Um olhar pedagógico sobre o ensino da dança de salão em espaços de educação não formal

• Autor(a) principal: Burgos, Maria Eduarda
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/19126
• topic: Educação não-formal; Dança de salão; Socialização; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO

A dança encontra-se presente no mundo desde os primórdios da humanidade, quando os povos mais antigos dançavam, para a chuva e para o sol, para seus Deuses e para as pessoas mortas ou como uma das muitas formas de comunicação. A partir do século XV, a dança passou a ser executada nos grandes salões dos palácios, sobretudo a valsa, inaugurando o que hoje se conhece como danças socias ou Dança de Salão. A qual se dança a dois e que engloba vários ritmos. A dança de salão foi introduzida no Brasil em 1914, a princípio com a valsa e a mazurca. Os ritmos mais presentes nos salões do Brasil atualmente são: soltinho, forró, samba de gafieira, tango, bolero, salsa e zouk. O objetivo desta pesquisa é refletir sobre a dança de salão, analisando as representações sociais que cercam esta prática para compreender como esta atividade pode impactar o processo de socialização de seus praticantes. O trabalho apresenta uma pesquisa com professores, alunos e bolsistas de uma academia de dança da cidade do Rio de Janeiro. Os participantes da pesquisa têm uma visão positiva da prática da atividade de dança de salão. Por fim, há uma análise de como a dança pode ser utilizada como prática pedagógica no contexto de educação não formal. Alguns resultados demonstram que uma boa aula ou uma aula ideal é sempre pautada no conceito de que as dificuldades são superadas e limites são ultrapassados pelos alunos. Além de ser uma atividade física, que no conjunto, traz benefícios físicos aos seus praticantes, os relatos sobre o trabalho com a timidez e autoconfiança são pontos relevantes nas respostas.