Ostracodes da formação Codó no poço 1-UN-32-PI, andar Alagoas da Bacia do Parnaíba, NE do Brasil: taxonomia, bioestratigrafia e interpretações paleoambientais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/16896 |
Resumo: | A Formação Codó (Bacia do Parnaíba), composta por folhelhos, calcários, siltitos, gipsita/anidrita e arenitos, é um dos alvos de estudo de um projeto multidisciplinar com foco no Andar Alagoas nas bacias do Parnaíba e Araripe (Projeto ALAGOAS, ANP/Shell Brasil/UFRJ). O objetivo do presente trabalho é identificar taxonomicamente os ostracodes recuperados no intervalo correspondente à Fm. Codó no poço 1-UN-32-PI, posicionar essa seção bioestratigraficamente e contribuir com as interpretações paleoambientais dessa formação. Para isso, foram analisadas 50 amostras, coletadas entre as profundidades de 86,00 metros e 155,00 metros do testemunho. Os espécimes recuperados foram identificados com base em literatura especializada, sendo reconhecidas as seguintes espécies de ostracodes nãomarinhos: Harbinia alta, Harbinia angulata, Harbinia crepata, Harbinia micropapillosa, Harbinia salitrensis, Harbinia sinuata, Harbinia symmetrica, Damonella grandiensis e Paracypria? elongata. A Biozona Harbinia spp. 201-218 foi reconhecida, confirmandose uma Idade Alagoas. Com base na análise da abundância, riqueza e diversidade da assembleia de ostracodes, estado de preservação dos ostracodes e presença de outros grupos fósseis (gastrópodes, foraminíferos, etc.), foram caracterizados cinco intervalos paleoambientais ao longo da seção. Esses intervalos sugerem uma influência marinha que persiste durante praticamente todo o tempo de deposição da Formação Codó. Infere-se um ambiente lacustre hipersalino restrito para a porção inferior, com ingressões marinhas ocorrendo antes das camadas evaporíticas, e posteriormente, acima das camadas de sal, a ocorrência de um ambiente fortemente influenciado por conexões marinhas, diretas ou indiretas. Os resultados obtidos corroboram com modelos anteriores e providenciam novos insights sobre a evolução paleoambiental da Formação Codó. |
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