Avaliação do processo de separação de ar para obtenção de oxigênio

• Autor(a) principal: Marinho, Ive Carvalho de Mattos
• Data de Publicação: 2012
• Outros Autores: Rodrigues, Ricardo Santos
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20427
• topic: Oxigênio; Análise de riscos; CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES INDUSTRIAIS E EQUIPAMENTOS PARA ENGENHARIA QUIMICA::OPERACOES DE SEPARACAO E MISTURA

O processo de obtenção de oxigênio nas Unidades de Separação de Ar (ASU) vem sendo estudado por mais de 100 anos, desde sua descoberta por Carl von Linde e, apesar do desenvolvimento de processos alternativos, continua a ser o mais utilizado pelas indústrias produtoras de oxigênio e nitrogênio. O oxigênio e nitrogênio estão entre as commodities químicas mais produzidas no mundo (SILVA, 2009), sendo o oxigênio a maior commodity da química mundial, com mercado anual superior a 2 bilhões de dólares (FIGUEIREDO, 2008). Foi realizada uma avaliação dos riscos e perigos presentes empregando técnica de APR (Análise Preliminar de Risco), onde foram analisados oito cenários e medidas para detecção ou proteção foram sugeridas. As simulações da coluna dupla de destilação de ar,foram feitas de acordo com a Análise Preliminar de Risco, para verificação das condições operacionais das mesmas, assim como da segurança do processo em diferentes cenários de poluição atmosférica. A simulação do processo de obtenção de oxigênio de alta pureza (especificação 99,99% em volume) foi realizada empregando o software Unisim/Honeywell, com a avaliação do comportamento da coluna dupla de destilação em relação a diferentes concentrações dos poluentes presentes na corrente de alimentação do processo. A presença de contaminantes na corrente de alimentação da ASU modifica a pureza do produto final. Através das simulações foi possível perceber que o acúmulo de hidrocarbonetos ficou abaixo do limite de segurança. Verifica-se que o acúmulo de contaminantes acima LII (limite inferior de solubilidade) deve ocorrer apenas em casos extremos. Contudo verificou-se que dióxido de carbono acumulou acima de seu limite de solubilidade o que pode causar entupimentos dos passes do trocador levando ao acúmulo de hidrocarbonetos.