Reconstrução paleoclimática baseada na palinologia de uma seção sedimentar aptiana da Bacia do Parnaíba (Formação Codó, Poço 1-UN-32-PI)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caetano, Mateus Francisco Avelino
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/19965
Resumo: É notória a relevância da Formação Codó, Bacia do Parnaíba, para o entendimento da porção ocidental nordeste do Brasil durante a transição Aptiano-Albiano do Cretáceo Inicial. É considerada um antigo análogo das reservas de petróleo nas bacias marginais brasileiras, conhecidas mundialmente como sucessão do Pré-Sal, sendo associada ao rompimento do Gondwana. Neste trabalho foi realizado a reconstrução do paleoclima dos ambientes pretéritos reconhecíveis no testemunho 1-UN-32-PI, perfurado como parte do Projeto Carvão (CPRM -1974) no município de Duque Bacelar – Maranhão. Vinte e oito amostras foram submetidas ao processamento palinológico padrão, sendo estas as lâminas analisadas qualitativa e quantitativamente, com foco na palinoflora e na eventual presença de palinomorfos indicadores de influência marinha. Dinocistos foram encontrados nas amostras 151,0m, 149,0m, 137,5m, 129,5m, 128,5, 111,55m, e 106 a 86,00m, confirmando clara influência marinha na parte superior da Formação Codó, assim como em sua parte inferior, abaixo da camada evaporítica (intervalo 127,50 a 112,00 metros). A seção estudada está inserida na Zona Sergipea variverrucata (P270 - Aptiano superior) definida por Regali (1974), com seu fossil guia identificado nas amostras 155,00m, 153,00m, 151,00m, 143,5m, 131,5m, 129,5m, 128,5m, 99,00m, 93,00m, 89,00m, e 87,00m. A riqueza paleoflorística aponta para cerca de sete famílias de angiospermas (10 gêneros e 10 espécies), oito famílias de gimnospermas (15 gêneros e 20 espécies), seis famílias de pteridófitas (13 gêneros e 14 espécies) e 2 famílias de licófitas (3 gêneros e 4 espécies), além de outros grupos como algas, Mystheria oleopotrix, ovoidites e zigósporos. Os gêneros Classopollis, Afropollis e Araucariacites, respectivamente, foram os mais abundantes em toda seção, e o gênero Deltoidospora destacou-se como o mais frequente dentre as pteridófitas. Foi realizada a análise de grupos bioclimáticos e discutido o papel de alguns táxons utilizados como parâmetro paleoclimático. A construção de curvas de abundância dos grupos bioclimáticos, curva de precipitação-evaporação (razão Fs/X), índice de diversidade de Shannon (H’), análise de agrupamento, e a aplicação do índice de espécies indicadoras (IndVal), permitiram caracterizar três intervalos paleoclimáticos, que reproduzem a tendência de umidificação na transição Aptiano-Albiano observada por outros autores.
id UFRJ_ca64b0b6f263bd499f3a6b7997ab86ff
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/19965
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Caetano, Mateus Francisco Avelinohttp://lattes.cnpq.br/2055448928251991http://lattes.cnpq.br/0308462924220671Sá, Natália de Paulahttp://lattes.cnpq.br/2395532030359661Mendonça Filho, João Gracianohttp://lattes.cnpq.br/0961099296657502Trindade, Viviane Segundo Fariahttp://lattes.cnpq.br/3905365976375819Rios Netto, Aristóteles de Moraes2023-03-20T14:50:29Z2023-11-30T03:02:39Z2022http://hdl.handle.net/11422/19965Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2023-03-20T14:50:29Z No. of bitstreams: 1 CAETANO, M.F.A.pdf: 1853646 bytes, checksum: 0d76f92c88b2ffbb49c7715e695a66ff (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-20T14:50:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CAETANO, M.F.A.pdf: 1853646 bytes, checksum: 0d76f92c88b2ffbb49c7715e695a66ff (MD5) Previous issue date: 2022É notória a relevância da Formação Codó, Bacia do Parnaíba, para o entendimento da porção ocidental nordeste do Brasil durante a transição Aptiano-Albiano do Cretáceo Inicial. É considerada um antigo análogo das reservas de petróleo nas bacias marginais brasileiras, conhecidas mundialmente como sucessão do Pré-Sal, sendo associada ao rompimento do Gondwana. Neste trabalho foi realizado a reconstrução do paleoclima