A emergência da crise imobiliária americana de 2007/2008
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/642 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise dos fatores que desencadearam a crise financeira ocorrida no mercado imobiliário americano em 2007-2008 e que teve grande impacto em diversas economias. O ponto chave para a análise recai sobre desregulação financeira incentivando as instituições a adotarem práticas inovadoras para se precaverem dos riscos e a baixa taxa de juros adotados pelo Governo Americano, gerando um aumento do número de empréstimos, principalmente imobiliários, incluindo, desde então, os cidadãos de baixa renda nas carteiras dos grandes bancos (empréstimos subprime), o que por sua vez elevou o preço dos imóveis, incentivando a especulação. Como os empréstimos subprime envolviam riscos, os bancos se valeram ainda mais do processo de inovação financeira conhecido como securitização, no qual títulos eram lastreados em hipotecas. Quando o governo decide aumentar as taxa de juros, ruindo um dos pilares de sustentação da euforia e, com o preço dos imóveis ainda elevados, as hipotecas tiveram que ser revistas. Num segundo momento, a elevação dos juros fez com que os preços dos imóveis decaíssem, fazendo com que a dívida ficasse maior que o valor do imóvel não sendo mais vantajoso renegociar, aumentando o número de execuções imobiliárias. Devido ao processo de securitização, os títulos baseados em hipotecas perderam seu valor causando um acúmulo de títulos (dividas) difíceis de liquidar; sendo assim, tais desequilíbrios patrimoniais geraram uma crise de grande dimensão. O referencial teórico será feito a luz das contribuições de Hyman P. Minsky sobre a Hipótese da Instabilidade Financeira e como o sistema evolui para um estado de colapso. |
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