Memorial: introdução às memorias do serpentário

• Autor(a) principal: Oliveira, Francisco Morais Brandão de
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/19318
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::TEATRO::DIRECAO TEATRAL; Técnica teatral; Produção teatral; Rodrigues, Nelson, 1912-1980; Dramaturgia

O primeiro contato com a obra do dramaturgo Nelson Rodrigues, aconteceu ainda no último ano do Ensino Médio, antes de pensar em prestar vestibular para o curso de direção teatral da UFRJ. A primeira peça lida foi Vestido de Noiva, reconhecida como o grande marco do início do modernismo no teatro brasileiro, cuja montagem dirigida por Ziembinski foi levada a cena no Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 28 de dezembro de 1943. Após a leitura das outras dezesseis peças de Nelson, e destes cinco anos de curso, onde pude realizar leituras dramáticas a atuar em cenas retiradas de suas peças, como Toda nudez será castigada e Os sete gatinhos. Com a proximidade da formatura, duas peças me chamavam atenção e o desejo de montar Nelson em minha PET crescia, as peças eram A Mulher sem Pecado e A Serpente respetivamente a primeira e a última obras dramáticas, escritas em 1941 e 1978. A decisão veio então, minha formatura seria com a montagem da peça A Serpente, tudo estava certo e o projeto foi adaptado, pois já estava sendo escrito com a fusão de A Mulher sem pecado com A Serpente, assim, ainda durante o processo criativo da minha direção anterior, que foi As Criadas de Jean Genet, pude me confrontar com estas duas linhas de criação, completamente distintas.