A moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bonze, Ian Ferreira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/17013
Resumo: A conquista romana da Grécia, após o fim da Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.), possibilitou um encontro mais direto entre a cultura romana e a cultura helenística. Tal encontro, somado ao processo de integração do Mediterrâneo, garantiu o surgimento de novas possibilidades de interação no território sob o domínio romano. Diversas culturas atravessavam, via estradas ou pelo mar, de uma ponta a outra do Mediterrâneo, e, a partir do encontro com outros fenômenos culturais, poderiam existir paralelamente, realizando um processo de influência mútua de culturas. Dessa forma, cada cultura não se modificava, por processos de hibridização, crioulização, métissage etc., mas se mantinha, lado a lado, com as demais. É neste processo que o estoicismo ganha espaço no Mediterrâneo romano e se torna a principal filosofia em circulação na passagem da República para o Império Romano, chegando a se tornar a principal ferramenta de ensino a um jovem imperador, tal como a história de Sêneca como preceptor do jovem Nero. Além disso, também é neste contexto que o cristianismo surge como um novo movimento filosófico e religioso, cuja matriz na religião judaica da Palestina, não o impediu de romper as fronteiras internas e se tornar predominante nas regiões da diáspora judaica. Paulo de Tarso é o principal responsável por lançar mão da realidade integrada do Mediterrâneo romano e expandir o cristianismo para outras regiões. Nesta pesquisa, pretendemos analisar, comparativamente, dois corpora documentais da Antiguidade Romana, as Cartas de Sêneca a Lucílio e a Carta de Paulo aos Romanos, de modo a compreender a moralidade marcante do que conhecemos como cristianismo paulino. Utilizaremos como metodologia para a análise destes documentos a História Comparada, tal como desenvolvida por Marc Bloch em seu artigo Para uma história comparada das sociedades europeias. Por se tratar de uma documentação literária, utilizaremos como metodologia de leitura o aparato teórico-metodológico da Análise do Discurso francesa, desenvolvida por Dominique Mainguenau e Patrick Charaudeau.
id UFRJ_d93808b2f0dc972bb2697c75c374cdbe
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/17013
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Bonze, Ian Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/7435708597168462Gaia, Deivid Valério2022-05-27T14:48:11Z2023-11-30T03:04:49Z2019http://hdl.handle.net/11422/17013Submitted by Edson Serejo Neto (edson.serejo@ifcs.ufrj.br) on 2022-05-27T14:48:11Z No. of bitstreams: 1 IFBonze.pdf: 656612 bytes, checksum: 0fe17fa25c8bc5e374bfc988dc655f96 (MD5)Made available in DSpace on 2022-05-27T14:48:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IFBonze.pdf: 656612 bytes, checksum: 0fe17fa25c8bc5e374bfc988dc655f96 (MD5) Previous issue date: 2019A conquista romana da Grécia, após o fim da Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.), possibilitou um encontro mais direto entre a cultura romana e a cultura helenística. Tal encontro, somado ao processo de integração do Mediterrâneo, garantiu o surgimento de novas possibilidades de interação no território sob o domínio romano. Diversas culturas atravessavam, via estradas ou pelo mar, de uma ponta a outra do Mediterrâneo, e, a partir do encontro com outros fenômenos culturais, poderiam existir paralelamente, realizando um processo de influência mútua de culturas. Dessa forma, cada cultura não se modificava, por processos de hibridização, crioulização, métissage etc., mas se mantinha, lado a lado, com as demais. É neste processo que o estoicismo ganha espaço no Mediterrâneo romano e se torna a principal filosofia em circulação na passagem da República para o Império Romano, chegando a se tornar a principal ferramenta de ensino a um jovem imperador, tal como a história de Sêneca como preceptor do jovem Nero. Além disso, também é neste contexto que o cristianismo surge como um novo movimento filosófico e religioso, cuja matriz na religião judaica da Palestina, não o impediu de romper as fronteiras internas e se tornar predominante nas regiões da diáspora judaica. Paulo de Tarso é o principal responsável por lançar mão da realidade integrada do Mediterrâneo romano e expandir o cristianismo para outras regiões. Nesta pesquisa, pretendemos analisar, comparativamente, dois corpora documentais da Antiguidade Romana, as Cartas de Sêneca a Lucílio e a Carta de Paulo aos Romanos, de modo a compreender a moralidade marcante do que conhecemos como cristianismo paulino. Utilizaremos como metodologia para a análise destes documentos a História Comparada, tal como desenvolvida por Marc Bloch em seu artigo Para uma história comparada das sociedades europeias. Por se tratar de uma documentação literária, utilizaremos como metodologia de leitura o aparato teórico-metodológico da Análise do Discurso francesa, desenvolvida por Dominique Mainguenau e Patrick Charaudeau.