Estudo da estrutura de governança de redes aplicada ao cluster de biotecnologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vega, Rafael Consentino de la
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/9258
Resumo: Este estudo pretende discutir a questão da estrutura de governança de redes aplicada ao caso do cluster de biotecnologia. Para isso, são explicadas as razões que levam à emergência da rede como uma forma alternativa à hierarquia e ao mercado para coordenação da divisão do trabalho, destacando os mecanismos de que dispõe para coordenar estas atividades e, principalmente, os possíveis arranjos de estruturas de governança que podem ser conformados. Em seguida, são discutidas as razões que levam as indústrias a se organizar em clusters regionais, entendidos como uma categoria específica de redes cujos agentes são concentrados geograficamente. A partir da convergência dos conceitos de cluster e rede, combinam-se modelos de modo a construir uma estrutura conceitual das possíveis estruturas de governança de um aglomerado regional em rede a partir de características do contexto econômico e tecnológico da indústria na qual se enquadra. Para o caso mais específico de clusters de biotecnologia, o modelo indica que é esperado encontrar sua estrutura de governança na forma de uma organização administradora da rede (OAR): uma organização centralizada que, no entanto, expressa os interesses dos diversos grupos de atores presentes no cluster regional. São feitas, então, observações de clusters do mundo a partir de fontes secundárias de modo a verificar a indicação teórica. Em uma primeira lista, que agrupa quinze dos principais clusters do mundo, observa-se a existência de OAR em todos os casos. A partir de uma segunda lista, elaborada em outro estudo (SILVA, 2012) e mais abrangente, com clusters de diferentes níveis de maturidade, observa-se a existência de OAR em 18 de 21 casos. Estes 18 são estudados em maiores detalhes para entender o funcionamento das OAR em diferentes contextos.
id UFRJ_bef5f49d0a644b4f38c6f5990a174ddc
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/9258
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Vega, Rafael Consentino de laCardoso, Vinicius CarvalhoOliveira, André Ribeiro deProença , Adriano2019-08-30T12:08:47Z2023-11-30T03:00:58Z2013-04http://hdl.handle.net/11422/9258Submitted by Moreno Barros (moreno@ct.ufrj.br) on 2019-08-27T13:17:22Z No. of bitstreams: 1 monopoli10005765.pdf: 716620 bytes, checksum: 457c4904ec0859aa9edcb5c5e16b3e79 (MD5)Approved for entry into archive by Moreno Barros (moreno@ct.ufrj.br) on 2019-08-30T12:08:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 monopoli10005765.pdf: 716620 bytes, checksum: 457c4904ec0859aa9edcb5c5e16b3e79 (MD5)Made available in DSpace on 2019-08-30T12:08:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 monopoli10005765.pdf: 716620 bytes, checksum: 457c4904ec0859aa9edcb5c5e16b3e79 (MD5) Previous issue date: 2013-04Este estudo pretende discutir a questão da estrutura de governança de redes aplicada ao caso do cluster de biotecnologia. Para isso, são explicadas as razões que levam à emergência da rede como uma forma alternativa à hierarquia e ao mercado para coordenação da divisão do trabalho, destacando os mecanismos de que dispõe para coordenar estas atividades e, principalmente, os possíveis arranjos de estruturas de governança que podem ser conformados. Em seguida, são discutidas as razões que levam as indústrias a se organizar em clusters regionais, entendidos como uma categoria específica de redes cujos agentes são concentrados geograficamente. A partir da convergência dos conceitos de cluster e rede, combinam-se modelos de modo a construir uma estrutura conceitual das possíveis estruturas de governança de um aglomerado regional em rede a partir de características do contexto econômico e tecnológico da indústria na qual se enquadra. Para o caso mais específico de clusters de biotecnologia, o modelo indica que é esperado encontrar sua estrutura de governança na forma de uma organização administradora da rede (OAR): uma organização centralizada que, no entanto, expressa os interesses dos diversos grupos de atores presentes no cluster regional. São feitas, então, observações de clusters do mundo a partir de fontes secundárias de modo a verificar a indicação teórica. Em uma primeira lista, que agrupa quinze dos principais clusters do mundo, observa-se a existência de OAR em todos os casos. A partir de uma segunda lista, elaborada em outro estudo (SILVA, 2012) e mais abrangente, com clusters de diferentes níveis de maturidade, observa-se a existência de OAR em 18 de 21 casos. Estes 18 são estudados em maiores detalhes para entender o funcionamento das OAR em diferentes contextos.