Avaliação do potencial da mistura de macrófitas aquáticas para produção de etanol de segunda geração via rota química

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pontes, Camila Santiago Leal
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Silva, Caroline dos Santos
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/15566
Resumo: A dependência universal dos combustíveis fósseis tem se mostrado problemática por uma série de motivos que passam pelo iminente esgotamento das reservas conhecidas destes combustíveis, o grave impacto que sua extração e utilização geram no meio ambiente e até mesmo questões político-econômicas. Diante deste cenário, o uso de combustíveis de origem renovável vem se mostrando uma realidade cada vez mais presente no mundo. No Brasil, este cenário já está bem estabelecido e desde a década de 70 o país figura entre os líderes na fabricação de etanol de primeira e segunda geração. São muitos os estudos que tem por objetivo investigar novas tecnologias para fabricação de etanol. Sendo a matéria-prima um dos fatores que representa boa parte do custo do processo, é de extrema importância a busca de biomassas de baixo custo que possam ser utilizadas na obtenção do etanol. As biomassas lignocelulósicas tem sido o foco neste sentido e as macrófitas aquáticas se apresentam como uma alternativa pela sua grande disponibilidade. Neste contexto, este trabalho avaliou o potencial de uma mistura de macrófitas aquáticas, fornecida pela hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Jupiá), como matéria-prima para produção de etanol de segunda geração via rota química. Foi feita a hidrólise ácida da biomassa para remoção da fração hemicelulósica e extração dos açúcares fermentescíveis; seguida da deslignificação pela hidrólise básica da celulignina e logo depois e hidrólise ácida da celulose para extração dos monômeros (açúcares). A etapa seguinte foi a fermentação dos hidrolisados obtidos em cada etapa, avaliando-se meios com 25%, 50% e 75% de hidrolisado. Nos melhores cenários obteve-se 16,5g/L de etanol a partir do hidrolisado hemicelulósico e 14,3g/L de etanol a partir do hidrolisado celulósico. Não foram avaliadas as condições otimizadas para este processo, sendo possível obter nestas condições, em escala de laboratório, 4,9kg de etanol para cada tonelada da mistura de macrófitas utilizada.
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