Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Rafael Martins de Oliveira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/9278
Resumo: Carbonatos continentais têm se mostrado importantes ferramentas para o estudo de ambientes antigos. Os calcretes da Formação Caatinga, objeto deste estudo, estão amplamente distribuídos pelo noroeste do estado da Bahia, ocupando os vales dos rios Verde, Jacaré e Salitre. Esses calcretes, de idade Pleistoceno Superior/Holoceno foram formados a partir da dissolução e reprecipitação dos carbonatos neoproterozoicos da Bacia de Irecê. Apesar da extensa extração dos calcretes Caatinga para rochas ornamentais, há poucos estudos sobre os processos formadores desses carbonatos. Dessa maneira, o objetivo deste estudo é caracterizar as feições macro- e microscópicas dos calcretes da Formação Caatinga a fim de entender como se desenvolveram as diferentes texturas, bem como definir se suas origens estão relacionadas a processos bióticos e/ou abióticos. Para alcançar tal objetivo, foram adquiridas 16 amostras de rochas ornamentais de calcretes em diferentes marmorarias do município do Rio de Janeiro, que foram caracterizadas considerando os principais atributos diagnósticos como cor, estrutura, textura e composição de seus constituintes. A partir das descrições macroscópicas foram identificadas quatro principais zonas: (1) nodulares; (2) brechadas; (3) venulares; e (4) siliciclásticas. Posteriormente, em escala microscópica, foi possível descrever em detalhe cada uma dessas zonas e identificar os principais processos de formação. As zonas nodulares são formadas por nódulos de calcita microcristalina a microespática, e, por vezes, dolomíticos, que são delimitados por gretas circungranulares preenchidas por calcita mosaico grosso. As zonas brechadas refletem maior intensidade de exposição, condição que produziu partículas mais angulares que nas zonas nodulares. Já nas zonas venulares, observa-se vênulas carbonáticas orientadas majoritariamente de forma paralela uma em relação as outras, que possuem em seu interior grãos siliciclásticos e carbonáticos com envelopes micríticos, que também são comuns nas zonas siliciclásticas. A ocorrência de dolomita é comum nas zonas 1, 2 e 3. Também foram identificadas valvas de ostracodes e argilominerais fibrosos (possivelmente sepiolita/palygorskita) em todas as zonas. Os resultados preliminares mostram tanto a presença de feições abióticas como gretas e nódulos quanto feições bióticas como películas microbiais e rizólitos. No entanto, o predomínio de nódulos e grãos com envelopes micríticos sugere que a formação dos calcretes ocorreu por processos bióticos e abióticos em domínio pedogênico/vadoso. A partir da identificação dos processos foi possível estabelecer um modelo de evolução para esses calcretes.
id UFRJ_d8a0c7f40902a6203c88b6ee541bff5c
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/9278
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Santos, Rafael Martins de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/3162440187077806http://lattes.cnpq.br/4740542522638587Rodrigues, Amanda Goularthttp://lattes.cnpq.br/0081783266651241Almeida, Leonardo Fonseca Borghi dehttp://lattes.cnpq.br/5821487047888554Magalhães, Jéssica Aguillar Fariahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4206187H7Bó, Patrick Francisco Führ Dal'2019-09-02T14:34:41Z2023-11-30T03:00:59Z2019-07http://hdl.handle.net/11422/9278Submitted by Thomaz Cantuaria Waldmann Brasil (thomaz@bib.ccmn.ufrj.br) on 2019-09-02T14:34:41Z No. of bitstreams: 1 SANTOS, R. M. DE O.pdf: 10210389 bytes, checksum: 75e2c5846ef7d0c47645b83087d096a0 (MD5)Made available in DSpace on 2019-09-02T14:34:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTOS, R. M. DE O.pdf: 10210389 bytes, checksum: 75e2c5846ef7d0c47645b83087d096a0 (MD5) Previous issue date: 2019-07Carbonatos continentais têm se mostrado importantes ferramentas para o estudo de ambientes antigos. Os calcretes da Formação Caatinga, objeto deste estudo, estão amplamente distribuídos pelo noroeste do estado da Bahia, ocupando os vales dos rios Verde, Jacaré e Salitre. Esses calcretes, de idade Pleistoceno Superior/Holoceno foram formados a partir da dissolução e reprecipitação dos carbonatos neoproterozoicos da Bacia de Irecê. Apesar da extensa extração dos calcretes Caatinga para rochas ornamentais, há poucos estudos sobre os processos formadores desses carbonatos. Dessa maneira, o objetivo deste estudo é caracterizar as feições macro- e microscópicas dos calcretes da Formação Caatinga a fim de entender como se desenvolveram as diferentes texturas, bem como definir se suas origens estão relacionadas a processos bióticos e/ou abióticos. Para alcançar tal objetivo, foram adquiridas 16 amostras de rochas ornamentais de calcretes em diferentes marmorarias do município do Rio de Janeiro, que foram caracterizadas considerando os principais atributos diagnósticos como cor, estrutura, textura e composição de seus constituintes. A partir das descrições macroscópicas foram identificadas quatro principais zonas: (1) nodulares; (2) brechadas; (3) venulares; e (4) siliciclásticas. Posteriormente, em escala microscópica, foi possível descrever em detalhe cada uma dessas zonas e identificar os principais processos de formação. As zonas nodulares são formadas por nódulos de calcita microcristalina a microespática, e, por vezes, dolomíticos, que são delimitados por gretas circungranulares preenchidas por calcita mosaico grosso. As zonas brechadas refletem maior intensidade de exposição, condição que produziu partículas mais angulares que nas zonas nodulares. Já nas zonas venulares, observa-se vênulas carbonáticas orientadas majoritariamente de forma paralela uma em relação as outras, que possuem em seu interior grãos siliciclásticos e carbonáticos com envelopes micríticos, que também são comuns nas zonas siliciclásticas. A ocorrência de dolomita é comum nas zonas 1, 2 e 3. Também foram identificadas valvas de ostracodes e argilominerais fibrosos (possivelmente sepiolita/palygorskita) em todas as zonas. Os resultados preliminares mostram tanto a presença de feições abióticas como gretas e nódulos quanto feições bióticas como películas microbiais e rizólitos. No entanto, o predomínio de nódulos e grãos com envelopes micríticos sugere que a formação dos calcretes ocorreu por processos bióticos e abióticos em domínio pedogênico/vadoso. A partir da identificação dos processos foi possível estabelecer um modelo de evolução para esses calcretes.