Número de filhos e a relação com a discriminação salarial por gênero no mercado de trabalho brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Melyne Gonçalves Ajul de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/9238
Resumo: O objetivo desta análise é investigar como o número de filhos afeta a discriminação salarial por gênero no mercado de trabalho brasileiro. A simples comparação entre salários de pais e mães não era viável, uma vez que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não informa o número de filhos para homens. Por isso se tornou necessária a elaboração de um modelo que visa quantificar como o número de filhos impacta a razão salarial que existe entre o salário efetivo que a mulher recebe e o salário que ela receberia em uma sociedade isenta de discriminação salarial por gênero. Foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015. Foi possível observar que, mesmo com a escolaridade mais elevada do que a dos homens, as mulheres ainda são penalizadas pela discriminação salarial. Tal fato acontece principalmente pela forma como elas se inserem no mercado de trabalho, ocupando cargos menos qualificados e de remuneração inferior. Observa-se que existem outros fatores que colaboram com a redução salarial da mulher, com por exemplo a raça e, como este estudo se propôs a examinar, o número de filhos. Conclui-se que o aumento do número de filhos aumenta a discriminação salarial sofrida pela mulher brasileira.
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