepa IT-1 mostrou que as estruturas filamentosas se estendem por uma região da célula próxima aos flagelos formando um disco. O modelo confirmou a suspeita que se tinha em relação a disposição espacial da cadeia de magnetossomos em relação aos flagelos, mostrando que ela está aproximadamente perpendicular e consequentemente desalinhada em relação as linhas de campo magnético e eixo natatório. Assim, provavelmente os mecanismos de funcionamento da magnetotaxia nessa célula cocoide diferem do modelo geral descrito na literatura.
id UFRJ_edbf8478e58ef20175ecbf806908274a
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/20163
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Resende, Eduardo Monteiro dehttp://lattes.cnpq.br/5422839895099652Abreu, Fernanda De ÁvilaNimrichter, LeonardoCesar, Gabriele VargasAlmeida, Fernando PereiraJurelevicius, Diogo de AzevedoLins, Ulysses Garcia Casado2023-04-11T17:44:35Z2023-11-30T03:00:36Z2017-12-05RESENDE, E. M. de. (2017). Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1 [Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional Pantheon.http://hdl.handle.net/11422/20163Submitted by Luiza Arias (luiza@micro.ufrj.br) on 2023-04-11T17:44:35Z No. of bitstreams: 1 EMResende.pdf: 1541079 bytes, checksum: fb3d1e23170583ab818a2cdb450801ab (MD5)Made available in DSpace on 2023-04-11T17:44:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EMResende.pdf: 1541079 bytes, checksum: fb3d1e23170583ab818a2cdb450801ab (MD5) Previous issue date: 2017-12-05Bactérias magnetotáticas possuem a capacidade de produzir uma organela que é composta por um nanocristal magnetotático envolto por uma bicamada lipídica denominada magnetossomo. Magnetossomos, quando alinhados em cadeia(s) dentro da célula, permitem uma orientação passiva da célula em relação ao campo geomagnético. Essa orientação passiva associada à natação ativa gerada pelo movimento flagelar, dá origem ao comportamento denominado magnetotaxia. A magnetotaxia é um mecanismo que otimiza o deslocamento das bactérias magnetotáticas ao longo de gradientes em ambientes quimicamente estratificados, permitindo que elas achem as condições ideais para sobrevivência e crescimento. Uma vez que as bactérias magnetotáticas são sensíveis a concentrações atmosféricas de O2, sendo microaerófilas ou anaeróbicas, a magnetotaxia facilita o posicionamento dessas bactérias na região de interface óxica-anóxica em ambientes aquáticos. O modelo clássico de magnetotaxia é explicado com base em células alongadas, como espirilos, vibriões e bacilos, que possuem a cadeia de magnetossomos alinhadas ao longo do maior eixo da célula, sendo também esse eixo coincidente ao posicionamento dos flagelos e eixo natatório da bactéria. Este trabalho visa estudar a relação entre a ultraestrutura da bactéria cocóide Magnetofaba australis cepa IT-1, especificamente da cadeia de magnetossomos e flagelos e a influência dessa relação com as características de motilidade dessa célula utilizando técnicas de congelamento em alta pressão, substituição a frio e microscopia eletrônica de transmissão. A ultraestrutura de Mf. australis cepa IT-1 foi observada a partir de cortes seriados usando microscopia eletrônica de transmissão e a partir desses cortes seriados, foi possível gerar um modelo tridimensional da célula, no qual é possível observar a relação entre a cadeia de magnetossomos e os flagelos da célula. Por microscopia eletrônica de transmissão foi possível notar a presença de uma estrutura semelhante a capa, porém menos extensa e de estruturas filamentosas semelhantes à arranjos de quimiorreceptores em regiões opostas da célula. A reconstrução tridimensional de Mf. australis cepa IT-1 mostrou que as estruturas filamentosas se estendem por uma região da célula próxima aos flagelos formando um disco. O modelo confirmou a suspeita que se tinha em relação a disposição espacial da cadeia de magnetossomos em relação aos flagelos, mostrando que ela está aproximadamente perpendicular e consequentemente desalinhada em relação as linhas de campo magnético e eixo natatório. Assim, provavelmente os mecanismos de funcionamento da magnetotaxia nessa célula cocoide diferem do modelo geral descrito na literatura.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de Microbiologia Paulo de GóesCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIACNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIAMagnetossomosMagnetotaxiaMicroscopia eletrônicaMagnetosomesMagnetotaxisMicroscopy, ElectronMotilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20163/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALEMResende.pdfEMResende.pdfapplication/pdf1541079http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20163/1/EMResende.pdffb3d1e23170583ab818a2cdb450801abMD5111422/201632023-11-30 00:00:36.873oai:pantheon.ufrj.br:11422/20163TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:00:36Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1
title Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1
spellingShingle Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1
Resende, Eduardo Monteiro de
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA
Magnetossomos
Magnetotaxia
Microscopia eletrônica
Magnetosomes
Magnetotaxis
