Avaliação da disponibilidade ambiental de metais potencialmente tóxicos em pilhas irregulares gastas através do procedimento de extração sequencial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/11336 |
Resumo: | A dinâmica socioeconômica mundial tem levado ao avanço da tecnologia e o consequente aumento da produção de aparelhos eletrônicos. Como resultado, o uso das pilhas e seu descarte indevido tornou-se uma ameaça ao meio ambiente e um risco à saúde humana. Um fator agravante é a pirataria ou a falsificação de produtos, dentre eles a utilização de pilhas irregulares. Tais pilhas contêm metais como: mercúrio, chumbo, cádmio, níquel, manganês e zinco. A concentração total de um elemento não é o bastante quando se deseja obter informações a respeito da disponibilidade e toxicidade de tal elemento no meio ambiente, pois tal avaliação sofre interferência da forma química do metal na matriz. Os esquemas de extrações sequenciais, do inglês Sequential Extractions Schemes (SES), possibilitam que as formas extraíveis dos metais em determinadas condições sejam quantificadas, sendo uma excelente ferramenta para prever a longo prazo a distribuição, disponibilidade desses elementos e os riscos de contaminação ao meio ambiente. O presente trabalho apresenta um estudo sobre a disponibilidade de metais potencialmente tóxicos em pilhas irregulares gastas através do procedimento de extração sequencial reconhecido internacionalmente como Community Bureau of Reference (BCR). Duas marcas diferentes de pilhas foram analisadas. As amostras de pilha foram submetidas a um procedimento de digestão ácida para a determinação da concentração total dos elementos. O somatório das frações extraídas de cada etapa foi comparado com a digestão total. Recuperações na faixa de 75% a 125% foram consideradas como satisfatórias. Seis metais foram avaliados: cádmio, chumbo, cobre, níquel, zinco e manganês. Não foi possível a quantificação de cádmio em todas as amostras. Dos demais metais avaliados, todos obtiveram um percentual de recuperação dentro da faixa satisfatória para uma marca de pilha. Apenas o cobre e o manganês em uma das amostras ficaram fora da faixa considerada satisfatória; no caso do cobre, a recuperação foi em torno de 59% e no caso do manganês, recuperação igual a 138%. Os metais como zinco e níquel foram extraídos com mais facilidade em extratores brandos, simulando situações facilmente encontradas na natureza. Enquanto metais como manganês, cobre e chumbo necessitaram de extratores mais fortes, simulando situações drásticas. |
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