Ambiente tectônico e evolução estratigráfica da Formação Codó nas bacias do Parnaíba e São Luís

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peregrino, Danniel Dutra de Morais Fregonese
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/16917
Resumo: A Formação Codó de ocorrência na porção centro-norte da Bacia do Parnaíba e Bacia do São Luís, estado do Maranhão, Brasil, foi depositada durante o andar Alagoas, Eocretáceo, em uma bacia de ambiente tectônico do tipo sag com dezenas de quilômetros quadrados de área e apenas dezenas de metros de profundidade. O ambiente tectônico de deposição da Formação Codó foi interpretado através da análise do comportamento dos estratos deposicionais desta formação em dados distribuídos regionalmente através de sua atual área de ocorrência, portanto, apropriado para uma análise de cunho regional coma a procedida neste trabalho. O desenvolvimento estratigráfico da Formação Codó deu-se através de 3 (três) sequências deposicionais decorrentes de 3 (três) ciclos completos de variação do nível de base. A interpretação do desenvolvimento estratigráfico da Formação Codó foi feita com base nos princípios da Estratigrafia de Sequências através da técnica de análise de identificação de ciclos transgressivos e regressivos representativos de cada um dos tratos de sistemas das sequências deposicionais identificadas. De acordo com esta técnica de análise, ciclos transgressivos condicionam o empilhamento vertical de litofácies com padrão de granodecrescência e adelgaçamentos dos estratos para o topo. Os ciclos regressivos, por sua vez, condicionam o padrão inverso. A interpretação do empilhamento das litofácies foi executada através da análise do comportamento das curvas dos perfis de raios gama de poços perfurados pela indústria petrolífera, conhecida como análise de eletrofácies. Os ciclos transgressivos, ou tratos transgressivos representam um afogamento generalizado da bacia e a deposição predominante de rochas argilosas. Os 2 (dois) ciclos transgressivos basais possuem rochas argilosas cuja os altos valores de raios gama sugerem alto índice de matéria orgânica. Os ciclos regressivos, ou tratos de sistemas regressivos, sugerem uma tendência geral de umidificação para o topo da Formação Codó uma vez que o final do ciclo regressivo basal foi dominado pela deposição de evaporitos, predominantemente anidritas, enquanto que no ciclo intermediário a presença de evaporitos é muito localizada e no ciclo final, que marca o topo da Formação Codó, não foi identificada a presença de evaporitos.
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