Geochemical precipitation in evaporitic/hypersaline environments –the case of coastal solar saltworks of Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Diógenes Félix da Silva
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: da Silva, Diego Emanoel Moreira, Souza, Ana Caroline Damasceno, Saldanha, Denise Santos, Lillebø, Ana Isabel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Geociências do Nordeste
Texto Completo: https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/13973
Resumo: As salinas têm sido utilizadas pelo homem há milênios, sendo compostas por uma série de tanques rasos e interconectados, nos quais a água do mar/estuário é captada e transferida de um tanque para outro por gravidade ou por bombeamento, onde a produção do sal se dá a partir da saturação e precipitação dos sais por evaporação solar. Objetivou-se identificar e descrever o processo de deposição e formação de sais em ambientes evaporíticos artificiais (salinas solares) do Brasil. Verificou-se que a precipitação de sais nas salinas incluiu os compostos menos solúveis na base para o mais solúvel na parte superior da sequência, na seguinte ordem: carbonatos (CaCO3), gipsita (CaSO42H2O), halita (NaCl), sais de potássio - silvinita (sistema NaCl-KCl), e magnésio - biscofita (MgCl2.6H2O). Os carbonatos precipitam-se em salinidades em torno de 50 a 80gL-1, seguidos dos sulfatos, que precipitam-se gradativamente ao longo dos evaporadores da salina, até atingir seu máximo de precipitação entre 150 e 160gL-1. As maiores quantidades de cristais de halita são formadas quando a concentração total da salinidade atingiu um valor acima de 240gL-1. A variação e sequência de deposição evaporítica nas salinas apresentam limites diferentes de dissolução no ambiente, vindo a precipitar-se quando atingem saturações máximas.
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spelling Geochemical precipitation in evaporitic/hypersaline environments –the case of coastal solar saltworks of BrazilPrecipitação Geoquímica em Ambientes Evaporíticos/Hipersalinos – o caso das Salinas Solares do BrasilAs salinas têm sido utilizadas pelo homem há milênios, sendo compostas por uma série de tanques rasos e interconectados, nos quais a água do mar/estuário é captada e transferida de um tanque para outro por gravidade ou por bombeamento, onde a produção do sal se dá a partir da saturação e precipitação dos sais por evaporação solar. Objetivou-se identificar e descrever o processo de deposição e formação de sais em ambientes evaporíticos artificiais (salinas solares) do Brasil. Verificou-se que a precipitação de sais nas salinas incluiu os compostos menos solúveis na base para o mais solúvel na parte superior da sequência, na seguinte ordem: carbonatos (CaCO3), gipsita (CaSO42H2O), halita (NaCl), sais de potássio - silvinita (sistema NaCl-KCl), e magnésio - biscofita (MgCl2.6H2O). Os carbonatos precipitam-se em salinidades em torno de 50 a 80gL-1, seguidos dos sulfatos, que precipitam-se gradativamente ao longo dos evaporadores da salina, até atingir seu máximo de precipitação entre 150 e 160gL-1. As maiores quantidades de cristais de halita são formadas quando a concentração total da salinidade atingiu um valor acima de 240gL-1. A variação e sequência de deposição evaporítica nas salinas apresentam limites diferentes de dissolução no ambiente, vindo a precipitar-se quando atingem saturações máximas.Universidade Federal do Rio Grande do Norte2018-07-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/1397310.21680/2447-3359.2018v4n1ID13973Revista de Geociências do Nordeste; v. 4 n. 1 (2018); 58-702447-335910.21680/2447-3359.2018v4n1reponame:Revista de Geociências do Nordesteinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/13973/9801Copyright (c) 2018 Revista de Geociências do Nordesteinfo:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Diógenes Félix da Silvada Silva, Diego Emanoel MoreiraSouza, Ana Caroline DamascenoSaldanha, Denise SantosLillebø, Ana Isabel2021-11-23T12:18:31Zoai:periodicos.ufrn.br:article/13973Revistahttps://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/indexPUBhttps://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/oairegneufrn@gmail.com || periodicos@bczm.ufrn.br2447-33592447-3359opendoar:2021-11-23T12:18:31Revista de Geociências do Nordeste - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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