Microscopy, Electron
title_short Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1
title_full Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1
title_fullStr Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1
title_full_unstemmed Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1
title_sort Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1
author Resende, Eduardo Monteiro de
author_facet Resende, Eduardo Monteiro de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5422839895099652
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv Abreu, Fernanda De Ávila
dc.contributor.author.fl_str_mv Resende, Eduardo Monteiro de
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Nimrichter, Leonardo
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Cesar, Gabriele Vargas
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Almeida, Fernando Pereira
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Jurelevicius, Diogo de Azevedo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lins, Ulysses Garcia Casado
contributor_str_mv Nimrichter, Leonardo
Cesar, Gabriele Vargas
Almeida, Fernando Pereira
Jurelevicius, Diogo de Azevedo
Lins, Ulysses Garcia Casado
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA
Magnetossomos
Magnetotaxia
Microscopia eletrônica
Magnetosomes
Magnetotaxis
Microscopy, Electron
dc.subject.por.fl_str_mv Magnetossomos
Magnetotaxia
Microscopia eletrônica
Magnetosomes
Magnetotaxis
Microscopy, Electron
description Bactérias magnetotáticas possuem a capacidade de produzir uma organela que é composta por um nanocristal magnetotático envolto por uma bicamada lipídica denominada magnetossomo. Magnetossomos, quando alinhados em cadeia(s) dentro da célula, permitem uma orientação passiva da célula em relação ao campo geomagnético. Essa orientação passiva associada à natação ativa gerada pelo movimento flagelar, dá origem ao comportamento denominado magnetotaxia. A magnetotaxia é um mecanismo que otimiza o deslocamento das bactérias magnetotáticas ao longo de gradientes em ambientes quimicamente estratificados, permitindo que elas achem as condições ideais para sobrevivência e crescimento. Uma vez que as bactérias magnetotáticas são sensíveis a concentrações atmosféricas de O2, sendo microaerófilas ou anaeróbicas, a magnetotaxia facilita o posicionamento dessas bactérias na região de interface óxica-anóxica em ambientes aquáticos. O modelo clássico de magnetotaxia é explicado com base em células alongadas, como espirilos, vibriões e bacilos, que possuem a cadeia de magnetossomos alinhadas ao longo do maior eixo da célula, sendo também esse eixo coincidente ao posicionamento dos flagelos e eixo natatório da bactéria. Este trabalho visa estudar a relação entre a ultraestrutura da bactéria cocóide Magnetofaba australis cepa IT-1, especificamente da cadeia de magnetossomos e flagelos e a influência dessa relação com as características de motilidade dessa célula utilizando técnicas de congelamento em alta pressão, substituição a frio e microscopia eletrônica de transmissão. A ultraestrutura de Mf. australis cepa IT-1 foi observada a partir de cortes seriados usando microscopia eletrônica de transmissão e a partir desses cortes seriados, foi possível gerar um modelo tridimensional da célula, no qual é possível observar a relação entre a cadeia de magnetossomos e os flagelos da célula. Por microscopia eletrônica de transmissão foi possível notar a presença de uma estrutura semelhante a capa, porém menos extensa e de estruturas filamentosas semelhantes à arranjos de quimiorreceptores em regiões opostas da célula. A reconstrução tridimensional de Mf. australis cepa IT-1 mostrou que as estruturas filamentosas se estendem por uma região da célula próxima aos flagelos formando um disco. O modelo confirmou a suspeita que se tinha em relação a disposição espacial da cadeia de magnetossomos em relação aos flagelos, mostrando que ela está aproximadamente perpendicular e consequentemente desalinhada em relação as linhas de campo magnético e eixo natatório. Assim, provavelmente os mecanismos de funcionamento da magnetotaxia nessa célula cocoide diferem do modelo geral descrito na literatura.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-12-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-04-11T17:44:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:00:36Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RESENDE, E. M. de. (2017). Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1 [Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional Pantheon.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/20163
identifier_str_mv RESENDE, E. M. de. (2017). Motilidade e Ultraestrutura da bactéria magnetotática Magnetofaba australis cepa IT-1 [Trabalho de conclusão de curso, Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional Pantheon.
url http://hdl.handle.net/11422/20163
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Microbiologia Paulo de Góes
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20163/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20163/1/EMResende.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
fb3d1e23170583ab818a2cdb450801ab
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097286654001152