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de HistóriaCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA ANTIGA E MEDIEVALHistória antigaEstoicismoCristianismoA moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17013/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALIFBonze.pdfIFBonze.pdfapplication/pdf656612http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17013/1/IFBonze.pdf0fe17fa25c8bc5e374bfc988dc655f96MD5111422/170132023-11-30 00:04:49.562oai:pantheon.ufrj.br:11422/17013TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:04:49Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílio
title A moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílio
spellingShingle A moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílio
Bonze, Ian Ferreira
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA ANTIGA E MEDIEVAL
História antiga
Estoicismo
Cristianismo
title_short A moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílio
title_full A moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílio
title_fullStr A moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílio
title_full_unstemmed A moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílio
title_sort A moral estoica no cristianismo do século I d.C.: uma análise comparada da carta de Paulo aos romanos e das cartas de Sêneca a Lucílio
author Bonze, Ian Ferreira
author_facet Bonze, Ian Ferreira
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7435708597168462
dc.contributor.author.fl_str_mv Bonze, Ian Ferreira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gaia, Deivid Valério
contributor_str_mv Gaia, Deivid Valério
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA ANTIGA E MEDIEVAL
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA ANTIGA E MEDIEVAL
História antiga
Estoicismo
Cristianismo
dc.subject.por.fl_str_mv História antiga
Estoicismo
Cristianismo
description A conquista romana da Grécia, após o fim da Segunda Guerra Púnica (218-201 a.C.), possibilitou um encontro mais direto entre a cultura romana e a cultura helenística. Tal encontro, somado ao processo de integração do Mediterrâneo, garantiu o surgimento de novas possibilidades de interação no território sob o domínio romano. Diversas culturas atravessavam, via estradas ou pelo mar, de uma ponta a outra do Mediterrâneo, e, a partir do encontro com outros fenômenos culturais, poderiam existir paralelamente, realizando um processo de influência mútua de culturas. Dessa forma, cada cultura não se modificava, por processos de hibridização, crioulização, métissage etc., mas se mantinha, lado a lado, com as demais. É neste processo que o estoicismo ganha espaço no Mediterrâneo romano e se torna a principal filosofia em circulação na passagem da República para o Império Romano, chegando a se tornar a principal ferramenta de ensino a um jovem imperador, tal como a história de Sêneca como preceptor do jovem Nero. Além disso, também é neste contexto que o cristianismo surge como um novo movimento filosófico e religioso, cuja matriz na religião judaica da Palestina, não o impediu de romper as fronteiras internas e se tornar predominante nas regiões da diáspora judaica. Paulo de Tarso é o principal responsável por lançar mão da realidade integrada do Mediterrâneo romano e expandir o cristianismo para outras regiões. Nesta pesquisa, pretendemos analisar, comparativamente, dois corpora documentais da Antiguidade Romana, as Cartas de Sêneca a Lucílio e a Carta de Paulo aos Romanos, de modo a compreender a moralidade marcante do que conhecemos como cristianismo paulino. Utilizaremos como metodologia para a análise destes documentos a História Comparada, tal como desenvolvida por Marc Bloch em seu artigo Para uma história comparada das sociedades europeias. Por se tratar de uma documentação literária, utilizaremos como metodologia de leitura o aparato teórico-metodológico da Análise do Discurso francesa, desenvolvida por Dominique Mainguenau e Patrick Charaudeau.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-05-27T14:48:11Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:04:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/17013
url http://hdl.handle.net/11422/17013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de História
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17013/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17013/1/IFBonze.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
0fe17fa25c8bc5e374bfc988dc655f96
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097248886390784