Revisão integrativa: reparações farmacotécnicas na terapia da toxoplasmose congênita
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/20515 |
Resumo: | Introdução: A toxoplasmose congênita é uma doença causada pela transmissão do Toxoplasma gondi da gestante para o feto. A doença é ocorrente em todo o mundo, e o tratamento feito com sulfadiazina, pirimetamina e associação de ácido folínico é eficaz e garante qualidade de vida ao paciente. Porém, não há no mercado formas farmacêuticas para administração pediátrica, surgindo a necessidade de preparar suspensões a partir de comprimidos comerciais ou pó bruto. A distribuição dos comprimidos é assegurada pelo SUS e preconizada pelos municípios e se espera que as orientações do preparo das suspensões sejam feitas na dispensação. O preparo doméstico dessas suspensões pode acarretar em: concentrações erradas, contaminação cruzada, consumo indevido por terceiros e até mesmo má adesão ao tratamento por conta da necessidade de tal manuseio. Metodologia: Este trabalho é uma revisão integrativa. A pergunta norteadora foi: “Quais as formas de realizar preparações farmacotécnicas de pirimetamina e sulfadiazina para o tratamento de toxoplasmose congênita?”. Foram utilizadas as bases de dados Google Acadêmico e Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e selecionados textos nos idiomas português e inglês, publicados até novembro de 2021, que contivessem a descrição da forma farmacêutica utilizada. O processo de seleção dos textos, realizado por dois pesquisadores independentes, tomou como base as fases de leitura: exploratória, seletiva, analítica e interpretativa. Os estudos foram então agrupados e analisados criticamente. Resultados e discussões: Foram selecionados 11 textos, eles foram agrupados em estudos com humanos e laboratoriais. Nos ensaios com humanos, 3 dos 5 estudos utilizaram suspensões, estas foram preparadas em bases de xaropes, simples, comerciais e sem açúcar. Alternativamente, 2 dos 5 estudos, utilizaram o pó embalado para dispersar no momento da administração, estes não descrevem os excipientes utilizados. A dispensação da forma farmacêutica usando xaropes como veículo é eficaz, não há um estudo de eficácia descrevendo a dispensação do pó para dispersão. De modo geral, a adesão ao tratamento multi medicamentoso e em dias alternados é complexa. Os estudos, de forma geral, mostram adesão de 73 a 94%. Eventos adversos à terapia medicamentosa podem ocorrer e foram observados eventos hematológicos tanto em estudos que usam a forma farmacêutica líquida quanto em pó. Foram selecionados dois estudos que avaliam a farmacocinética, porém os resultados são dependentes de muitas co-variáveis, apresentando um grande viés. Foram selecionados, também, 6 textos que descreviam formulações de pirimetamina e sulfadiazina em um contexto de estudo laboratorial, em todos os casos foram realizados estudos de estabilidade. Os estudos realizados em laboratório comprovaram que suspensões, corretamente embaladas, usando água e adjuvantes ou xarope como veículos de pirimetamina e sulfadiazina possuem estabilidade em refrigeração ou temperatura ambiente por pelo menos 14 dias. Conclusão: A maior parte dos estudos publicados utilizam os medicamentos em xaropes, como veículo, e estes apresentam estabilidade físico-química e microbiológica para viabilidade de formulações extemporâneas. Poucos (2) estudos foram feitos com formulações de pós para dispersão e estes foram voltados para farmacocinética e eventos adversos. |
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Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) – Instituto de Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, 2022.http://hdl.handle.net/11422/20515Submitted by Nadia Mattos (nadiamattos@macae.ufrj.br) on 2023-05-12T19:23:52Z No. of bitstreams: 1 IMSAlves.pdf: 651801 bytes, checksum: f6d4b4197dcc99aa0a25ee04564decb5 (MD5)Approved for entry into archive by Lia Baião Feder (liabaiao@macae.ufrj.br) on 2023-05-18T20:22:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 IMSAlves.pdf: 651801 bytes, checksum: f6d4b4197dcc99aa0a25ee04564decb5 (MD5)Made available in DSpace on 2023-05-18T20:22:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IMSAlves.pdf: 651801 bytes, checksum: f6d4b4197dcc99aa0a25ee04564decb5 (MD5) Previous issue date: 2022-12-08Introdução: A toxoplasmose congênita é uma doença causada pela transmissão do Toxoplasma gondi da gestante para o feto. A doença é ocorrente em todo o mundo, e o tratamento feito com sulfadiazina, pirimetamina e associação de ácido folínico é eficaz e garante qualidade de vida ao paciente. Porém, não há no mercado formas farmacêuticas para administração pediátrica, surgindo a necessidade de preparar suspensões a partir de comprimidos comerciais ou pó bruto. A distribuição dos comprimidos é assegurada pelo SUS e preconizada pelos municípios e se espera que as orientações do preparo das suspensões sejam feitas na dispensação. O preparo doméstico dessas suspensões pode acarretar em: concentrações erradas, contaminação cruzada, consumo indevido por terceiros e até mesmo má adesão ao tratamento por conta da necessidade de tal manuseio. Metodologia: Este trabalho é uma revisão integrativa. A pergunta norteadora foi: “Quais as formas de realizar preparações farmacotécnicas de pirimetamina e sulfadiazina para o tratamento de toxoplasmose congênita?”. Foram utilizadas as bases de dados Google Acadêmico e Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e selecionados textos nos idiomas português e inglês, publicados até novembro de 2021, que contivessem a descrição da forma farmacêutica utilizada. O processo de seleção dos textos, realizado por dois pesquisadores independentes, tomou como base as fases de leitura: exploratória, seletiva, analítica e interpretativa. Os estudos foram então agrupados e analisados criticamente. Resultados e discussões: Foram selecionados 11 textos, eles foram agrupados em estudos com humanos e laboratoriais. Nos ensaios com humanos, 3 dos 5 estudos utilizaram suspensões, estas foram preparadas em bases de xaropes, simples, comerciais e sem açúcar. Alternativamente, 2 dos 5 estudos, utilizaram o pó embalado para dispersar no momento da administração, estes não descrevem os excipientes utilizados. 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Poucos (2) estudos foram feitos com formulações de pós para dispersão e estes foram voltados para farmacocinética e eventos adversos.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de Ciências FarmacêuticasCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIAToxoplasmose congênitaPreparações farmacêuticasSulfadiazinaPirimetamina – uso terapêuticoToxoplasmosis, congenitalPharmaceutical preparationsSulfadiazinePyrimethamine - therapeutic useRevisão integrativa: reparações farmacotécnicas na terapia da toxoplasmose congênitainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis365 diasinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20515/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALIMSAlves.pdfIMSAlves.pdfapplication/pdf651801http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20515/1/IMSAlves.pdff6d4b4197dcc99aa0a25ee04564decb5MD5111422/205152023-05-18 17:22:17.019oai:pantheon.ufrj.br:11422/20515TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-05-18T20:22:17Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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