Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hayashi, Felipe Yuji Deguchi
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/5460
Resumo: O entendimento das rochas carbonáticas do intervalo Pré-sal tem como desafios não só sua classificação petrográfica e origem deposicional (paleoambiental), como a determinação de heterogeneidades do espaço poroso. Duas hipóteses podem ser aventadas para a natureza dessas rochas: microbial (estromatólitos) e aloquímicas (travertinos). O presente estudo busca a caracterização petrográfica e petrofísica de microbialitos, em particular do seu espaço poroso. Como estudo de caso esse trabalho investiga a variação em propriedade petrofísica (porosidade) de uma rocha carbonática macroporosa, o estromatólito da Lagoa Salgada. A macroporosidade consiste principalmente de vugs e bioturbação, variando de tamanhos milimétricos a centimétricos. Rochas carbonáticas podem apresentar heterogeneidades multi-escalares o que torna o entendimento de fluxo de fluidos e recuperação em reservatórios deste tipo de rocha um desafio. Propriedades como porosidade e permeabilidade geralmente variam dentro de um volume, e a amostragem dentro do Volume Representativo Elementar é necessário para medir propriedades de modo representativo para caracterização de reservatórios e modelagem. Neste trabalho buscou-se aplicar esta técnica em estromatólitos recentes. Ao final do estudo foi possível determinar o volume amostral necessário para medir propriedades neste tipo de rocha, inclusive concluindo-se que caso fossem reservatórios reais, estudos feitos com amostragens convencionais, como o plug de 1” , acarretariam em erros de estimativa e modelos errados, já que este tamanho de amostra é menor que o REV, acarretando em ruídos nas medidas de porosidade e permeabilidade.
id UFRJ_c64500ad9ac81d60673716a952a70b24
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/5460
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Hayashi, Felipe Yuji Deguchihttp://lattes.cnpq.br/5821487047888554http://lattes.cnpq.br/4284507366905867Corbett, Patrick William MichaelCouto, PauloAlmeida, Leonardo Fonseca Borghi de2018-10-29T14:14:43Z2023-11-30T03:03:16Z2014-01http://hdl.handle.net/11422/5460Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2018-10-29T14:14:43Z No. of bitstreams: 1 HAYASHI, F.Y.D.pdf: 3853913 bytes, checksum: dd6fb8692cc01b8ecc62c6e258a4e4bc (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-29T14:14:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 HAYASHI, F.Y.D.pdf: 3853913 bytes, checksum: dd6fb8692cc01b8ecc62c6e258a4e4bc (MD5) Previous issue date: 2014-01O entendimento das rochas carbonáticas do intervalo Pré-sal tem como desafios não só sua classificação petrográfica e origem deposicional (paleoambiental), como a determinação de heterogeneidades do espaço poroso. Duas hipóteses podem ser aventadas para a natureza dessas rochas: microbial (estromatólitos) e aloquímicas (travertinos). O presente estudo busca a caracterização petrográfica e petrofísica de microbialitos, em particular do seu espaço poroso. Como estudo de caso esse trabalho investiga a variação em propriedade petrofísica (porosidade) de uma rocha carbonática macroporosa, o estromatólito da Lagoa Salgada. A macroporosidade consiste principalmente de vugs e bioturbação, variando de tamanhos milimétricos a centimétricos. Rochas carbonáticas podem apresentar heterogeneidades multi-escalares o que torna o entendimento de fluxo de fluidos e recuperação em reservatórios deste tipo de rocha um desafio. Propriedades como porosidade e permeabilidade geralmente variam dentro de um volume, e a amostragem dentro do Volume Representativo Elementar é necessário para medir propriedades de modo representativo para caracterização de reservatórios e modelagem. Neste trabalho buscou-se aplicar esta técnica em estromatólitos recentes. Ao final do estudo foi possível determinar o volume amostral necessário para medir propriedades neste tipo de rocha, inclusive concluindo-se que caso fossem reservatórios reais, estudos feitos com amostragens convencionais, como o plug de 1” , acarretariam em erros de estimativa e modelos errados, já que este tamanho de amostra é menor que o REV, acarretando em ruídos nas medidas de porosidade e permeabilidade.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAVolume representativo elementarPorosidadeEstromatólitoAvaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALHAYASHI, F.Y.D.pdfHAYASHI, F.Y.D.pdfapplication/pdf3853913http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5460/1/HAYASHI%2C+F.Y.D.pdfdd6fb8692cc01b8ecc62c6e258a4e4bcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5460/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/54602023-11-30 00:03:16.072oai:pantheon.ufrj.br:11422/5460TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:03:16Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada
title Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada
spellingShingle Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada
Hayashi, Felipe Yuji Deguchi
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Volume representativo elementar
Porosidade
Estromatólito
title_short Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada
title_full Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada
title_fullStr Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada
title_full_unstemmed Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada
title_sort Avaliação do volume representativo elementar (REV) em estromatólito de Lagoa Salgada
author Hayashi, Felipe Yuji Deguchi
author_facet Hayashi, Felipe Yuji Deguchi
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5821487047888554
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4284507366905867
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv Corbett, Patrick William Michael
dc.contributor.author.fl_str_mv Hayashi, Felipe Yuji Deguchi
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Couto, Paulo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de
contributor_str_mv Couto, Paulo
Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Volume representativo elementar
Porosidade
Estromatólito
dc.subject.por.fl_str_mv Volume representativo elementar
Porosidade
Estromatólito
description O entendimento das rochas carbonáticas do intervalo Pré-sal tem como desafios não só sua classificação petrográfica e origem deposicional (paleoambiental), como a determinação de heterogeneidades do espaço poroso. Duas hipóteses podem ser aventadas para a natureza dessas rochas: microbial (estromatólitos) e aloquímicas (travertinos). O presente estudo busca a caracterização petrográfica e petrofísica de microbialitos, em particular do seu espaço poroso. Como estudo de caso esse trabalho investiga a variação em propriedade petrofísica (porosidade) de uma rocha carbonática macroporosa, o estromatólito da Lagoa Salgada. A macroporosidade consiste principalmente de vugs e bioturbação, variando de tamanhos milimétricos a centimétricos. Rochas carbonáticas podem apresentar heterogeneidades multi-escalares o que torna o entendimento de fluxo de fluidos e recuperação em reservatórios deste tipo de rocha um desafio. Propriedades como porosidade e permeabilidade geralmente variam dentro de um volume, e a amostragem dentro do Volume Representativo Elementar é necessário para medir propriedades de modo representativo para caracterização de reservatórios e modelagem. Neste trabalho buscou-se aplicar esta técnica em estromatólitos recentes. Ao final do estudo foi possível determinar o volume amostral necessário para medir propriedades neste tipo de rocha, inclusive concluindo-se que caso fossem reservatórios reais, estudos feitos com amostragens convencionais, como o plug de 1” , acarretariam em erros de estimativa e modelos errados, já que este tamanho de amostra é menor que o REV, acarretando em ruídos nas medidas de porosidade e permeabilidade.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-10-29T14:14:43Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:03:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/5460
url http://hdl.handle.net/11422/5460
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5460/1/HAYASHI%2C+F.Y.D.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5460/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv dd6fb8692cc01b8ecc62c6e258a4e4bc
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097118017814528