Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/9278 |
Resumo: | Carbonatos continentais têm se mostrado importantes ferramentas para o estudo de ambientes antigos. Os calcretes da Formação Caatinga, objeto deste estudo, estão amplamente distribuídos pelo noroeste do estado da Bahia, ocupando os vales dos rios Verde, Jacaré e Salitre. Esses calcretes, de idade Pleistoceno Superior/Holoceno foram formados a partir da dissolução e reprecipitação dos carbonatos neoproterozoicos da Bacia de Irecê. Apesar da extensa extração dos calcretes Caatinga para rochas ornamentais, há poucos estudos sobre os processos formadores desses carbonatos. Dessa maneira, o objetivo deste estudo é caracterizar as feições macro- e microscópicas dos calcretes da Formação Caatinga a fim de entender como se desenvolveram as diferentes texturas, bem como definir se suas origens estão relacionadas a processos bióticos e/ou abióticos. Para alcançar tal objetivo, foram adquiridas 16 amostras de rochas ornamentais de calcretes em diferentes marmorarias do município do Rio de Janeiro, que foram caracterizadas considerando os principais atributos diagnósticos como cor, estrutura, textura e composição de seus constituintes. A partir das descrições macroscópicas foram identificadas quatro principais zonas: (1) nodulares; (2) brechadas; (3) venulares; e (4) siliciclásticas. Posteriormente, em escala microscópica, foi possível descrever em detalhe cada uma dessas zonas e identificar os principais processos de formação. As zonas nodulares são formadas por nódulos de calcita microcristalina a microespática, e, por vezes, dolomíticos, que são delimitados por gretas circungranulares preenchidas por calcita mosaico grosso. As zonas brechadas refletem maior intensidade de exposição, condição que produziu partículas mais angulares que nas zonas nodulares. Já nas zonas venulares, observa-se vênulas carbonáticas orientadas majoritariamente de forma paralela uma em relação as outras, que possuem em seu interior grãos siliciclásticos e carbonáticos com envelopes micríticos, que também são comuns nas zonas siliciclásticas. A ocorrência de dolomita é comum nas zonas 1, 2 e 3. Também foram identificadas valvas de ostracodes e argilominerais fibrosos (possivelmente sepiolita/palygorskita) em todas as zonas. Os resultados preliminares mostram tanto a presença de feições abióticas como gretas e nódulos quanto feições bióticas como películas microbiais e rizólitos. No entanto, o predomínio de nódulos e grãos com envelopes micríticos sugere que a formação dos calcretes ocorreu por processos bióticos e abióticos em domínio pedogênico/vadoso. A partir da identificação dos processos foi possível estabelecer um modelo de evolução para esses calcretes. |
id |
UFRJ_d8a0c7f40902a6203c88b6ee541bff5c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/9278 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Santos, Rafael Martins de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/3162440187077806http://lattes.cnpq.br/4740542522638587Rodrigues, Amanda Goularthttp://lattes.cnpq.br/0081783266651241Almeida, Leonardo Fonseca Borghi dehttp://lattes.cnpq.br/5821487047888554Magalhães, Jéssica Aguillar Fariahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4206187H7Bó, Patrick Francisco Führ Dal'2019-09-02T14:34:41Z2023-11-30T03:00:59Z2019-07http://hdl.handle.net/11422/9278Submitted by Thomaz Cantuaria Waldmann Brasil (thomaz@bib.ccmn.ufrj.br) on 2019-09-02T14:34:41Z No. of bitstreams: 1 SANTOS, R. M. DE O.pdf: 10210389 bytes, checksum: 75e2c5846ef7d0c47645b83087d096a0 (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-02T14:34:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTOS, R. M. DE O.pdf: 10210389 bytes, checksum: 75e2c5846ef7d0c47645b83087d096a0 (MD5) Previous issue date: 2019-07Carbonatos continentais têm se mostrado importantes ferramentas para o estudo de ambientes antigos. Os calcretes da Formação Caatinga, objeto deste estudo, estão amplamente distribuídos pelo noroeste do estado da Bahia, ocupando os vales dos rios Verde, Jacaré e Salitre. Esses calcretes, de idade Pleistoceno Superior/Holoceno foram formados a partir da dissolução e reprecipitação dos carbonatos neoproterozoicos da Bacia de Irecê. Apesar da extensa extração dos calcretes Caatinga para rochas ornamentais, há poucos estudos sobre os processos formadores desses carbonatos. Dessa maneira, o objetivo deste estudo é caracterizar as feições macro- e microscópicas dos calcretes da Formação Caatinga a fim de entender como se desenvolveram as diferentes texturas, bem como definir se suas origens estão relacionadas a processos bióticos e/ou abióticos. Para alcançar tal objetivo, foram adquiridas 16 amostras de rochas ornamentais de calcretes em diferentes marmorarias do município do Rio de Janeiro, que foram caracterizadas considerando os principais atributos diagnósticos como cor, estrutura, textura e composição de seus constituintes. A partir das descrições macroscópicas foram identificadas quatro principais zonas: (1) nodulares; (2) brechadas; (3) venulares; e (4) siliciclásticas. Posteriormente, em escala microscópica, foi possível descrever em detalhe cada uma dessas zonas e identificar os principais processos de formação. As zonas nodulares são formadas por nódulos de calcita microcristalina a microespática, e, por vezes, dolomíticos, que são delimitados por gretas circungranulares preenchidas por calcita mosaico grosso. As zonas brechadas refletem maior intensidade de exposição, condição que produziu partículas mais angulares que nas zonas nodulares. Já nas zonas venulares, observa-se vênulas carbonáticas orientadas majoritariamente de forma paralela uma em relação as outras, que possuem em seu interior grãos siliciclásticos e carbonáticos com envelopes micríticos, que também são comuns nas zonas siliciclásticas. A ocorrência de dolomita é comum nas zonas 1, 2 e 3. Também foram identificadas valvas de ostracodes e argilominerais fibrosos (possivelmente sepiolita/palygorskita) em todas as zonas. Os resultados preliminares mostram tanto a presença de feições abióticas como gretas e nódulos quanto feições bióticas como películas microbiais e rizólitos. No entanto, o predomínio de nódulos e grãos com envelopes micríticos sugere que a formação dos calcretes ocorreu por processos bióticos e abióticos em domínio pedogênico/vadoso. A partir da identificação dos processos foi possível estabelecer um modelo de evolução para esses calcretes.