Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/5460 |
Resumo: | O entendimento das rochas carbonáticas do intervalo Pré-sal tem como desafios não só sua classificação petrográfica e origem deposicional (paleoambiental), como a determinação de heterogeneidades do espaço poroso. Duas hipóteses podem ser aventadas para a natureza dessas rochas: microbial (estromatólitos) e aloquímicas (travertinos). O presente estudo busca a caracterização petrográfica e petrofísica de microbialitos, em particular do seu espaço poroso. Como estudo de caso esse trabalho investiga a variação em propriedade petrofísica (porosidade) de uma rocha carbonática macroporosa, o estromatólito da Lagoa Salgada. A macroporosidade consiste principalmente de vugs e bioturbação, variando de tamanhos milimétricos a centimétricos. Rochas carbonáticas podem apresentar heterogeneidades multi-escalares o que torna o entendimento de fluxo de fluidos e recuperação em reservatórios deste tipo de rocha um desafio. Propriedades como porosidade e permeabilidade geralmente variam dentro de um volume, e a amostragem dentro do Volume Representativo Elementar é necessário para medir propriedades de modo representativo para caracterização de reservatórios e modelagem. Neste trabalho buscou-se aplicar esta técnica em estromatólitos recentes. Ao final do estudo foi possível determinar o volume amostral necessário para medir propriedades neste tipo de rocha, inclusive concluindo-se que caso fossem reservatórios reais, estudos feitos com amostragens convencionais, como o plug de 1” , acarretariam em erros de estimativa e modelos errados, já que este tamanho de amostra é menor que o REV, acarretando em ruídos nas medidas de porosidade e permeabilidade. |
id |
UFRJ_c64500ad9ac81d60673716a952a70b24 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/5460 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Hayashi, Felipe Yuji Deguchihttp://lattes.cnpq.br/5821487047888554http://lattes.cnpq.br/4284507366905867Corbett, Patrick William MichaelCouto, PauloAlmeida, Leonardo Fonseca Borghi de2018-10-29T14:14:43Z2023-11-30T03:03:16Z2014-01http://hdl.handle.net/11422/5460Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2018-10-29T14:14:43Z No. of bitstreams: 1 HAYASHI, F.Y.D.pdf: 3853913 bytes, checksum: dd6fb8692cc01b8ecc62c6e258a4e4bc (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-29T14:14:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HAYASHI, F.Y.D.pdf: 3853913 bytes, checksum: dd6fb8692cc01b8ecc62c6e258a4e4bc (MD5) Previous issue date: 2014-01O entendimento das rochas carbonáticas do intervalo Pré-sal tem como desafios não só sua classificação petrográfica e origem deposicional (paleoambiental), como a determinação de heterogeneidades do espaço poroso. Duas hipóteses podem ser aventadas para a natureza dessas rochas: microbial (estromatólitos) e aloquímicas (travertinos). O presente estudo busca a caracterização petrográfica e petrofísica de microbialitos, em particular do seu espaço poroso. Como estudo de caso esse trabalho investiga a variação em propriedade petrofísica (porosidade) de uma rocha carbonática macroporosa, o estromatólito da Lagoa Salgada. A macroporosidade consiste principalmente de vugs e bioturbação, variando de tamanhos milimétricos a centimétricos. Rochas carbonáticas podem apresentar heterogeneidades multi-escalares o que torna o entendimento de fluxo de fluidos e recuperação em reservatórios deste tipo de rocha um desafio. Propriedades como porosidade e permeabilidade geralmente variam dentro de um volume, e a amostragem dentro do Volume Representativo Elementar é necessário para medir propriedades de modo representativo para caracterização de reservatórios e modelagem. Neste trabalho buscou-se aplicar esta técnica em estromatólitos recentes. Ao final do estudo foi possível determinar o volume amostral necessário para medir propriedades neste tipo de rocha, inclusive concluindo-se que caso fossem reservatórios reais, estudos feitos com amostragens convencionais, como o plug de 1” , acarretariam em erros de estimativa e modelos errados, já que este tamanho de amostra é menor que o REV, acarretando em ruídos nas medidas de porosidade e permeabilidade.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAVolume representativo elementarPorosidadeEstromatólitoAvaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALHAYASHI, F.Y.D.pdfHAYASHI, F.Y.D.pdfapplication/pdf3853913http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5460/1/HAYASHI%2C+F.Y.D.pdfdd6fb8692cc01b8ecc62c6e258a4e4bcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5460/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/54602023-11-30 00:03:16.072oai:pantheon.ufrj.br:11422/5460TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:03:16Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada |
title |
Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada |
spellingShingle |
Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada Hayashi, Felipe Yuji Deguchi CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Volume representativo elementar Porosidade Estromatólito |
title_short |
Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada |
title_full |
Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada |
title_fullStr |
Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada |
title_full_unstemmed |
Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada |
title_sort |
Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada |
author |
Hayashi, Felipe Yuji Deguchi |
author_facet |
Hayashi, Felipe Yuji Deguchi |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5821487047888554 |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4284507366905867 |
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv |
Corbett, Patrick William Michael |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hayashi, Felipe Yuji Deguchi |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Couto, Paulo |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de |
contributor_str_mv |
Couto, Paulo Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Volume representativo elementar Porosidade Estromatólito |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Volume representativo elementar Porosidade Estromatólito |
description |
O entendimento das rochas carbonáticas do intervalo Pré-sal tem como desafios não só sua classificação petrográfica e origem deposicional (paleoambiental), como a determinação de heterogeneidades do espaço poroso. Duas hipóteses podem ser aventadas para a natureza dessas rochas: microbial (estromatólitos) e aloquímicas (travertinos). O presente estudo busca a caracterização petrográfica e petrofísica de microbialitos, em particular do seu espaço poroso. Como estudo de caso esse trabalho investiga a variação em propriedade petrofísica (porosidade) de uma rocha carbonática macroporosa, o estromatólito da Lagoa Salgada. A macroporosidade consiste principalmente de vugs e bioturbação, variando de tamanhos milimétricos a centimétricos. Rochas carbonáticas podem apresentar heterogeneidades multi-escalares o que torna o entendimento de fluxo de fluidos e recuperação em reservatórios deste tipo de rocha um desafio. Propriedades como porosidade e permeabilidade geralmente variam dentro de um volume, e a amostragem dentro do Volume Representativo Elementar é necessário para medir propriedades de modo representativo para caracterização de reservatórios e modelagem. Neste trabalho buscou-se aplicar esta técnica em estromatólitos recentes. Ao final do estudo foi possível determinar o volume amostral necessário para medir propriedades neste tipo de rocha, inclusive concluindo-se que caso fossem reservatórios reais, estudos feitos com amostragens convencionais, como o plug de 1” , acarretariam em erros de estimativa e modelos errados, já que este tamanho de amostra é menor que o REV, acarretando em ruídos nas medidas de porosidade e permeabilidade. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-10-29T14:14:43Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:03:16Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/5460 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/5460 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5460/1/HAYASHI%2C+F.Y.D.pdf http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5460/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dd6fb8692cc01b8ecc62c6e258a4e4bc dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097118017814528 |