Bioestratigrafia de Ostracodes não-marinhos do Poço 6-DEV-18P-RJS no intervalo pré-sal da Bacia de Campos, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/19943 |
Resumo: | A Bacia de Campos é uma das principais bacias sedimentares brasileiras com potencial petrolífero e onde se teve o desenvolvimento de estudos para exploração offshore. No entanto, são ainda escassos os trabalhos publicados sobre os ostracodes não-marinhos do Pré-sal para esta bacia. O presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo bioestratigráfico no intervalo Pré-sal da Bacia de Campos, a partir da caracterização de associações de ostracodes não-marinhos obtidos em amostras de calha composta coletadas no poço 6-DEV-18P-RJS. Foram analisadas 35 amostras ao longo do intervalo que corresponde às profundidades 5057 a 5510 m, referentes as formações Macabu e Coqueiros, na porção sul da Bacia de Campos. Após todo o processo de tratamento e metodologia específica para recuperação de microfósseis calcários e consulta de literatura especializada para a classificação taxonômica, foram reconhecidos 1.683 exemplares correspondendo a treze gêneros e trinta espécies. Assim, foram reconhecidas as biozonas Harbinia spp. 201-218 (Schaller, 1969 sensu Do Carmo et al., 2008), Andar local Alagoas, e Petrobrasia diversicostata (Moura, 1988), Andar local Jiquiá, previamente definidas para o Cretáceo inferior nas bacias sedimentares brasileiras e africanas. Neste trabalho, foi ainda possível subdividir esse intervalo de acordo com os bioeventos propostos por Pietzsch et al. (2018) na Bacia de Santos. Considerando-se uma correlação com os trabalhos previamente descritos e publicados para o biozoneamento dos andares Jiquiá e Alagoas da Bacia de Campos e de outras bacias brasileiras, os resultados obtidos apresentam uma maior correlação com os Bioeventos descritos para a Bacia de Santos. |
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A Bacia de Campos é uma das principais bacias sedimentares brasileiras com potencial petrolífero e onde se teve o desenvolvimento de estudos para exploração offshore. No entanto, são ainda escassos os trabalhos publicados sobre os ostracodes não-marinhos do Pré-sal para esta bacia. O presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo bioestratigráfico no intervalo Pré-sal da Bacia de Campos, a partir da caracterização de associações de ostracodes não-marinhos obtidos em amostras de calha composta coletadas no poço 6-DEV-18P-RJS. Foram analisadas 35 amostras ao longo do intervalo que corresponde às profundidades 5057 a 5510 m, referentes as formações Macabu e Coqueiros, na porção sul da Bacia de Campos. Após todo o processo de tratamento e metodologia específica para recuperação de microfósseis calcários e consulta de literatura especializada para a classificação taxonômica, foram reconhecidos 1.683 exemplares correspondendo a treze gêneros e trinta espécies. Assim, foram reconhecidas as biozonas Harbinia spp. 201-218 (Schaller, 1969 sensu Do Carmo et al., 2008), Andar local Alagoas, e Petrobrasia diversicostata (Moura, 1988), Andar local Jiquiá, previamente definidas para o Cretáceo inferior nas bacias sedimentares brasileiras e africanas. Neste trabalho, foi ainda possível subdividir esse intervalo de acordo com os bioeventos propostos por Pietzsch et al. (2018) na Bacia de Santos. Considerando-se uma correlação com os trabalhos previamente descritos e publicados para o biozoneamento dos andares Jiquiá e Alagoas da Bacia de Campos e de outras bacias brasileiras, os resultados obtidos apresentam uma maior correlação com os Bioeventos descritos para a Bacia de Santos. |
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