Eles dizem que o mundo foi feito para dois
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/19240 |
Resumo: | O presente trabalho de conclusão de curso pretende abarcar a minha pesquisa visual dentro da dupla Amanda & Isadora, onde investigo a autorreferência como um recurso de autoconhecimento e reconhecimento do mundo ao redor. Escrito na primeira e na terceira pessoa, o texto estuda a dinâmica de criação da persona artística dentro do circuito de arte contemporânea e o senso de curadoria do self nas novas mídias, o auto-design, como coloca Boris Groys (GROYS, 2008). Parto dos meus próprios trabalhos nas artes visuais para pensar essas questões teóricas e criar uma metalinguagem, tratando com ironia essa condição universal dentro das demandas neoliberais. Se o sistema capitalista, como afirma Foucault (FOUCAULT, 2000), se utiliza da população como máquina de produção, busco entender como a construção de um loop autorreferencial poderia exercer um papel biopolítico para o aumento da produção. Junto com a Amanda, me aproprio do circulacionismo, termo marxista, mas também utilizado pela artista Hito Steyerl (STEYERL, 2013), para definir modos de pós-produção das imagens contemporâneas, visando divulgar e acelerar a produção da nossa dupla, levando em conta as relações públicas do artista e da obra de arte e as demandas de uma sociedade de desempenho. |
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O presente trabalho de conclusão de curso pretende abarcar a minha pesquisa visual dentro da dupla Amanda & Isadora, onde investigo a autorreferência como um recurso de autoconhecimento e reconhecimento do mundo ao redor. Escrito na primeira e na terceira pessoa, o texto estuda a dinâmica de criação da persona artística dentro do circuito de arte contemporânea e o senso de curadoria do self nas novas mídias, o auto-design, como coloca Boris Groys (GROYS, 2008). Parto dos meus próprios trabalhos nas artes visuais para pensar essas questões teóricas e criar uma metalinguagem, tratando com ironia essa condição universal dentro das demandas neoliberais. Se o sistema capitalista, como afirma Foucault (FOUCAULT, 2000), se utiliza da população como máquina de produção, busco entender como a construção de um loop autorreferencial poderia exercer um papel biopolítico para o aumento da produção. Junto com a Amanda, me aproprio do circulacionismo, termo marxista, mas também utilizado pela artista Hito Steyerl (STEYERL, 2013), para definir modos de pós-produção das imagens contemporâneas, visando divulgar e acelerar a produção da nossa dupla, levando em conta as relações públicas do artista e da obra de arte e as demandas de uma sociedade de desempenho. |
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