dos ambientes pretéritos reconhecíveis no testemunho 1-UN-32-PI, perfurado como parte do Projeto Carvão (CPRM -1974) no município de Duque Bacelar – Maranhão. Vinte e oito amostras foram submetidas ao processamento palinológico padrão, sendo estas as lâminas analisadas qualitativa e quantitativamente, com foco na palinoflora e na eventual presença de palinomorfos indicadores de influência marinha. Dinocistos foram encontrados nas amostras 151,0m, 149,0m, 137,5m, 129,5m, 128,5, 111,55m, e 106 a 86,00m, confirmando clara influência marinha na parte superior da Formação Codó, assim como em sua parte inferior, abaixo da camada evaporítica (intervalo 127,50 a 112,00 metros). A seção estudada está inserida na Zona Sergipea variverrucata (P270 - Aptiano superior) definida por Regali (1974), com seu fossil guia identificado nas amostras 155,00m, 153,00m, 151,00m, 143,5m, 131,5m, 129,5m, 128,5m, 99,00m, 93,00m, 89,00m, e 87,00m. A riqueza paleoflorística aponta para cerca de sete famílias de angiospermas (10 gêneros e 10 espécies), oito famílias de gimnospermas (15 gêneros e 20 espécies), seis famílias de pteridófitas (13 gêneros e 14 espécies) e 2 famílias de licófitas (3 gêneros e 4 espécies), além de outros grupos como algas, Mystheria oleopotrix, ovoidites e zigósporos. Os gêneros Classopollis, Afropollis e Araucariacites, respectivamente, foram os mais abundantes em toda seção, e o gênero Deltoidospora destacou-se como o mais frequente dentre as pteridófitas. Foi realizada a análise de grupos bioclimáticos e discutido o papel de alguns táxons utilizados como parâmetro paleoclimático. A construção de curvas de abundância dos grupos bioclimáticos, curva de precipitação-evaporação (razão Fs/X), índice de diversidade de Shannon (H’), análise de agrupamento, e a aplicação do índice de espécies indicadoras (IndVal), permitiram caracterizar três intervalos paleoclimáticos, que reproduzem a tendência de umidificação na transição Aptiano-Albiano observada por outros autores.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAAndar AlagoasBacia do ParnaíbaFormação CodóPaleoclimaPalinologiaReconstrução paleoclimática baseada na palinologia de uma seção sedimentar aptiana da Bacia do Parnaíba (Formação Codó, Poço 1-UN-32-PI)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19965/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALCAETANO, M.F.A.pdfCAETANO, M.F.A.pdfapplication/pdf1853646http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19965/1/CAETANO%2C+M.F.A.pdf0d76f92c88b2ffbb49c7715e695a66ffMD5111422/199652023-11-30 00:02:39.459oai:pantheon.ufrj.br:11422/19965TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:39Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Reconstrução paleoclimática baseada na palinologia de uma seção sedimentar aptiana da Bacia do Parnaíba (Formação Codó, Poço 1-UN-32-PI)
title Reconstrução paleoclimática baseada na palinologia de uma seção sedimentar aptiana da Bacia do Parnaíba (Formação Codó, Poço 1-UN-32-PI)
spellingShingle Reconstrução paleoclimática baseada na palinologia de uma seção sedimentar aptiana da Bacia do Parnaíba (Formação Codó, Poço 1-UN-32-PI)
Caetano, Mateus Francisco Avelino
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Andar Alagoas
Bacia do Parnaíba
Formação Codó
Paleoclima
Palinologia
title_short Reconstrução paleoclimática baseada na palinologia de uma seção sedimentar aptiana da Bacia do Parnaíba (Formação Codó, Poço 1-UN-32-PI)
title_full Reconstrução paleoclimática baseada na palinologia de uma seção sedimentar aptiana da Bacia do Parnaíba (Formação Codó, Poço 1-UN-32-PI)
title_fullStr Reconstrução paleoclimática baseada na palinologia de uma seção sedimentar aptiana da Bacia do Parnaíba (Formação Codó, Poço 1-UN-32-PI)
title_full_unstemmed Reconstrução paleoclimática baseada na palinologia de uma seção sedimentar aptiana da Bacia do Parnaíba (Formação Codó, Poço 1-UN-32-PI)
title_sort Reconstrução paleoclimática baseada na palinologia de uma seção sedimentar aptiana da Bacia do Parnaíba (Formação Codó, Poço 1-UN-32-PI)