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAGeologia sedimentarBahiaCaracterização petrográficaCaracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALSANTOS, R. M. DE O.pdfSANTOS, R. M. DE O.pdfapplication/pdf10210389http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9278/1/SANTOS%2C+R.+M.+DE+O.pdf75e2c5846ef7d0c47645b83087d096a0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9278/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/92782023-11-30 00:00:59.277oai:pantheon.ufrj.br:11422/9278TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:00:59Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia |
title |
Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia |
spellingShingle |
Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia Santos, Rafael Martins de Oliveira CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Geologia sedimentar Bahia Caracterização petrográfica |
title_short |
Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia |
title_full |
Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia |
title_fullStr |
Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia |
title_full_unstemmed |
Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia |
title_sort |
Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia |
author |
Santos, Rafael Martins de Oliveira |
author_facet |
Santos, Rafael Martins de Oliveira |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3162440187077806 |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4740542522638587 |
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv |
Rodrigues, Amanda Goulart |
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0081783266651241 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Rafael Martins de Oliveira |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5821487047888554 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Magalhães, Jéssica Aguillar Faria |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4206187H7 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Bó, Patrick Francisco Führ Dal' |
contributor_str_mv |
Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de Magalhães, Jéssica Aguillar Faria Bó, Patrick Francisco Führ Dal' |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Geologia sedimentar Bahia Caracterização petrográfica |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Geologia sedimentar Bahia Caracterização petrográfica |
description |
Carbonatos continentais têm se mostrado importantes ferramentas para o estudo de ambientes antigos. Os calcretes da Formação Caatinga, objeto deste estudo, estão amplamente distribuídos pelo noroeste do estado da Bahia, ocupando os vales dos rios Verde, Jacaré e Salitre. Esses calcretes, de idade Pleistoceno Superior/Holoceno foram formados a partir da dissolução e reprecipitação dos carbonatos neoproterozoicos da Bacia de Irecê. Apesar da extensa extração dos calcretes Caatinga para rochas ornamentais, há poucos estudos sobre os processos formadores desses carbonatos. Dessa maneira, o objetivo deste estudo é caracterizar as feições macro- e microscópicas dos calcretes da Formação Caatinga a fim de entender como se desenvolveram as diferentes texturas, bem como definir se suas origens estão relacionadas a processos bióticos e/ou abióticos. Para alcançar tal objetivo, foram adquiridas 16 amostras de rochas ornamentais de calcretes em diferentes marmorarias do município do Rio de Janeiro, que foram caracterizadas considerando os principais atributos diagnósticos como cor, estrutura, textura e composição de seus constituintes. A partir das descrições macroscópicas foram identificadas quatro principais zonas: (1) nodulares; (2) brechadas; (3) venulares; e (4) siliciclásticas. Posteriormente, em escala microscópica, foi possível descrever em detalhe cada uma dessas zonas e identificar os principais processos de formação. As zonas nodulares são formadas por nódulos de calcita microcristalina a microespática, e, por vezes, dolomíticos, que são delimitados por gretas circungranulares preenchidas por calcita mosaico grosso. As zonas brechadas refletem maior intensidade de exposição, condição que produziu partículas mais angulares que nas zonas nodulares. Já nas zonas venulares, observa-se vênulas carbonáticas orientadas majoritariamente de forma paralela uma em relação as outras, que possuem em seu interior grãos siliciclásticos e carbonáticos com envelopes micríticos, que também são comuns nas zonas siliciclásticas. A ocorrência de dolomita é comum nas zonas 1, 2 e 3. Também foram identificadas valvas de ostracodes e argilominerais fibrosos (possivelmente sepiolita/palygorskita) em todas as zonas. Os resultados preliminares mostram tanto a presença de feições abióticas como gretas e nódulos quanto feições bióticas como películas microbiais e rizólitos. No entanto, o predomínio de nódulos e grãos com envelopes micríticos sugere que a formação dos calcretes ocorreu por processos bióticos e abióticos em domínio pedogênico/vadoso. A partir da identificação dos processos foi possível estabelecer um modelo de evolução para esses calcretes. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-02T14:34:41Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-07 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:00:59Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/9278 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/9278 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9278/1/SANTOS%2C+R.+M.+DE+O.pdf http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9278/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
75e2c5846ef7d0c47645b83087d096a0 dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097153412497408 |