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilEscola PolitécnicaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAOclustergovernança de redesestrutura de governançabiotecnologiaEstudo da estrutura de governança de redes aplicada ao cluster de biotecnologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALmonopoli10005765.pdfmonopoli10005765.pdfapplication/pdf716620http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9258/1/monopoli10005765.pdf457c4904ec0859aa9edcb5c5e16b3e79MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9258/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/92582023-11-30 00:00:58.954oai:pantheon.ufrj.br:11422/9258TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:00:58Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo da estrutura de governança de redes aplicada ao cluster de biotecnologia
title Estudo da estrutura de governança de redes aplicada ao cluster de biotecnologia
spellingShingle Estudo da estrutura de governança de redes aplicada ao cluster de biotecnologia
Vega, Rafael Consentino de la
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO
cluster
governança de redes
estrutura de governança
biotecnologia
title_short Estudo da estrutura de governança de redes aplicada ao cluster de biotecnologia
title_full Estudo da estrutura de governança de redes aplicada ao cluster de biotecnologia
title_fullStr Estudo da estrutura de governança de redes aplicada ao cluster de biotecnologia
title_full_unstemmed Estudo da estrutura de governança de redes aplicada ao cluster de biotecnologia
title_sort Estudo da estrutura de governança de redes aplicada ao cluster de biotecnologia
author Vega, Rafael Consentino de la
author_facet Vega, Rafael Consentino de la
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vega, Rafael Consentino de la
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Cardoso, Vinicius Carvalho
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Oliveira, André Ribeiro de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Proença , Adriano
contributor_str_mv Cardoso, Vinicius Carvalho
Oliveira, André Ribeiro de
Proença , Adriano
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO
topic CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO
cluster
governança de redes
estrutura de governança
biotecnologia
dc.subject.por.fl_str_mv cluster
governança de redes
estrutura de governança
biotecnologia
description Este estudo pretende discutir a questão da estrutura de governança de redes aplicada ao caso do cluster de biotecnologia. Para isso, são explicadas as razões que levam à emergência da rede como uma forma alternativa à hierarquia e ao mercado para coordenação da divisão do trabalho, destacando os mecanismos de que dispõe para coordenar estas atividades e, principalmente, os possíveis arranjos de estruturas de governança que podem ser conformados. Em seguida, são discutidas as razões que levam as indústrias a se organizar em clusters regionais, entendidos como uma categoria específica de redes cujos agentes são concentrados geograficamente. A partir da convergência dos conceitos de cluster e rede, combinam-se modelos de modo a construir uma estrutura conceitual das possíveis estruturas de governança de um aglomerado regional em rede a partir de características do contexto econômico e tecnológico da indústria na qual se enquadra. Para o caso mais específico de clusters de biotecnologia, o modelo indica que é esperado encontrar sua estrutura de governança na forma de uma organização administradora da rede (OAR): uma organização centralizada que, no entanto, expressa os interesses dos diversos grupos de atores presentes no cluster regional. São feitas, então, observações de clusters do mundo a partir de fontes secundárias de modo a verificar a indicação teórica. Em uma primeira lista, que agrupa quinze dos principais clusters do mundo, observa-se a existência de OAR em todos os casos. A partir de uma segunda lista, elaborada em outro estudo (SILVA, 2012) e mais abrangente, com clusters de diferentes níveis de maturidade, observa-se a existência de OAR em 18 de 21 casos. Estes 18 são estudados em maiores detalhes para entender o funcionamento das OAR em diferentes contextos.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-04
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-30T12:08:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:00:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/9258
url http://hdl.handle.net/11422/9258
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola Politécnica
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9258/1/monopoli10005765.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9258/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 457c4904ec0859aa9edcb5c5e16b3e79
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097153108410368