author Caetano, Mateus Francisco Avelino
author_facet Caetano, Mateus Francisco Avelino
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2055448928251991
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0308462924220671
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv Sá, Natália de Paula
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2395532030359661
dc.contributor.author.fl_str_mv Caetano, Mateus Francisco Avelino
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Mendonça Filho, João Graciano
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0961099296657502
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Trindade, Viviane Segundo Faria
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3905365976375819
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rios Netto, Aristóteles de Moraes
contributor_str_mv Mendonça Filho, João Graciano
Trindade, Viviane Segundo Faria
Rios Netto, Aristóteles de Moraes
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Andar Alagoas
Bacia do Parnaíba
Formação Codó
Paleoclima
Palinologia
dc.subject.por.fl_str_mv Andar Alagoas
Bacia do Parnaíba
Formação Codó
Paleoclima
Palinologia
description É notória a relevância da Formação Codó, Bacia do Parnaíba, para o entendimento da porção ocidental nordeste do Brasil durante a transição Aptiano-Albiano do Cretáceo Inicial. É considerada um antigo análogo das reservas de petróleo nas bacias marginais brasileiras, conhecidas mundialmente como sucessão do Pré-Sal, sendo associada ao rompimento do Gondwana. Neste trabalho foi realizado a reconstrução do paleoclima dos ambientes pretéritos reconhecíveis no testemunho 1-UN-32-PI, perfurado como parte do Projeto Carvão (CPRM -1974) no município de Duque Bacelar – Maranhão. Vinte e oito amostras foram submetidas ao processamento palinológico padrão, sendo estas as lâminas analisadas qualitativa e quantitativamente, com foco na palinoflora e na eventual presença de palinomorfos indicadores de influência marinha. Dinocistos foram encontrados nas amostras 151,0m, 149,0m, 137,5m, 129,5m, 128,5, 111,55m, e 106 a 86,00m, confirmando clara influência marinha na parte superior da Formação Codó, assim como em sua parte inferior, abaixo da camada evaporítica (intervalo 127,50 a 112,00 metros). A seção estudada está inserida na Zona Sergipea variverrucata (P270 - Aptiano superior) definida por Regali (1974), com seu fossil guia identificado nas amostras 155,00m, 153,00m, 151,00m, 143,5m, 131,5m, 129,5m, 128,5m, 99,00m, 93,00m, 89,00m, e 87,00m. A riqueza paleoflorística aponta para cerca de sete famílias de angiospermas (10 gêneros e 10 espécies), oito famílias de gimnospermas (15 gêneros e 20 espécies), seis famílias de pteridófitas (13 gêneros e 14 espécies) e 2 famílias de licófitas (3 gêneros e 4 espécies), além de outros grupos como algas, Mystheria oleopotrix, ovoidites e zigósporos. Os gêneros Classopollis, Afropollis e Araucariacites, respectivamente, foram os mais abundantes em toda seção, e o gênero Deltoidospora destacou-se como o mais frequente dentre as pteridófitas. Foi realizada a análise de grupos bioclimáticos e discutido o papel de alguns táxons utilizados como parâmetro paleoclimático. A construção de curvas de abundância dos grupos bioclimáticos, curva de precipitação-evaporação (razão Fs/X), índice de diversidade de Shannon (H’), análise de agrupamento, e a aplicação do índice de espécies indicadoras (IndVal), permitiram caracterizar três intervalos paleoclimáticos, que reproduzem a tendência de umidificação na transição Aptiano-Albiano observada por outros autores.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-20T14:50:29Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:02:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/19965
url http://hdl.handle.net/11422/19965
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19965/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19965/1/CAETANO%2C+M.F.A.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
0d76f92c88b2ffbb49c7715e695a66ff
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097282481717248