O movimento e a mistura: o Manguebeat e os usos do híbridismo na cultura pernambucana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/17075 |
Resumo: | Neste estudo, realiza-se um estudo comparado baseado nos comentários realizados nos últimos anos sobre o Manguebeat, fenômeno cultural pernambucano iniciado na década de 1990. Considerando-se os enunciados da mídia, da academia, dos criadores do fenômeno e de outros componentes da cena de Pernambuco identificou-se a associação do conceito de hibridismo ao fenômeno pernambucano. Estabeleceu-se então o objetivo de compreender as posições que o hibridismo ocupou no discurso sobre o Manguebeat desde a sua criação até a atualidade onde novos agentes entram na cena propondo novas representações e identificações. Para tal, a análise comparada foi norteada pelos recentes estudos sobre a multiculturalidade, cultura popular, identidade cultural, modernidade tardia, e o pós-colonial. Os resultados obtidos permitem avaliar um panorama no qual o hibridismo sofreu um deslocamento: inicialmente operado como instrumento estratégico na redefinição do popular pernambucano, o híbrido como estética hegemônica da cena do estado passou a funcionar como obstáculo à realização da diferença em seu interior. |
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