Potencial farmacológico de Kielmeyera membranacea no sistema cardiovascular: investigação da atividade vasodilatadora do extrato etanólico de folhas e frações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paes, Bruno Meirelles
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20957
Resumo: As doenças cardiovasculares são responsáveis por mais de 16 milhões de óbitos por ano em todo o mundo, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) o mais prevalente fator de risco para estas enfermidades. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar o mecanismo de ação do efeito vasodilatador do extrato etanólico das folhas da planta Kielmeyera membranacea, bem como o efeito vasodilatador provocado pelas frações desta planta encontrada na Restinga de Jurubatiba. A atividade vasodilatadora do extrato e das frações (em acetato de etila, diclorometano, butanólica, hexânica e aquosa) foi investigada em aortas isoladas de ratos Wistar machos (220-280 g) e preparados para registro de tensão isométrica. A contratura do músculo liso vascular foi induzida com 10 µM de fenilefrina, seguida da exposição a concentrações cumulativas do extrato ou frações (1-100 μg/mL). Foram utilizados anéis de aorta com e sem endotélio. Para investigação do mecanismo de ação, aortas com endotélio foram pré-tratadas durante 15 minutos com L-NAME (100 μM) ou ODQ (10 μM). Todos os protocolos experimentais foram aprovados pela CEUA/CCS-UFRJ, sob protocolo MACAÉ01. O extrato etanólico de K. membranacea provocou relaxamento de forma dependente da concentração em aortas com endotélio, com efeito máximo de 70,5±8,0% observado na concentração de 30 µg/mL (P<0,05, n=6). A concentração do extrato necessária para inibir em 50% a contratura máxima induzida pela fenilefrina foi (CI 50 ) 3,2±0,2 µg/mL. A remoção do endotélio inibiu completamente o efeito vasodilatador do extrato, assim como o pré-tratamento com L-NAME e ODQ. As frações diclorometânica, em acetato de etila e butanólica, na concentração de 30 µg/mL, provocaram relaxamento de 7,5±1,8; 79,1±5,0 e 83,9±1,4% (P<0,05, n=4-5) em aortas com endotélio, respectivamente. A fração hexânica não alterou significativamente a contratilidade do músculo liso vascular. A fração butanólica (CI 50 = 1,7±0,4 μg/mL; P<0,05) foi mais potente que as outras frações (CI 50 fração diclorometânica= 67,3±0,7 μg/mL; CI 50 fração acetato de etila = 11,3±2,3 μg/mL) e que o extrato bruto. Portanto, o extrato etanólico de folhas de K. membranacea provoca intenso relaxamento vascular dependente de endotélio e substâncias bioativas presentes na fração em acetato de etila e, principalmente, na fração butanólica parecem ser responsáveis pelo efeito vasodilatador do extrato bruto. O efeito vasodilatador é dependente do endotélio e parece ser mediado pela via NO/GMPc.
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