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAGeologia sedimentarBahiaCaracterização petrográficaCaracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALSANTOS, R. M. DE O.pdfSANTOS, R. M. DE O.pdfapplication/pdf10210389http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9278/1/SANTOS%2C+R.+M.+DE+O.pdf75e2c5846ef7d0c47645b83087d096a0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9278/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/92782023-11-30 00:00:59.277oai:pantheon.ufrj.br:11422/9278TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:00:59Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia
title Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia
spellingShingle Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia
Santos, Rafael Martins de Oliveira
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Geologia sedimentar
Bahia
Caracterização petrográfica
title_short Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia
title_full Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia
title_fullStr Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia
title_full_unstemmed Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia
title_sort Caracterização petrográfica dos calcretes da formação Caatinga - Bahia
author Santos, Rafael Martins de Oliveira
author_facet Santos, Rafael Martins de Oliveira
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3162440187077806
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4740542522638587
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv Rodrigues, Amanda Goulart
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0081783266651241
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Rafael Martins de Oliveira
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5821487047888554
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Magalhães, Jéssica Aguillar Faria
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4206187H7
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Bó, Patrick Francisco Führ Dal'
contributor_str_mv Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de
Magalhães, Jéssica Aguillar Faria
Bó, Patrick Francisco Führ Dal'
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Geologia sedimentar
Bahia
Caracterização petrográfica
dc.subject.por.fl_str_mv Geologia sedimentar
Bahia
Caracterização petrográfica
description Carbonatos continentais têm se mostrado importantes ferramentas para o estudo de ambientes antigos. Os calcretes da Formação Caatinga, objeto deste estudo, estão amplamente distribuídos pelo noroeste do estado da Bahia, ocupando os vales dos rios Verde, Jacaré e Salitre. Esses calcretes, de idade Pleistoceno Superior/Holoceno foram formados a partir da dissolução e reprecipitação dos carbonatos neoproterozoicos da Bacia de Irecê. Apesar da extensa extração dos calcretes Caatinga para rochas ornamentais, há poucos estudos sobre os processos formadores desses carbonatos. Dessa maneira, o objetivo deste estudo é caracterizar as feições macro- e microscópicas dos calcretes da Formação Caatinga a fim de entender como se desenvolveram as diferentes texturas, bem como definir se suas origens estão relacionadas a processos bióticos e/ou abióticos. Para alcançar tal objetivo, foram adquiridas 16 amostras de rochas ornamentais de calcretes em diferentes marmorarias do município do Rio de Janeiro, que foram caracterizadas considerando os principais atributos diagnósticos como cor, estrutura, textura e composição de seus constituintes. A partir das descrições macroscópicas foram identificadas quatro principais zonas: (1) nodulares; (2) brechadas; (3) venulares; e (4) siliciclásticas. Posteriormente, em escala microscópica, foi possível descrever em detalhe cada uma dessas zonas e identificar os principais processos de formação. As zonas nodulares são formadas por nódulos de calcita microcristalina a microespática, e, por vezes, dolomíticos, que são delimitados por gretas circungranulares preenchidas por calcita mosaico grosso. As zonas brechadas refletem maior intensidade de exposição, condição que produziu partículas mais angulares que nas zonas nodulares. Já nas zonas venulares, observa-se vênulas carbonáticas orientadas majoritariamente de forma paralela uma em relação as outras, que possuem em seu interior grãos siliciclásticos e carbonáticos com envelopes micríticos, que também são comuns nas zonas siliciclásticas. A ocorrência de dolomita é comum nas zonas 1, 2 e 3. Também foram identificadas valvas de ostracodes e argilominerais fibrosos (possivelmente sepiolita/palygorskita) em todas as zonas. Os resultados preliminares mostram tanto a presença de feições abióticas como gretas e nódulos quanto feições bióticas como películas microbiais e rizólitos. No entanto, o predomínio de nódulos e grãos com envelopes micríticos sugere que a formação dos calcretes ocorreu por processos bióticos e abióticos em domínio pedogênico/vadoso. A partir da identificação dos processos foi possível estabelecer um modelo de evolução para esses calcretes.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-02T14:34:41Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-07
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:00:59Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/9278
url http://hdl.handle.net/11422/9278
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9278/1/SANTOS%2C+R.+M.+DE+O.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9278/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 75e2c5846ef7d0c47645b83087d096a0
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097153412497408